Palmeiras
0
FC Porto
0
Jun 15, 2025 at 11:00 PM

Qual o vosso estado de espírito para este jogo?

  • Estou confiante de que vamos ganhar

    Votos: 129 34.0%
  • Da forma como andamos a jogar o empate já seria bom

    Votos: 167 44.1%
  • Estou pessimista e acho que vamos perder

    Votos: 83 21.9%

  • Total de eleitores
    379
  • Votação fechada .

Dragão de Aveiro

Arquibancada
10 Janeiro 2021
107
180
Aveiro
Comentário sobre o jogo. É longo mas é muito bem argumentado. A ver e pensar duas vezes antes de escrever certas coisas.

Excelente análise. Também sou da opinião que há coisas positivas a destacar deste jogo. Já se notam alguns principios e formas de jogar, mas para que a coisa funcione, os intérpretes não podem cometer tantos erros individuais. Passes errados constantemente, a 1 ou 2 metros de distância, matam qualquer plano ou sistema de jogo. A nossa primeira fase de construção tem de melhorar e muito mas para isso os jogadores não podem cometer tantos erros básicos.
A verdade é que precisamos claramente de qualidade no plantel. Se por um lado quero continuar a ver o nosso clube nesta competição, por outro já só quero é que a pré-época comece para fazer um reset daquilo que foi a última época e que sejam adquiridos mais reforços que acrescentem qualidade e profundidade ao plantel.
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
30,377
24,214
"Uma mentira dita muitas vezes continua a ser uma mentira

Mesmo que tenha a capacidade de manipular as pessoas, uma mentira dita muitas vezes nunca deixa de ser uma mentira.

Digo isto a propósito da narrativa de que o Palmeiras massacrou o FC Porto no primeiro jogo do Mundial de Clubes. E nem vou entrar em estatísticas, porque elas valem o que valem, mas nem elas mostram uma superioridade avassaladora da equipa brasileira.

Sim, o Palmeiras terminou o jogo por cima. E sim, foram da equipa de Abel Ferreira as mais flagrantes ocasiões de golo, como aquela bola no poste na segunda parte e as três ameaças consecutivas no final da primeira parte que, no fundo, só poderiam ter resultado num golo.

Mas o FC Porto também teve as suas e durante os primeiros 65 minutos as equipas equivaleram-se, com curtos períodos de superioridade de parte a parte até aí. É justo atribuir o estatuto de homem do jogo a Cláudio Ramos, mas Weverton não lhe ficou muito atrás.

João Mário disse não saber que jogo viram os brasileiros
para considerarem que houve um domínio esmagador que só não foi materializado em golos. E eu concordo com ele.

Se ao futebol fosse atribuído um sistema de pontuação semelhante ao do boxe, o FC Porto teria perdido o jogo por pontos, mas resistido nos 12 assaltos. E é por isso, porque o futebol também é (e muito) um ato de resistência, que entendo que o empate acaba por se ajustar.

No Brasil é quase unânime a ideia de que o futebol no país está a anos-luz do europeu, quer pela capacidade de investimento, quer pelo conhecimento de quem lidera a maioria das equipas e que, dizem, está ultrapassado. Sobre a primeira parte, não há muito a fazer; sobre a segunda, há muito!

Mas é por isso que momentos como os que se viram neste domingo no MetLife Stadium, em que o Palmeiras, uma equipa brasileira treinada por um europeu foi melhor – ainda que não tanto como têm dito – do que uma equipa europeia, mesmo que uma que não está no patamar qualitativo e financeiro das melhores, são valorizados como se de uma proeza se tratasse. Sobrevalorizados, diria.

O que remete, que me perdoem adeptos e jornalistas brasileiros, para um complexo de inferioridade. Isso foi palpável quer pelas análises pós-jogo, quer pela forma como os jornalistas canarinhos colocaram perguntas a Abel. Estaria ele orgulhoso por ter «subjugado» - a palavra não é minha! – uma equipa europeia ou frustrado por não ter visto aquele «domínio» ser espelhado por uma vitória?

