Zaidu Sanusi

Zaidu 12

Zaidu

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J | [Ka!s3r^].

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  • Alfredo Quintana
Também nisto? Pá não pode ser...tudo na vida é relação de opressor e oprimido? Isto é exasperante.

Pá, rir-se de nós próprios é meio caminho andado para se viver melhor...se uma piada for feita por muçulmanos q goze como os ocidentais se vestem qual o mal? Qual? Uma piada q brinque com as nossas idiossincrasias e maneirismos, qual o problema?

Sofremos todos de tal imaturidade emocional?

Repara e isto indirectamente! "Pode ser interpretado"!...Epa...é a p*ta da loucura!
Bom, cuidado com esta última frase...as prostitutas e os loucos podem sentir-se incomodados.

Kaiser evidente q já estou a derivar mas...epa...não pode ser, isto é próprio de igreja, evangelho, orwelliana tendência do thought crime...é o neofascismo vigente.

Um tendência troglodita de certos sectores de reeducar tudo e todos porque nada existe para além do opressor e oprimido.

Gosto de te ler...mas isto não..
Sim, rirmo-nos de nós próprios é um exercício saudável.

... e no entanto não nos estamos a rir de nós próprios mais sim de Zaidu e precisamente pelos seus trajes típicos, que de pronto associamos a "professores bambos". A piada feita reside precisamente nesse estereótipo. Curioso, não é?

Que continuem a fazer "piadas" do género, se acham piada. Não pretendo proibi-las. Pessoalmente não gosto, apenas dei nota disso.
 
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Miguel Alexandre

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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Sim, rirmo-nos de nós próprios é um exercício saudável.

... e no entanto não nos estamos a rir de nós próprios mais sim de Zaidu e precisamente pelos seus trajes típicos, que de pronto associamos a "professores bambos". A piada feita reside precisamente nesse estereótipo. Curioso, não é?
"...se uma piada for feita por muçulmanos q goze como os ocidentais se vestem qual o mal? Qual? Uma piada q brinque com as nossas idiossincrasias e maneirismos, qual o problema?"
 

jaco250

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1 Dezembro 2015
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  • Reinaldo Teles
  • Pinto da Costa
Já estou a ver que o vencedor é o Zaidu, o topico do Marega acabou e agora vêm para este.

E se o Zaidu sai eu já sei qual é o senhor que se segue, vocês são muito previsiveis....

É triste ver aqui alguns com tanto ano de casa e não perceberem que o FCP teve um calendario que mais nenhuma equipa em PT teve e que alguns jogadores jogaram até rebentar, que é o caso do Zaidu. Mas nem vou continuar o assunto porque não adianta debater com quem só quer andar aqui a mandar postas.
 

J | [Ka!s3r^].

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  • Alfredo Quintana
"...se uma piada for feita por muçulmanos q goze como os ocidentais se vestem qual o mal? Qual? Uma piada q brinque com as nossas idiossincrasias e maneirismos, qual o problema?"
Caríssimo, para quê criar um caso hipotético quando temos este concreto. Sendo uma pessoa inteligente, depreendo que consiga colocar-se na posição de alguém que envergue a sua indumentária por motivações culturais, religiosas, identitárias, ... as que forem, e que seja capaz de admitir a possibilidade de o visado não ficar particularmente satisfeito com a pirraça. Uso estas roupas por esta ocasião importante ou por ser a norma (porque não, sê-la-á em muitas comunidades... ), tal como milhões de outras pessoas, e sou caricaturalmente visto como um bruxo. Deve colocar a possibilidade de poder haver algum mal. Não para os que acham piada, claro.

Porque se apresenta Zaidu como "Professor Zaidu, Grande médium vidente blá blá blá... "? É pela roupa? Por ser africano? Pela cor da pele? Pelo nome? Por tudo, pelo "boneco"? A piada não tem que ver com idiossincrasias e maneirismos (nada se apura quanto isso pela imagem), mas sim com os atributos pessoais, de natureza biológica e cultural, que são identificáveis na fotografia. É mesmo pelo "boneco". ... Não é o meu tipo de humor, confesso.

