Mas eu não tenho nenhum problema que o Alexandre Pinto da Costa faça negócios com o Porto, desde que os interesses do Porto sejam precavidos.
(...)
Com o Alexandre Pinto da Costa?
A prioridade é sempre essa... servir os interesses do FC Porto!
No nosso estado de direito, claro que podem mentir, mas nesse mesmo estado de direito, se as provas forem inequívocas e irrefutáveis, o indivíduo pode mentir a vontade que o veredicto será sempre o mesmo, "não sei se sabes qual é.."!
E sim, qualquer mentecapto percebe que os negócios foram feitos diretamente com a Energy Soccer. Penso que isso é claro, até para os mentecapto. Estamos de acordo.
Isso de provas "inequívocas e irrefutáveis", é uma "bela faca de 2 legumes" em Tribunal...
Muitas vezes numa sentença, além do Direito, prevalece o bom-senso e as regras da experiência comum.
Por isso não falei em "verecditos".
Não deixa de ser curioso que tenhas mordido o anzol jurídico, como se o nepotismo latente de PDC em relação ao seu filho no FC Porto por si só configurasse algum tipo de crime...
No caso da atividade de Alexandre PDC, com ou sem as ditas "provas", é bastante fácil juntar os dados todos que são públicos, e perceber que PDC sabia muito bem o que dizia ontem quando faltou à verdade afirmando: " Hoje (Alexandre PDC) na sua atividade (...) Não faz negócios connosco, nem pode fazer".
O que eu e muitos outros portistas com 2 dedos de testa - felizmente, cada vez mais - vão encaixando, é que não gostam de ver o FC Porto servir de entreposto comercial para quaisquer tipos de favorecimento negocial, enriquecimento pessoal, ou interesses de outra ordem que não aqueles que deveriam coincidir unica e exclusivamente com os do FC Porto.
São sobejamente conhecidos os negócios através dos quais, de forma mais ou menos indireta, Alexandre PDC teve intervenção no FC Porto, seja envolvendo a Energy Soccer, a PP Sports, a IG Teams & Players ou para citar o exemplo mais recente a Mnmsports... alguns deles de enquadramento muito pouco explicável.
Não deixa de ser impressionante a quantidade de negócios, alguns de cariz muito duvidoso na relação performance desportiva/necessidade de plantel/gestão de orçamento, que Alexandre PDC tem intermediado , que em nada beneficiam o FC Porto.
Assim de repente lembro-me da chegada de Sami e Gonçalo Brandão, por exemplo.
Mais recentemente, e aqui apenas a fazer fé no que foi noticiado: Carraça, Taremi ou Cláudio Ramos, por exemplo.
Recordo-me também da forma como indiretamente Alexandre PDC esteve envolvido no empréstimo de Rolando, nas transferências de Carlos Eduardo, Christian Atsu, Álvaro Pereira, Frederico Varela... enfim, tudo negócios que jamais teriam acontecido sem que Alexandre Pinto da Costa tivesse tido algum tipo de intervenção... alguém duvida?
Este comportamento é a meu ver, a todos os títulos, vergonhoso, ou nas modestas palavras, bem medidas, do Dr. Angelino Ferreira depois de abandonar o FC Porto:
A SAD pagou no último triénio €465 mil de comissões à Energy Soccer, sociedade de Alexandre Pinto da Costa. É uma relação eticamente aceitável?
É uma situação que levanta questões de ética. Era preferível que tal não acontecesse, pois trata-se de uma sociedade desportiva pública, cotada em bolsa, que obedece a determinados comportamentos de governação.
Pinto da Costa deu muito ao clube.
Fez do FC Porto aquilo que ele é hoje, com dimensão internacional, e uma identidade de orgulho profundo, uma mentalidade vencedora e de ambição desmedida mesmo perante a maior adversidade.
Mas nunca me permitirei confundir gratidão com a exigência e ambição da elevadíssima fasquia que o próprio, em tempos, colocou no FC Porto.
Guardo para mim muito claro que os sucessivos episódios da novela "Xaninho" no FC Porto, defeso atrás de defeso, são porventura um dos grandes sinais que a liderança que PDC implantou no clube, ganhou bicho... está podre.