É tão apoiada pelo sistema que o Santos Silva debatia com o Ventura como se fosse um deputado do PS. Santos Silva é mais sistema que o sistema. Se o sistema tivesse uma cara Santos Silva seria a impersonacao perfeita. E não me parece que estivesse ao lado do Ventura.
Para saber como a saúde e a educação estão não é preciso gráficos. Não é preciso estar a dizer mal por dizer. Basta ver assiduamente os telejornais. Ou então ir a uma urgência ou levar os filhos para o trabalho porque não houve escola.Quando o objetivo é dizer mal por dizer, não se percebem as causas, não se percebem sequer os resultados, o importante é criticar, porque existem eleições no horizonte.
PISA 2022: queda “sem precedentes” nas médias dos alunos da OCDE. Portugal acompanha trambolhão
As razões para a maior descida de média na história do PISA são mais antigas do que o covid. Mas a pandemia ajudou. Directores defendem que sistema educativo precisa de ser repensado “com urgência”.www.publico.pt
Na Alemanha, bateram-se todos os recordes negativos.
PISA-Zeugnis für Deutschland: So schlecht wie nie zuvor
Die neue weltweite PISA-Studie liegt vor. In Deutschland haben die Schülerinnen und Schüler im Alter von 15 Jahren so schlecht abgeschnitten wie noch nie zuvor. Welche Rolle spielt bei der Entwicklung die Corona-Pandemie?www.ndr.de
Sou do tempo de estar 24h à espera nas urgências com um braço partido em 3 lugares, porque não havia técnico para operar o raio X. E era o Cavaco o primeiro-ministro, a mesma múmia que agora ressuscitou para dizer que afinal o Portugal dele era perfeito e que esse país foi destruído nos últimos 8 anos.
Não sou apologista da crítica fácil. Quem faz disto a sua forma de fazer política, transmite a mensagem de que não sabe mais, nem tem soluções, portanto aborda a forma mais fácil e preguiçosa de encarar a problemática.
Resolvia-te o problema da saúde em 4 passos. Porque o problema da saúde em Portugal é uma coisa chamada "Ordem dos Médicos".
O problema da saúde em. Portugal é porque cada vez tens mais pessoas a irem ao serviço público por uma razão simples...porque cada vez tens mais pessoas.
Ninguém quer olhar para números mas vão ter que acabar por olhar.
Não há saúde, educação, habitação etc. que aguente estes números.
Estão escondidos, ninguém quer falar neles mas vão ter que falar.
Onde Eu moro em 7 ou 8 anos a população aumentou drasticamente (e já não era pequena) e não foi com de gente endinheirada, não, foi com gente aflita que como qualquer ser humano precisa de habitaçao, saúde, escolas, etc.
Ninguém pensa o país. Só picam o ponto.
Como é que resolvias o problema da saúde ? Obrigavas os médicos a fazer mais horas extras que as que já fazem ? Acho que ninguém em nenhum trabalho é obrigado por lei a fazer horas extras sequer.
O governo tem é de pegar no bom dinheirinho que cobra de impostos e deixar-se de TAPs e outras do genero e logo terá dinheiro para pagar em condições aos seus funcionários.
My man...que comentário arriscado. A quem vive num Portugal alternativo, o que estás a dizer não lhe soa a nada.
Nem um país rico aguentaria ... quanto mais Portugal. Deixa colapsar.
Precisamos de números. Até para podermos ser solidários e humanos (que temos o dever de ser) precisamos de números.
Caso contrário somos uma fraude passada a todos.
O Ministro da Educação que andou estes anos a negar a reposição do tempo de serviço dos profs, agora diz que apoia essa reposição num futuro governo de PNS. Depois perguntam qual a razão da falta de credibilidade dos politicos
O problema da saude tem a mesma causa que todos os problemas deste país. Má organização e má utilização dos recursos públicos.
Solucão? Despejar mais e mais no orçamento para saude a cada ano que passa. Isso ou obrigar os médicos a fazer ainda mais horas extra.
Uma coisa eu sei. Hospitais de Braga e de Loures eram dos melhores do país, desde que terminaram as PPP que até já fins de semana com urgências fechadas há.
Melhor utilização dos recursos.
Outro aspeto obvio é a necessidade de capital humano. Não há médicos suficientes para a necessidade do SNS.