Depende da piada, depende do que estiver em causa, depende de qual for o gozo. Uma coisa é vestir mal e gozar alguém por ser ou pretensamente ser um maltrapilho, outra, por exemplo, é pegar em roupas com significados relevantes e reduzi-las às imagens mais primárias que vêm à cabeça. Se um muçulmano, um judeu, um hindu... resolver arriscar uma piada digamos... "pouco sofisticada"... sobre os valores religiosos de um cristão, não é legitimo que este se sinta ofendido? E que alguém diga... pois, isto pode ter graça para uns, mas outros poderão interpretar a coisa de outro modo... ?

Mas repare que apenas expressei as minhas reservas quanto ao bom gosto da associação e ao mérito da piada, achando-a algo insensível. E, pior ainda, desprovida de piada, acrescento. Não ando a pedir para que seja censurada. Longe de mim. Por outro lado, também não virá mal ao mundo por abordar esta perspectiva. Julgo que me é legítimo fazê-lo.

Até o humor se adapta aos valores do tempo. Por incorporá-los e ser deles expressão. Há certos temas e piadas que se ouvem menos, embora a natureza do humor permita ampla liberdade de expressão. Por recorrer a estereótipos, caricaturas, preconceitos, reduções ou generalizações... umas mais inofensivas, outras mais negativas... acaba por suscitar polémicas. O humor tem enorme potencial ofensivo e ofenderá sempre alguma sensibilidade. Por vezes a ponto de cair em desuso, sendo efectivamente alvo de censura social (o que revela que nem tudo é aceitável mesmo sob o chapéu do humor). Noutras é tolerado. Em todo o caso, é natural que tudo seja discutido. Também não nos podemos alhear por completo, encolher os ombros perante tudo e limitarmo-nos a dizer... é apenas uma piada, independentemente do conteúdo.

Sobre o entorno politiqueiro... não me alistei na polícia da língua e dos costumes nem faço planos de tal. Existem actual e efectivamente, entre certos sectores ligados a temas e activismos sociais, tendências extremadas e de fechamento social. Que, a meu ver, hostilizam e afastam ao invés de aproximar. Não simpatizo. Tão pouco simpatizo com quem rasga as vestes contra o "politicamente correcto" ou enche a boca com os "marxismos culturais" e outra bobeiras do género. As palavras que usamos, as imagens a que recorremos... não são inócuas, veiculam valores, ideias, concepções do mundo... e nada se perde em ponderá-las. Não seria a primeira vez que concluiríamos que esta palavra... que aquela graçola... que isto realmente talvez não seja o mais adequado. Acontece.


... mas pode estar descansado que não pretendo moldar o mundo às minhas percepções nem impor os meus pontos de vista.
 
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  • José Maria Pedroto
Caríssimo, para quê criar um caso hipotético quando temos este concreto. Sendo uma pessoa inteligente, depreendo que consiga colocar-se na posição de alguém que envergue a sua indumentária por motivações culturais, religiosas, identitárias, ... as que forem, e que seja capaz de admitir a possibilidade de o visado não ficar particularmente satisfeito com a pirraça. Uso estas roupas por esta ocasião importante ou por ser a norma (porque não, sê-la-á em muitas comunidades... ), tal como milhões de outras pessoas, e sou caricaturalmente visto como um bruxo. Deve colocar a possibilidade de poder haver algum mal. Não para os que acham piada, claro.

Porque se apresenta Zaidu como "Professor Zaidu, Grande médium vidente blá blá blá... "? É pela roupa? Por ser africano? Pela cor da pele? Pelo nome? Por tudo, pelo "boneco"? A piada não tem que ver com idiossincrasias e maneirismos (nada se apura quanto isso pela imagem), mas sim com os atributos pessoais, de natureza biológica e cultural, que são identificáveis na fotografia. É mesmo pelo "boneco". ... Não é o meu tipo de humor, confesso.

