Partindo do pressuposto que a hipotética venda do DC até ao final de junho seria suficiente para as contas deste ano, o ideal seria que qualquer venda adicional fosse feita a partir de julho, para contar para o próximo exercício.
E devíamos fazê-lo exatamente pelo motivo que apontaste: diminuir a necessidade de vendas em janeiro ou junho de 2024, ao que eu acrescento, aumentando a nossa capacidade negocial...
Contudo, pelo exemplo dos anos anteriores e sendo o próximo, ainda por cima, ano de eleições, não acredito minimamente que haja essa preocupação, bem pelo contrário. Como o treinador também não é de se preocupar com isso e valoriza bastante o Galeno e os restantes jogadores com que conta, acho que vamos voltar ao "só sai pela cláusula" e estourar até ao último cêntimo nas compras, empurrando as vendas até ao limite...
O preocupante é com a venda do Diogo Costa só resta o João Mário para vender da denomeada geração YL.
Porquê a importância desses jogadores? Porque têm 0 ou perto de 0 (alguns podem ter o custo de aquisição igual ao custo rde renovação de contrato) valor no Ativo, gerando desta forma mais valias mais substanciais.
Não descendo a massa salarial, e mantendo a necessidade do mesmo grau ou parecido de + valias financeiras para fechar o Resultado líquido do exercício no verde e não deteriorar mais o nosso working capital teremos de fazer vendas mais substanciais para chegar ao resultado pretendido no Orçamento.
Basicamente corremos o risco de estar a desbaratar plantéis época após época, fruto de não conseguirem conter os custos com o pessoal e os FSE.
É por este tipo de gestão que hipoteca o médio longo prazo e a sustentabilidade do clube, que quando mais depressa o Sr PdC e a sua trupe deixarem o comando da SAD, menor serão as ondas de choque da onda que nos vai bater em cima.
Só me resta louvar a formação do clube (técnicsos e scouts) e SC que adiaram o inevitável e nos deram mais tranquilidade nesse processo.
Se tivéssemos apanhado um Peseiro da vida, e jogadores da formação ao nível de outros anos, ou vendíamos a SAD ou faríamos o maior corte operacional em orçamento dos últimos 40 anos.