4 jogos sem conseguir ganhar um vez a Estoril e Arouca é obra.
A falta de controlo emocional da equipa já é antiga e constante.. vão mudando os jogadores e o problema continua; ficará ao critério de cada um encontrar qual o denominador comum.
Quanto à nova discussão sobre qual o tipo de guerrilha urbana ou resistência adoptar, penso que se está a confundir algumas coisas..
Uma coisa é o clube ter uma direção em que os seus líderes juntos não atinjam as várias centenas de anos, estejam actualizados, atentos, não se enganem nos nomes de jogadores, conheçam o quadro de árbitros de cima abaixo, etc etc.
Que o clube tem que ter uma política vigilante e activa desde a primeira jornada e que não ande aos ziguezagues comunicacionais em que na primeira volta é tudo gente séria e que na segunda têm que dar lugar a outros, é óbvio.
Que isto tem de ser, cada vez mais, feito com inteligência e na sombra, as influências trabalham-se no escuro, não à frente das tv's.
Que discursos frágeis como o de ontem só prejudicam o clube e mostram toda a fragilidade/falta de influência do mesmo, é óbvio.
Agora isto tudo não tem nada a ver com querer que a equipa, os jogadores, entrem para cada jogo como se fossem para um combate, esse tempo já passou e isso só iria ajudar quem nos quer fazer mal.
Aliás, boa parte do problema é esse..o descalabro que esta equipa, ano após ano, rapidamente descamba, ao mínimo desaire, já se entranhou no subconsciente dos jogadores..e eles vão mudando e o problema continua.
O clube até pode querer meter isto tudo arder, e em algumas áreas devia, mas o núcleo forte do futebol, a equipa, os jogadores e o seu treinador, deviam estar sempre isolados numa bolha à parte disto.
Os rótulos já foram criados, episódios como o de ontem só ajudam a acentuar mais essa imagem.