Não importa o quão potente é o hardware, mas sim a optimização. O quão eficientemente correm os jogos, independentemente do hardware. Para contruires um PC que corra jogos tão bem como a PS5, tens que comprar hardware superior, e esperar que não tenhas problemas como frametimes inconsistentes.
Para contruires algo equivalente à capacidade da PS5, precisas, no mínimo, de uma placa de 400/500 euros. Juntas o resto e, para jogar jogos AAA casualmente, o PC, simplesmente, não compensa o investimento monetário.
Optimização. A palavra chave de toda a discussão.
Sinto que a malta que é PC master race fan (e já tive esta discussão com mais gente) olha para a concepção de uma consola como a de um PC: tentar colocar o melhor hardware possível numa caixa toda catita.
Esquecem-se completamente que a idealização e desenvolvimento de uma consola leva 3/4 anos pois há um enorme trabalho por parte de engenheiros de topo na área para tirar o máximo partido do hardware disponível.
O pessoal pensa que montar uma PS5 é ir ao Novo Atalho, comprar a melhor gráfica, cpu, ram e encaixar tudo tipo Legos.
Errado. Tudo tão errado.
E depois há sempre aquela parte do sobranceirismo tão típico nos demais: Achar que com 800€ no bolso, site do PC Diga aberto e no espaço de pouco mais de meia hora conseguimos ser mais capazes na montagem duma máquina de jogos do que uma equipa super profissional de engenheiros que estão meia dúzia de anos fechados em laboratórios a trabalhar na criação de uma consola.
Mas o segredo está na optimização. Na conjugação de hardware - muito dele criado exclusivamente para a consola - para exponenciar ao máximo a capacidade da máquina, no software única e exclusivamente criado para aquele propósito, e um sem número de coisas que me foge e sempre fugirá à compreensão.
Uma consola é montada por engenheiros; um PC é, na melhor das hipóteses, por um técnico.