Nem acho que seja só a questão dos penaltis, nenhum desses foi escandaloso, convenhamos.
O mais evidente acabou por ser o penalti em Setúbal, com influência no resultado.
Mas o pior é a dualidade de critérios, mais uma vez acabamos o jogo com muitas mais faltas contra nós do que a nosso favor, contra nós apitou tudo o que era faltas e faltinhas (e a falta que dá origem ao golo do Setúbal podia ir para o Watts) com o consequente tempo que se perde nisso, cada falta demora sempre uns 30 segundos a ser marcada, multiplica-se por 20, lá se foram quase 10 minutos de jogo, só em faltas. Depois houve a questão dos pontapés de baliza e das perdas de tempo em lesões e pseudo-lesões (a partir dos 70 minutos, toda a falta sobre jogador do Setubal dava direito a lesão). A cereja no topo do bolo foi a falta óbvia sobre o Ruben à entrada da área do Setúbal que ele transformou em pontapé-de-baliza.
Lembro-me deste jogo porque foi o mais recente mas tem sido isto quase todas as semanas. Em Tondela, por exemplo, tivemos o Hugo Miguel que deve ser o árbitro com o critério mais largo da liga que praticamente não dava amarelos ao Tondela, uma das equipas mais agressivas da liga. Uma semana depois o Tondela tinha 4 jogadores com amarelo aos 30 minutos de jogo, lembro-me de se ter falado isto aqui.
Como é que isto se muda? Sinceramente não sei mas não me parece que seja com comunicados, entrevistas e fotos no facebook. Infelizmente isto só vai mudar quando for o Porto a mandar na arbitragem como fazia no passado, e os árbitros sabiam que se prejudicassem o Porto nunca mais chegavam a lado nenhum. Nesta altura acontece exactamente o contrário e ver artistas com o João Pode Ser e o Lucílio Baptista na órbita do poder da arbitragem só reforça a percepção.