“Temos de nos impor no Olímpico de Roma”
Declarações de Martín Anselmi após o FC Porto 1-1 AS Roma
O FC Porto empatou com a AS Roma (1-1) na primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa e arranca em igualdade para o duelo decisivo na capital italiana (20 de fevereiro, 17h45). No rescaldo da partida, Martín Anselmi afirmou que depois do golo sofrido, os portistas assumiram “a responsabilidade e o protagonismo” e tentaram “pressionar a construção do adversário”, sublinhando que “ainda faltam mais 95 minutos” no Olímpico. “Está tudo em aberto para a segunda mão, queremos ir a Roma mostrar o nosso jogo e conseguir a qualificação”, frisou o técnico argentino.
Tudo em aberto
“Este jogo não determina nada, temos de nos impor no Olímpico de Roma, impor o nosso jogo e procurar a classificação. Eu disse que o jogo poderia ser determinante se o resultado condicionasse a segunda mão, mas terminou empatado e ainda faltam mais 95 minutos.”
Responsabilidade e protagonismo
“A AS Roma tem jogadores fortes que fazem marcação homem a homem, os centrais vinham de trás e não ganharam algumas segundas bolas, nós estávamos cómodos nessa fase do jogo e na segunda parte assumimos a responsabilidade e o protagonismo de que falámos no intervalo e fizemo-lo bem, é essa a atitude que queremos mostrar. Para ganhar à AS Roma é esta atitude que temos de ter durante todo o jogo.”
Pressão alta
“Nós tentámos pressionar a construção deles a três, com o Samu, o Mora e o Borges, porque sabíamos que eles jogam direto com o avançado e procuram a segunda bola com o Pellegrini ou o Dybala. O jogo parou muitas vezes, eles jogaram longo, marcaram assim o golo e nós até estávamos bem, mas precisávamos de ganhar mais duelos que não ganhámos.”
Aproveitar a superioridade
“Assumimos o risco, jogámos muitas bolas longas, o guarda-redes sabia que estávamos homem a homem e aproveitámos o espaço com o Samu a correr nas costas. Tentámos sair do homem a homem, aproveitando as superioridades dentro e não defendemos de forma vertical para que eles perdessem a marcação e nós ganhássemos superioridade para jogar.”
A saída de bola
“Não falámos desse risco ao intervalo.”
Faltam 90 minutos
“Jogamos sempre para ganhar e queremos sempre ganhar. Está tudo em aberto para a segunda mão, queremos ir a Roma mostrar o nosso jogo e conseguir a qualificação.”
Quatro jogos no banco
“Vimos sempre um FC Porto competitivo, que lutou até ao final, e terminou os jogos com boas sensações. Isso deixa-me tranquilo, dá-me a sensação de que estamos num bom caminho.”
Pepê
“É um jogador que pode assumir o jogo, entrou bem, o Rodrigo Mora tinha feito todos os minutos e pareceu-nos um bom momento para lhe dar descanso. As substituições funcionaram nesse sentido.”
Resposta aos assobios
“Só fazemos passes para trás para encontrar vantagens à frente, não é porque queremos atrasar o jogo. Jogar com paciência e com calma não significa jogar sem ritmo. Queremos muito ritmo e velocidade, mas temos de ter paciência para perceber o momento certo. Isso foi o que mais nos custou na primeira parte.”
Adversário à altura
“Nestas competições todas as equipas são fortes e nós também temos de ser, tanto em casa como fora. Os primeiros jogos condicionam o segundo quando o resultado é negativo, neste caso está tudo em aberto e vamos à procura da qualificação.”
Diogo Costa
“Gosto que a equipa saia rápido depois dos remates adversários para encontrar vantagens e falei disso com o Diogo. Sabemos que ele tem um bom pontapé longo e treinámos isso. Não preciso de 20 passes para marcar se um for suficiente."
A arbitragem
“Jogou-se pouco, faltou ritmo, houve muitas interrupções e faltou um segundo cartão amarelo na primeira parte, antes do golo deles.”
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