Solucão? Despejar mais e mais no orçamento para saude a cada ano que passa. Isso ou obrigar os médicos a fazer ainda mais horas extra.
Uma coisa eu sei. Hospitais de Braga e de Loures eram dos melhores do país, desde que terminaram as PPP que até já fins de semana com urgências fechadas há.
Melhor utilização dos recursos.
Outro aspeto obvio é a necessidade de capital humano. Não há médicos suficientes para a necessidade do SNS.
Este caso do Marcelo e das gémeas brasileiras é, infelizmente, como todo o país funciona. Portugal é isto, é o país do das cunhas. Não há melhor descrição possível, e vai do mais benigno possível até ao topo das hierarquias. Podem-me dizer que é um pouco assim em todo o lado, e é, mas a cultura da cunha é muito mais forte em Portugal, é património nacional.
Se acabarem com a ordem dos medicos, e obrigarem os medicos a trabalhar de borla talvez as coisas melhorem, mesmo que sem meios e condições de trabalho.
Com que base legal poderiam acabar com a ordem dos médicos ? Ou com outra Ordem qualquer ? Há muita malta que só não são Maduros, porque não os deixamos. A ideologia está lá
Tens quatro circunstâncias que precisam de resolução no SNS. A falta de recursos humanos no presente, a falta de recursos humanos no futuro, a retenção desses recursos e a atratividade geral das carreiras.
É preciso compreender que a Ordem dos Médicos é um lobby que protege os interesses de (alguns) médicos, e não do sistema de saúde no geral.
O primeiro ponto resolve-se com algo que a Ordem rejeita há décadas. Vais buscar os médicos que faltam ao exterior. Atualmente, mais de metade dos profissionais que pedem para trabalhar em Portugal são rejeitados, por vezes coisas tão básicas como (ainda) não saber falar português - falamos em muitos casos de pessoas oriundas de países latinos. É uma contrariedade temporária de fácil resolução e nunca ninguém se lembrou de criar um sistema de integração para ultrapassar internamente este obstáculo em 3 meses?
O segundo resolves com a abertura de mais vagas nas universidades. Não podemos ter universidades a dizer "temos capacidade para abrir X vagas", o Estado a dizer "então vamos abrir X vagas" e a Ordem "Eu sei que somos apenas um órgão consultivo e não temos responsabilidades nesta matéría... Mas se não abrirem só Y vagas, vamos convocar uma greve". Até há 2 anos atrás, tinhas todas as vagas ocupadas e um excedente de procura. Com a crise e as condições de trabalho a se deteriorarem, começas finalmente a ter vagas por preencher, mas isso é uma consequência de um problema maior.
Os restantes dois resolves em conjunto. Uma vez que tenhas os recursos necessários, há que mantê-los no SNS, com uma atualização das tabelas salariais, não só para médicos, mas para enfermeiros (os esquecidos no meio disto tudo, mas que não acabam o curso sem terem propostas do exterior) e técnicos. O excesso de horas deixa de ser uma realidade a partir do momento em que operas as contratações externas, portanto a situação estabiliza, quer a nível salarial, quer a nível laboral.
E a última medida, que é a cereja no topo do bolo para causar a erupção da Ordem: exclusividade. Porque essa estabilidade não será possível, em termos de desenho de mapas de pessoal nos serviços mais pequenos, quando tens a maioria dos recursos com limitações constantes, volume de horas limitadas que sobrecarregam os colegas e situações indesejadas que sabemos acontecerem por parte de profissionais pouco éticos. Dás a escolher: trabalhar num SNS funcional e atrativo, ou ir para o privado.
A reorganização faz-se desta forma. E garanto-te que abres um pé de guerra com a Ordem. Mas deixas um dilema moral para os médicos: Terem um período de convulsão para um SNS organizado e mais atrativo, ou manterem-se fantoches da Ordem e promover a instabilidade. Porque a solução alternativa é simples: Se tiveres debandada de médicos para o privado, agarras no dinheiro que poupas com eles e subcontratas hospitais privados para criar uma rede nacional, pelo menos nas grandes cidades, de urgências, e alocas os recursos que ficaram para o serviço de consultas externas e urgências das unidades mais remotas. Jogas o problema da contratação para o privado e o privado vai-te responder como eu: arranjar recursos lá fora. A Ordem fica a chuchar no dedo, enquanto o SNS ganha estabilidade. Os médicos do privado ficam bem piores que os do público. É um win-win para todos. Exceto para os fantoches...
