Eu que sou um bocado mais novo que o
@Dagerman que seria como se ele fosse um irmão mais velho (ou um tio mais novo, já lhe falei da minha tia mais nova andar nas cenas dele nos 80's e a cair de motas ao pé da alfândega), não vivi essa era direta, era um miudo a construir cenas de Lego, mas fui descobrindo, embora possa dizer que ouço música desde os 6 anos praticamente, mesmo quando não percebia patavina do que diziam.
E considero-me uma pessoa com um feitio cultural "bastante europeu", assim achegado a esse urbano cinzento, mas que na verdade é bastante colorido, nos detalhes. Mas ao contrário dele eu consigo gostar de muitas coisas mais pop, e globais, dependendo mesmo apenas se me agrada e me soa bem ou não.
consigo ver qualidade sem pensar "isto teve muito sucesso logo vou ser do contra e não curtir só por causa disso". O meupenamento é mais "isto é bom, gosto" independentemente dessa percepção de comercial ou não.
Depois tenho esses tesouros mais alternativos todos e outros que vou juntando, mas onde também não papo tudo só porque "é diferente".
O que não consigo mesmo papar é a cultura neo-latinizada importada da pimba da america do sul, hiper obcecada com sexo e vulgaridade e ritmo ritmo ritmo no melody. Bate como um comboio contra a montanha do meu europeismo retinto. É que não me consegue mover.
Lembro-me de ir com amigos e especialmente amigas a bares onde estavam a passar cenas dessas e eu só me apetecer vir para casa. Quando o DJ mudava para música dos 80's/90´s todo eu mudava.
Por outro lado o "americanismo clássico" aquele dos blues, do jazz, do southern rock, absorvo-o que nem ginjas. Complemente a paisagem como belas nuvens a circundar a montanha.