A equipa parece mais sólida e capaz de controlar o jogo sem ceder a iniciativa quando está a ganhar, agora com o Moreirense vai ser um bom teste.
No ataque os jogadores criam muito poucos desequilíbrios, tanto no 1 para 1 como a nível do passe rápido a procurar o lado contrário.
A circulação de bola é muito lenta e com 4 jogadores sempre colados à defesa contrária que acabam por contribuir pouco.
Nota-se que os jogadores estão com pouca confiança e arriscam muito pouco. Ontem o Nehuen teve o lance em que quase marcou e logo a seguir tentou um passe por cima a desmarcar o Martim. Até tinha sempre feito passes simples.
A tática “medricas” não está a ajudar mas um jogador do Porto tem que arriscar muito mais.
Ontem quantas vezes o Martim e o Galeno encaram o defesa contrário e tentaram passar?
Quantos vezes um médio ou um defesa tentou virar o jogo com um passe longo?
É preciso mais, a confiança influencia muito no futebol, basta ver o declínio absurdo do Sporting.
O Vitor Bruno tem que dar mais tempo de jogo ao talento que tem no banco: Mora, Ivan Jaime, Gul, Vasco, e sim, Gonçalo Borges. Tirando o Alarcon na B não há mais ninguém para mostrar algo diferente a extremo.
Era importante em Janeiro entrar um extremo desequilibrador, um jovem ou até um emprestado. Um médio mais capaz na construção também, se conseguissem arranjar uma saída para o Grujic.
No entanto, o Vitor Bruno tem que começar a ser menos cagão na gestão do plantel, se não consegue dar soluções aos jogadores tem que os deixar jogar para as descobrirem eles.