Está tudo bem. Todos vemos os jogos de forma diferente. Mas não os transportem para o domínio da fantasia. Porque uma mentira dita muitas vezes continua a ser uma mentira.
...
«Era uma vez na América» é um espaço de crónica do jornalista David Marques, enviado-especial do Maisfutebol ao Mundial de Clubes"
In Maisfutebol
 

Psantos123

Bancada central
22 Fevereiro 2025
1,109
716
"Uma mentira dita muitas vezes continua a ser uma mentira

Mesmo que tenha a capacidade de manipular as pessoas, uma mentira dita muitas vezes nunca deixa de ser uma mentira.

Digo isto a propósito da narrativa de que o Palmeiras massacrou o FC Porto no primeiro jogo do Mundial de Clubes. E nem vou entrar em estatísticas, porque elas valem o que valem, mas nem elas mostram uma superioridade avassaladora da equipa brasileira.

Sim, o Palmeiras terminou o jogo por cima. E sim, foram da equipa de Abel Ferreira as mais flagrantes ocasiões de golo, como aquela bola no poste na segunda parte e as três ameaças consecutivas no final da primeira parte que, no fundo, só poderiam ter resultado num golo.

Mas o FC Porto também teve as suas e durante os primeiros 65 minutos as equipas equivaleram-se, com curtos períodos de superioridade de parte a parte até aí. É justo atribuir o estatuto de homem do jogo a Cláudio Ramos, mas Weverton não lhe ficou muito atrás.

João Mário disse não saber que jogo viram os brasileiros
para considerarem que houve um domínio esmagador que só não foi materializado em golos. E eu concordo com ele.

Se ao futebol fosse atribuído um sistema de pontuação semelhante ao do boxe, o FC Porto teria perdido o jogo por pontos, mas resistido nos 12 assaltos. E é por isso, porque o futebol também é (e muito) um ato de resistência, que entendo que o empate acaba por se ajustar.

No Brasil é quase unânime a ideia de que o futebol no país está a anos-luz do europeu, quer pela capacidade de investimento, quer pelo conhecimento de quem lidera a maioria das equipas e que, dizem, está ultrapassado. Sobre a primeira parte, não há muito a fazer; sobre a segunda, há muito!

Mas é por isso que momentos como os que se viram neste domingo no MetLife Stadium, em que o Palmeiras, uma equipa brasileira treinada por um europeu foi melhor – ainda que não tanto como têm dito – do que uma equipa europeia, mesmo que uma que não está no patamar qualitativo e financeiro das melhores, são valorizados como se de uma proeza se tratasse. Sobrevalorizados, diria.

O que remete, que me perdoem adeptos e jornalistas brasileiros, para um complexo de inferioridade. Isso foi palpável quer pelas análises pós-jogo, quer pela forma como os jornalistas canarinhos colocaram perguntas a Abel. Estaria ele orgulhoso por ter «subjugado» - a palavra não é minha! – uma equipa europeia ou frustrado por não ter visto aquele «domínio» ser espelhado por uma vitória?

Está tudo bem. Todos vemos os jogos de forma diferente. Mas não os transportem para o domínio da fantasia. Porque uma mentira dita muitas vezes continua a ser uma mentira.
...
«Era uma vez na América» é um espaço de crónica do jornalista David Marques, enviado-especial do Maisfutebol ao Mundial de Clubes"
In Maisfutebol
Tens razão, mas foda-se, o Palmeiras jogou mais do que nós e teve mais oportunidades!!
 

blue_Dragon

Tribuna Presidencial
28 Junho 2017
10,149
9,297
Com adeptos destes quem é que precisa de inimigos...
Afinal tinha razão ou não em como iamos envergonhar o nosso prestigio mundial?
Tu e os outros 16 que que deram like agora que batam palminhas ao treinador e equipa porque com adeptos mansos como vcs que ainda acreditam no Pai Natal é que o jornalista ainda continua a treinar a equipa.