“Destaco a atitude, a valentia, a vontade e a entrega dos jogadores”
Declarações de Martín Anselmi após o Estoril 1-2 FC Porto
O FC Porto deu a volta ao marcador no Estádio António Coimbra da Mota e venceu o Estoril por 2-1 na 27.ª jornada do campeonato. No rescaldo de “uma verdadeira tarde de futebol”, durante a qual “os adeptos vieram em peso e toda a gente apoiou”, Martín Anselmi fez questão de “destacar a atitude, a valentia, a vontade e a entrega dos jogadores que deram tudo para conseguir a vitória”, em particular de Rodrigo Mora, um jovem de 17 anos “que treina bem, joga bem, tem humildade e trabalha” e a quem o técnico argentino augura um futuro risonho: “Enquanto continua neste caminho vai conseguir tudo aquilo a que se propõe”.
Entrada com o pé esquerdo
“Começámos muito bem, encontrando a profundidade como tínhamos treinado durante a semana, trás dos três centrais deles e encontrando bem o Fábio, o Pepê e o Mora. Foi injusto começarmos a perder porque o Estoril ainda não tinha chegado nem rematado à nossa baliza. Entrar em desvantagem contra um adversário que joga bem não é fácil, mas destaco a atitude, a valentia, a vontade e a entrega dos jogadores, que deram tudo para conseguir a vitória.”
As mudanças
“Eles mexeram no segundo tempo, passaram a atacar com uma linha de quatro e acho que foi mais um ajuste tático do que de nomes. Como tínhamos que defender, quisemos passar a dois avançados para defender, com o Mora e o Samu, conseguimos fazê-lo, entendemos que não era preciso mudar qualquer nome, que eles podiam gerar perigo e ir em busca do terceiro golo. Com o decorrer do jogo achei que o Pepê e o Mora já tinham deixado tudo em campo, que era o momento de voltar a mudar e cuidar um pouco da largura, porque eles tinham dois jogadores em cada corredor. Decidimos voltar ao plano inicial e, a partir daí, acho que controlámos bem o jogo.”
Rodrigo Mora
“Foi um golo bonito porque foi o segundo, o que nos deu a vantagem no marcador. Temos que cuidar muito bem do Rodrigo, ele é um miúdo que ainda tem de crescer e continuar a trabalhar para se manter neste caminho. Fico muito feliz por ele, porque merece, treina bem, joga bem, tem humildade e trabalha. Enquanto continuar neste caminho vai conseguir tudo aquilo a que se propõe.”
Vitórias consecutivas
“Ganhámos dois jogos seguidos pela primeira vez e pudemos dar esta alegria à nossa gente, porque sentimos o seu apoio durante todo o jogo. Os adeptos vieram em grande quantidade numa verdadeira tarde de futebol, em que o sol se pôs e toda a gente apoiou. Fez-me lembrar quando era adolescente e o meu pai me levava ao futebol. E este é o futebol, as tardes de domingo, com as nossas gentes e com uma vitória.”
Semana de clássico
“Vai ser uma semana especial, sem dúvida. Agora vamos saborear um pouco a vitória e, já a partir de amanhã, começamos a pensar no jogo contra o Benfica.”
Sinais positivos
“Não é fácil jogar contra esta equipa, neste campo, até porque o Estoril tem feito as coisas muito bem este ano. Nós fizemos o jogo que queríamos fazer, tivemos várias ocasiões de golo, jogámos bem em profundidade, fomos intensos e rápidos para aproveitar as costas dos centrais deles, conforme havíamos treinado. Eles também tentaram ser agressivos no princípio e nós mudámos a nossa forma de construir, o que até nos trouxe algumas vantagens. Fizemos bem as coisas, conseguimos a vantagem e vimos um grande crescimento, não só através do resultado, mas também do trabalho demonstrado. Gosto muito desta sensação de dever cumprido. Preferia ver a baliza a zeros e acho que merecíamos, mas tivemos um lance de azar. Vejo um grande crescimento, isso deixa-me muito feliz.”
Sequência vitoriosa
“Ganhar duas vezes seguidas gera muita confiança. As vitórias afirmam a nossa vontade, a nossa confiança, o nosso querer e, acima de tudo, o nosso trabalho. Desde que cá cheguei já tivemos 11 jogos e só quatro deles foram em casa. Agora o nosso calendário permite-nos ter mais tempo para afirmar as nossas ideias. Até agora não houve um único jogo em que não tivéssemos competido e que o rival nos tivesse superado amplamente. Estamos a crescer e a melhorar.”
Departamento médico atarefado
“Aconteceu-nos de tudo desde que cá chegámos. Inicialmente não tínhamos o Nehuen e o Samu para ir à Sérvia, depois o Pepê lesionou-se, a seguir foi o Mora, já tivemos jogos sem o João Mário, o Martim Fernandes, o Fábio Vieira… Só temos o grupo completo há duas semanas. E é óbvio que os bons jogadores fazem falta, gosto muito de os ter disponíveis para jogarem juntos.”
A ausência de Danny Namaso
“Ele esteve connosco cá, mas decidimos que devia ficar de fora porque chegou mais tarde do que os outros internacionais. Temos muitos jogadores, são todos bons, alguém tem de ficar de fora. Foi ele, mas podia ter sido outro dos avançados. Decidimos que seria ele por ter chegado tarde, não ter treinado tanto connosco e ter feito uma viagem longa com várias escalas, durante a última semana.”
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