Depende da piada, depende do que estiver em causa, depende de qual for o gozo. Uma coisa é vestir mal e gozar alguém por ser ou pretensamente ser um maltrapilho, outra, por exemplo, é pegar em roupas com significados relevantes e reduzi-las às imagens mais primárias que vêm à cabeça. Se um muçulmano, um judeu, um hindu... resolver arriscar uma piada digamos... "pouco sofisticada"... sobre os valores religiosos de um cristão, não é legitimo que este se sinta ofendido? E que alguém diga... pois, isto pode ter graça para uns, mas outros poderão interpretar a coisa de outro modo... ?

Mas repare que apenas expressei as minhas reservas quanto ao bom gosto da associação e ao mérito da piada, achando-a algo insensível. E, pior ainda, desprovida de piada, acrescento. Não ando a pedir para que seja censurada. Longe de mim. Por outro lado, também não virá mal ao mundo por abordar esta perspectiva. Julgo que me é legítimo fazê-lo.

Até o humor se adapta aos valores do tempo. Por incorporá-los e ser deles expressão. Há certos temas e piadas que se ouvem menos, embora a natureza do humor permita ampla liberdade de expressão. Por recorrer a estereótipos, caricaturas, preconceitos, reduções ou generalizações... umas mais inofensivas, outras mais negativas... acaba por suscitar polémicas. O humor tem enorme potencial ofensivo e ofenderá sempre alguma sensibilidade. Por vezes a ponto de cair em desuso, sendo efectivamente alvo de censura social (o que revela que nem tudo é aceitável mesmo sob o chapéu do humor). Noutras é tolerado. Em todo o caso, é natural que tudo seja discutido. Também não nos podemos alhear por completo, encolher os ombros perante tudo e limitarmo-nos a dizer... é apenas uma piada, independentemente do conteúdo.

Sobre o entorno politiqueiro... não me alistei na polícia da língua e dos costumes nem faço planos de tal. Existem actual e efectivamente, entre certos sectores ligados a temas e activismos sociais, tendências extremadas e de fechamento social. Que, a meu ver, hostilizam e afastam ao invés de aproximar. Não simpatizo. Tão pouco simpatizo com quem rasga as vestes contra o "politicamente correcto" ou enche a boca com os "marxismos culturais" e outra bobeiras do género. As palavras que usamos, as imagens a que recorremos... não são inócuas, veiculam valores, ideias, concepções do mundo... e nada se perde em ponderá-las. Não seria a primeira vez que concluiríamos que esta palavra... que aquela graçola... que isto realmente talvez não seja o mais adequado. Acontece.


... mas pode estar descansado que não pretendo moldar o mundo às minhas percepções nem impor os meus pontos de vista.
É uma caricatura, não dum povo mas dum "ofício".

Sabes...tu precisas de poder ofender outras pessoas no teu processo mental, faz parte de seres livre e não alvo de arrebanhamento de intelecto.
O saneamento do pensamento retira liberdade.

E sim devias dizer q mal tem um muçulmano fazer uma piada sobre um maneirismo próprio da tua cultura porque é a forma de mostrares maturidade em vez de passar a ideia q não te importas de ser alvo mas não queres "alvejar", isso sim seria discriminação.

As diferenças são o sal da vida, sermos todos iguais é um tédio e rir da fragilidade da nossa condição e ao q nos agarramos para nos construir enquanto pessoas é saudável.
O q não é saudável é andarmos sempre aflitos q vamos ser discriminatórios, eu não previlegio ninguém, não me coibo de me rir de mim nem de me quem é próximo nem de quem me é distante.

