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ABOUBAKAR E MARIUS: O ANIVERSÁRIO DOS MENINOS DO COTONSPORT
Ambos deram o salto para a Europa a partir do mesmo clube e estão hoje de parabéns
Aboubakar e Marius celebram, esta terça-feira, mais um ano de vida. São 27 para o camaronês e 21 para o chadiano.
Apesar de percursos bem distintos, até porque a diferença de idades pressupõe carreiras também elas díspares, a verdade é que, curiosamente, os dois tiveram o mesmo ponto de partida para o futebol europeu: o Cotonsport, emblema da Liga dos Camarões.
Foi lá que Aboubakar despertou a cobiça do Valenciennes, em 2010, e foi a partir do mesmo clube que Marius, atalhando caminho, chegou ao FC Porto.
A história de Aboubakar no FC Porto conta-se em 114 capítulos, tantos quanto o número de jogos com a camisola azul e branca. Apesar de atravessar um momento complicado, pela grave lesão sofrida em fase madrugadora da época, o avançado está no top-10 dos jogadores do plantel atual que mais vezes representaram o FC Porto e continua a ser aquele que mais golos festejou: foram 56.
Tudo isto numa história que se divide em duas etapas. Contratado em 2014 ao Lorient, clube que o pescou no Valenciennes, Aboubakar começou por ser alternativa a Jackson Martínez até assumir-se como substituto do colombiano no centro do ataque. Em 2015/16 fez 18 golos pelo FC Porto, mas no ano seguinte foi emprestado ao Besiktas.
A segunda vida no FC Porto escreve-se a letras históricas. Na temporada passada bateu todos os recordes e tornou-se figura incontestável do título azul e branco. Fez 26 golos em 43 jogos. Nunca tinha jogado e marcado tanto numa temporada. Este ano já levava quatro em nove quando, como se disse, viu o trajeto interrompido por uma lesão nos ligamentos do joelho que ainda se encontra a debelar.
Marius, por seu turno, chegou apenas este ano ao FC Porto, como aposta para o futuro. Com vontade de crescer e a natural necessidade de adaptação a um novo meio, o primeiro chadiano da história do FC Porto teve um início de sonho, marcando na estreia, frente ao Desportivo de Chaves no arranque da Liga, mas acabou por jogar mais, essencialmente, na equipa B, palco predileto para desenvolver talentos. Às ordens de Rui Barros, imitou na perfeição os números de Aboubakar: quatro golos em nove jogos, antes de, também ele, sofrer uma lesão. Há coincidências incríveis.
Para os dois, fica a mensagem de parabéns.