Acho que já nao ha muitas equipas a jogar no 4 3 3 tradicional e o principal motivo é “trinco”. Ja nao existem fernandos que varrem o meio campo defensivo e mesmo que existisse chegou se à conclusão que ter um trinco so para destruir e que oferce pouco ofensivamente é insuficiente.Não surgiu só agora o tema do 433, eu e muitos outros tocamos neste tema já desde o P. Fonseca e desde o início do SC e sempre que se muda o nosso sistema mais comum. Nunca gostei de sistemas com dois trincos/pivots, sempre me pareceu que ter um único á frente da defesa sempre deu mais estabilidade as equipas e cobertura aos médios que jogam á sua frente para subir com as costas cobertas.
Para mim as equipas que melhor vi jogar, as equipas modelo e em que se percebia bem qual o papel de cada jogador foram as que ganharam as duas UEFAs/Europa L.
O 433 é não só o sistema com que o nosso clube mais se identifica, mas também o jogador português. Só digo para quê inventar ? Não será melhor ter o mesmo sistema em todos os escalões e procurar treinadores que se encaixem ou que tenha essa flexibilidade para se adaptar ? O tema é não só de cultura do clube, mas também de forma a facilitar o planeamento e scouting, que não pode mudar de acordo com as ideias de cada novo treinador. Não sei se tenha toda a razão, mas que faz sentido parece-me que faz.
Tambem acho que temos de ser ousados: fazer o tradicional quando ganhamos 3 ligas em 10 anos e temos o pior plantel dos 3 pode nao chegar para dar a volta.
Eu prefiro que exista um entendimento na filosofia: posse, pressao alta, técnica, defesa subida e se contratem jogadores para esse perfil do que um entendimento apenas no sistema. Como já foi referido, nao vejo nenhuma posição exótica neste modelo que nao permita uma mudança para o 4 3 3. O Importante é q o proximo mesmo com outra tactca, goste do mesmo perfil de jogador... so assim se evita um treinador encher um plantel de zaidus, otavios e companhia e depois n servirem para o treinador seguinte.