Podes não achar piada...isso eu entendo...agora numa sociedade q já vive em estado de sítio e q tem o seu novo zeitegeist q é pedir desculpa por tudo o tempo todo perdendo a sua própria noção de ser seria o cúmulo não podermos rir-nos...
E já agora de certa forma somos todos um e rir daquela imagem também é rir de nós próprios.

Mas pronto, discordaremos. No harm done.
 
S

Sidious

Guest
Caríssimo, para quê criar um caso hipotético quando temos este concreto. Sendo uma pessoa inteligente, depreendo que consiga colocar-se na posição de alguém que envergue a sua indumentária por motivações culturais, religiosas, identitárias, ... as que forem, e que seja capaz de admitir a possibilidade de o visado não ficar particularmente satisfeito com a pirraça. Uso estas roupas por esta ocasião importante ou por ser a norma (porque não, sê-la-á em muitas comunidades... ), tal como milhões de outras pessoas, e sou caricaturalmente visto como um bruxo. Deve colocar a possibilidade de poder haver algum mal. Não para os que acham piada, claro.

Porque se apresenta Zaidu como "Professor Zaidu, Grande médium vidente blá blá blá... "? É pela roupa? Por ser africano? Pela cor da pele? Pelo nome? Por tudo, pelo "boneco"? A piada não tem que ver com idiossincrasias e maneirismos (nada se apura quanto isso pela imagem), mas sim com os atributos pessoais, de natureza biológica e cultural, que são identificáveis na fotografia. É mesmo pelo "boneco". ... Não é o meu tipo de humor, confesso.

Depende da piada, depende do que estiver em causa, depende de qual for o gozo. Uma coisa é vestir mal e gozar alguém por ser ou pretensamente ser um maltrapilho, outra, por exemplo, é pegar em roupas com significados relevantes e reduzi-las às imagens mais primárias que vêm à cabeça. Se um muçulmano, um judeu, um hindu... resolver arriscar uma piada digamos... "pouco sofisticada"... sobre os valores religiosos de um cristão, não é legitimo que este se sinta ofendido? E que alguém diga... pois, isto pode ter graça para uns, mas outros poderão interpretar a coisa de outro modo... ?

Mas repare que apenas expressei as minhas reservas quanto ao bom gosto da associação e ao mérito da piada, achando-a algo insensível. E, pior ainda, desprovida de piada, acrescento. Não ando a pedir para que seja censurada. Longe de mim. Por outro lado, também não virá mal ao mundo por abordar esta perspectiva. Julgo que me é legítimo fazê-lo.

Até o humor se adapta aos valores do tempo. Por incorporá-los e ser deles expressão. Há certos temas e piadas que se ouvem menos, embora a natureza do humor permita ampla liberdade de expressão. Por recorrer a estereótipos, caricaturas, preconceitos, reduções ou generalizações... umas mais inofensivas, outras mais negativas... acaba por suscitar polémicas. O humor tem enorme potencial ofensivo e ofenderá sempre alguma sensibilidade. Por vezes a ponto de cair em desuso, sendo efectivamente alvo de censura social (o que revela que nem tudo é aceitável mesmo sob o chapéu do humor). Noutras é tolerado. Em todo o caso, é natural que tudo seja discutido. Também não nos podemos alhear por completo, encolher os ombros perante tudo e limitarmo-nos a dizer... é apenas uma piada, independentemente do conteúdo.

Sobre o entorno politiqueiro... não me alistei na polícia da língua e dos costumes nem faço planos de tal. Existem actual e efectivamente, entre certos sectores ligados a temas e activismos sociais, tendências extremadas e de fechamento social. Que, a meu ver, hostilizam e afastam ao invés de aproximar. Não simpatizo. Tão pouco simpatizo com quem rasga as vestes contra o "politicamente correcto" ou enche a boca com os "marxismos culturais" e outra bobeiras do género. As palavras que usamos, as imagens a que recorremos... não são inócuas, veiculam valores, ideias, concepções do mundo... e nada se perde em ponderá-las. Não seria a primeira vez que concluiríamos que esta palavra... que aquela graçola... que isto realmente talvez não seja o mais adequado. Acontece.


