Pinto da Costa:
Sobre a saída de Otávio: "Fizemos uma venda dos direitos de um jogador, o Otávio, para a Arábia Saudita, o clube do Ronaldo. Negócio que, como todos sabem, podia ter saído por 40, não saiu porque não deixei, depois surgiu uma oferta de 60 milhões que não aceitei, porque não queria. Mas, num dia em que, infelizmente, o treinador tinha sido operado, o Otávio veio ter comigo a chorar e dizer que não o podia prejudicar, que era a oportunidade da vida, porque em três anos ia ganhar 45 M€ sem impostos, que é uma coisa que eles lá não sabem o que é, nós cá pagamos por nós e por eles. Tinha prometido quando renovou que não lhe cortaria as pernas, decidir deixá-lo sair. Tínhamos parceiros, um deles um banco brasileiro. Falei com o presidente do banco e disse que tinha a proposta de 60 M€, mas que não aceitei porque iam receber uma pipa de dinheiro. Se estivessem disponíveis para baixar essa percentagem, eu iria pensar. No dia seguinte telefonou a dizer que era preferível receber 12 M€ do que nada. Fizeram um bom negócio."