Vou traduzir o que ele disse (a minha interpretação):
"Os acontecimentos recentes, nomeadamente a quebra de confiança num elemento da minha equipa técnica, a ingerência na integridade e coesão da mesma sem o meu conhecimento, deixam-me desgastado e desiludido. Sempre me regi pela frontalidade e pela lealdade."
Quebrou a confiança com o Vítor Bruno. A "ingerência" deve referir-se à nova direção do Porto, visto que não faz sentido que um elemento da equipa técnica interferia na integridade e coesão da mesma. Pelo contrário, a alegada tentativa de contratação de VB constitui, para o SC, uma ingerência na integridade e coesão da equipa técnica.
"A demora neste processo, que esbarrou numa renitência em pôr em prática, com quem durante anos manteve o clube na hegemonia do futebol português, um discurso de integridade e transparência legitimado pelos sócios"
Aqui, o Sérgio imputa à direção a responsabilidade pela demora no processo de rescisão, além de acusá-la de não ter a integridade e transparência que AVB e cia. apregoaram durante a campanha eleitoral.
"Foi também por essa mesma lealdade para com as pessoas que me acompanham aqui há mais de 30 anos e pelos sócios do Futebol Clube do Porto, que hoje tomo este passo."
Breve referência a PDC.
"Não será uma quebra de valores e traição de outros que me farão pôr em causa os meus próprios valores e a minha palavra."
Note-se: traição de *outros*. O SC considera que o VB não foi o único a traí-lo.
"Agradeço também à minha equipa técnica, a todo o staff de apoio no Olival e no Dragão. A todos os jogadores que permitiram-nos festejar tantos títulos nestes 7 anos."
Ausência de agradecimento à nova direção.