... mas pode estar descansado que não pretendo moldar o mundo às minhas percepções nem impor os meus pontos de vista.
Se não se importa que pergunte, porque não esse ultraje todo quando aqui se gozou com a indumentária do Aboubakar também?
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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É uma caricatura, não dum povo mas dum "ofício".

Sabes...tu precisas de poder ofender outras pessoas no teu processo mental, faz parte de seres livre e não alvo de arrebanhamento de intelecto.
O saneamento do pensamento retira liberdade.

E sim devias dizer q mal tem um muçulmano fazer uma piada sobre um maneirismo próprio da tua cultura porque é a forma de mostrares maturidade em vez de passar a ideia q não te importas de ser alvo mas não queres "alvejar", isso sim seria discriminação.

As diferenças são o sal da vida, sermos todos iguais é um tédio e rir da fragilidade da nossa condição e ao q nos agarramos para nos construir enquanto pessoas é saudável.
O q não é saudável é andarmos sempre aflitos q vamos ser discriminatórios, eu não previlegio ninguém, não me coibo de me rir de mim nem de me quem é próximo nem de quem me é distante.

Podes não achar piada...isso eu entendo...agora numa sociedade q já vive em estado de sítio e q tem o seu novo zeitegeist q é pedir desculpa por tudo o tempo todo perdendo a sua própria noção de ser seria o cúmulo não podermos rir-nos...
E já agora de certa forma somos todos um e rir daquela imagem também é rir de nós próprios.

Mas pronto, discordaremos. No harm done.
Trata-se de uma representação geral de bruxo associada a um determinado tipo de pessoa, também ele caricaturado. Zaidu pura e simplesmente surge de pé, vestido, como milhões de outras pessoas com uma certa pertença religiosa, cultural, ... .

O colega escrevia que é importante ternos a capacidade de rir de nós próprios, de maneirismos, peculiaridades... Não é certo que seja o caso. Rimo-nos do outro que se veste de forma diferente. Rimo-nos precisamente porque o outro se veste de forma diferente. E aparentemente engraçada e como um professor bambo dos classificados. Não é assim tão linear.

Depende sempre da piada. Certamente não pretenderá que todas as piadas são inofensivas ou provêm de um lugar bom. Ou são desinteressadas. Estou seguro de que o colega não profere tudo o que lhe passa pela cabeça e não se sentirá menos livre por isso. Eventualmente nem fará toda e qualquer piada perante qualquer interlocutor. Concordo com parte do que diz acerca das diferenças. Não devemos andar sempre aflitos, sim, nem devemos andar "excessivamente relaxados" e recusar qualquer análise sobre como nos manifestamos, pois podemos mesmo acabar a descriminar.

@Sidious O que se dizia acerca do vestir de Aboubakar? Menorizava-se trajes vincadamente religiosos, culturais... associando-se o jogador a determinadas reladidades sociais, ou gozava-se o estilo pessoal, à imagem do que acontece com Meireles, Bruno Alves, Quaresma... ? Não me recordo. Se a situação foi semelhante, terei naturalmente as mesmas reservas. É assim, há coisas que nos escapam, há visões que vamos modificando ao longo da vida, consciências que vamos adquirindo com a experiência... e é bem possível que no passado não me importasse tanto com determinadas coisas e que hoje tenha menos paciência e condescendência... faz parte.
 
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faugusto1983

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27 Abril 2019
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Porque se apresenta Zaidu como "Professor Zaidu, Grande médium vidente blá blá blá... "? É pela roupa? Por ser africano? Pela cor da pele? Pelo nome? Por tudo, pelo "boneco"? A piada não tem que ver com idiossincrasias e maneirismos (nada se apura quanto isso pela imagem), mas sim com os atributos pessoais, de natureza biológica e cultural, que são identificáveis na fotografia. É mesmo pelo "boneco". ... Não é o meu tipo de humor, confesso.