Ainda há pouco tempo escrevi sobre isso..
É muito bonito não formar médicos em quantidade que o país precisa..pois é, assim mantens as consultas acima dos 75 euros.. não vá o diabo tece-las e daqui a uns anos uma consulta fosse custar 20/30 euros.. concorrência, concorrência..em tudo no país menos na classe que tem que ser super/hiper/mega exclusiva.
Na altura dei o exemplo das padarias, se houvesse metade das existentes atualmente, se calhar os padeiros seriam da classe profissional com melhores salários no país.
A exclusividade é outro problema..e depois como é que os médicos podiam continuar a trabalhar umas horas aqui e ganhar um salário, depois ir trabalhar mais umas horas na clínica X e ganhar outro salário..depois ir ainda fazer uma horas ali ao sitio Y e ganhar outro salário, etc etc.. não pode ser..
Mencionaste e bem os enfermeiros, eles que aguentaram o barco durante a pandemia e que são (eles e as restantes auxiliares) os verdadeiros alicerces do SNS, sempre esquecidos, com salários muito mais baixos, fazem muitas vezes o trabalho deles e de outros.
É muito bonito não formar médicos em quantidade que o país precisa..pois é, assim mantens as consultas acima dos 75 euros.. não vá o diabo tece-las e daqui a uns anos uma consulta fosse custar 20/30 euros.. concorrência, concorrência..em tudo no país menos na classe que tem que ser super/hiper/mega exclusiva.
Na altura dei o exemplo das padarias, se houvesse metade das existentes atualmente, se calhar os padeiros seriam da classe profissional com melhores salários no país.
A exclusividade é outro problema..e depois como é que os médicos podiam continuar a trabalhar umas horas aqui e ganhar um salário, depois ir trabalhar mais umas horas na clínica X e ganhar outro salário..depois ir ainda fazer uma horas ali ao sitio Y e ganhar outro salário, etc etc.. não pode ser..
Mencionaste e bem os enfermeiros, eles que aguentaram o barco durante a pandemia e que são (eles e as restantes auxiliares) os verdadeiros alicerces do SNS, sempre esquecidos, com salários muito mais baixos, fazem muitas vezes o trabalho deles e de outros.
Tudo se resolve se os médicos trabalharem 4.500.000 horas extra.
Portugal tem um conjunto de gente muito inteligente a pensar o país. No governo e na oposição.
A mediocridade intelectual é tão grande que não merecemos mais.
Infelizmente acho que o povo português tem o que sua estupidez merece. Merece este parlamento. Este bofe de gente medíocre.
Mas quantos médicos precisas? Sabes? Não sabes.
E não sabes porque ninguém quer olhar para os números da população e como ela aumentou drasticamente nas grandes áreas metropolitanas.
É preciso olhar com seriedade para os números, a sustentabilidade vem do equilíbrio e não há equilíbrio.
É preciso classe política com um pensamento aprofundado, com coragem, com uma ideia para o país.
Não há.
Está tudo subsidiado a Bruxelas e aos lobbys e a transformar os povos numa fábrica homogeneizada.
É preciso pensar Portugal, uns não assumem que não podem, outros não assumem que não querem.
O actual caminho vai levar a um colapso.
A CTI não serviu para descobriu o melhor sitio para o novo aeroporto do centro, serviu para descobrir o óbvio. Ou seja, ao se perdeu tempo.
Entretanto o amigo PNS:
“O pais só sairá da cepa torta…” apos 8 anos de governo dele.
“Mais vale feito que perfeito”
Isto nem de guião.
Entretanto o amigo PNS:
“O pais só sairá da cepa torta…” apos 8 anos de governo dele.
“Mais vale feito que perfeito”
Isto nem de guião.
Esta é a tanga vendida. Que o problema da saúde é da responsabilidade das instituições médicas.
O aumento de ida ao SNS aumentou exponencialmente nos últimos anos e não fossem os médicos tudo se resolvia, tá bem...
Colocam o povo constantemente a debater em contexto tribal em vez de perceber que a construção social que decorre em Portugal é que tem que ser analisada.