Na vossa opinião, considerando uma possível ausência do Jonas ou mesmo de uma presença a 90% das suas capacidades, como irá correr a Jumbo?
A abordagem terá de ser necessariamente diferente.
A Jumbo nos últimos 2 anos assumiu sempre as despesas, pois tinha a confiança de que o líder estava em pleno.
Este ano, pelo menos até terem a certeza de como estará irão começar mais à defensiva.
Aliás, até acho que mesmo que, internamente podem saber que o Jonas está a 100% e mesmo assim deixar as despesas da corrida para a Emirates.
A meu ver o mais pressionado para o Tour este ano é claramente o Pogacar. Os restantes não vão chegar ao Tour com uma preparação limpa. Pogacar assumiu o risco de vencer Giro e Tour. Já cumpriu metade do desafio, falta a outra metade.
Por isso mesmo, e atendendo aos percalços de Roglic, Remco e do Jonas, o Tadej é o mais pressionado.
Creio que a Jumbo terá a capacidade de gerir isto. Para além do Jonas temos a incógnita WVA, também ele muito importante na manobra da equipa.
São muitos se's a três semanas do inicio do Tour.