Depende da piada, depende do que estiver em causa, depende de qual for o gozo. Uma coisa é vestir mal e gozar alguém por ser ou pretensamente ser um maltrapilho, outra, por exemplo, é pegar em roupas com significados relevantes e reduzi-las às imagens mais primárias que vêm à cabeça. Se um muçulmano, um judeu, um hindu... resolver arriscar uma piada digamos... "pouco sofisticada"... sobre os valores religiosos de um cristão, não é legitimo que este se sinta ofendido? E que alguém diga... pois, isto pode ter graça para uns, mas outros poderão interpretar a coisa de outro modo... ?

Mas repare que apenas expressei as minhas reservas quanto ao bom gosto da associação e ao mérito da piada, achando-a algo insensível. E, pior ainda, desprovida de piada, acrescento. Não ando a pedir para que seja censurada. Longe de mim. Por outro lado, também não virá mal ao mundo por abordar esta perspectiva. Julgo que me é legítimo fazê-lo.

Até o humor se adapta aos valores do tempo. Por incorporá-los e ser deles expressão. Há certos temas e piadas que se ouvem menos, embora a natureza do humor permita ampla liberdade de expressão. Por recorrer a estereótipos, caricaturas, preconceitos, reduções ou generalizações... umas mais inofensivas, outras mais negativas... acaba por suscitar polémicas. O humor tem enorme potencial ofensivo e ofenderá sempre alguma sensibilidade. Por vezes a ponto de cair em desuso, sendo efectivamente alvo de censura social (o que revela que nem tudo é aceitável mesmo sob o chapéu do humor). Noutras é tolerado. Em todo o caso, é natural que tudo seja discutido. Também não nos podemos alhear por completo, encolher os ombros perante tudo e limitarmo-nos a dizer... é apenas uma piada, independentemente do conteúdo.

Sobre o entorno politiqueiro... não me alistei na polícia da língua e dos costumes nem faço planos de tal. Existem actual e efectivamente, entre certos sectores ligados a temas e activismos sociais, tendências extremadas e de fechamento social. Que, a meu ver, hostilizam e afastam ao invés de aproximar. Não simpatizo. Tão pouco simpatizo com quem rasga as vestes contra o "politicamente correcto" ou enche a boca com os "marxismos culturais" e outra bobeiras do género. As palavras que usamos, as imagens a que recorremos... não são inócuas, veiculam valores, ideias, concepções do mundo... e nada se perde em ponderá-las. Não seria a primeira vez que concluiríamos que esta palavra... que aquela graçola... que isto realmente talvez não seja o mais adequado. Acontece.


... mas pode estar descansado que não pretendo moldar o mundo às minhas percepções nem impor os meus pontos de vista.
Senhor Manuel Machado, esta livre para o ano?
 

Wetl

Tribuna Presidencial
31 Agosto 2012
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Acho que este ano ainda devemos conseguir vender o Zaidu fruto da CL razoável que fez. Mas não tem nível para o nosso clube. Temos de refundar o stock de laterais.
 

socrates

Tribuna
11 Setembro 2017
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Acho que o Zaidu neste momento não é jogador para NGC mas tb acho que trabalhado não será assim tão mau como o pintam aqui. Tb batiam fortemente no Uribe ´que era caro, velho não têm golo etc e tal e agora já é bom....o futebol é mesmo o momento
 

PortistaNando

Tribuna Presidencial
20 Fevereiro 2017
11,210
12,419
Lamento, mas tem que bazar.
Não serve para um clube como o Futebol Clube do Porto.
Eu também sou esforçado e tal e não jogo lá.
Se fosse só isso era fácil.

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Reações: Dias_21