Mostrou ser capaz de dar a resposta necessária ao duríssimo golpe sofrido a meio da semana. Depois de um momento tão negativo, impunha-se uma reacção imediata e substancial, boa ao ponto de mitigar a mágoa dos portistas. E um novo revés originaria uma situação muito complicado. Neste contexto, a convincente goleada ao Rio Ave foi o resultado que o Porto e os portistas necessitavam. Saúda-se a opção do treinador por Casillas, regresso naturalmente fundamentado na qualidade do espanhol, não havendo qualquer necessidade de diminuir Sá e as declarações, ponderadas, de SC sobre a troca de guarda-redes revelam tacto e cuidado relativamente ao português. Prova de bom-senso de SC, ele que é associado (algo injustamente, pelo que temos visto) a excessos emocionais que poderiam indiciar outro tipo de abordagem ao problema. Está de parabéns.
Quanto à gestão do plantel
veremos, veremos. A grande maioria dos jogadores tem desempenhado o seu papel, uns com maior destaque, outros de natureza mais secundária, mas, de modo geral, fica a sensação que, a todo o momento, qualquer um dos jogadores pode ser chamado à equipa.
