Lista A - Pinto da Costa

Estado
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Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
  • Março/19
Não sei quem viu aquilo pelas 14,30 (eu ví tudo porque naquela hora não tinha nada que fazer) e 90% ou mais da "entrevista" (aquele programa não é bem uma entrevista o que nada tem de pejorativo, é mais para as pessoas falarem de si, do passado delas, etc.) foi com PdC s contar episódios da infância, do 1º emprego que teve e muito mais coisas - aquela memória prodigiosa faz-me lembrar uma altura da minha vida que anotava num diário o que fazia - anos mais tarde fui ler aquilo e pensei para mim "mas foste tu?".
Mas adiante; no meio de várias peripécias contou que estava a ver Humberto Delgado discursar na varanda do antigo Café Luso na Praça Carlos Alberto e a polícia começou a dar molho e eles refugiaram-se dentro do Café Luso - ao chegarem a casa (dali à casa dele em Cedofeita a andar rápido são 8 a 10m ou menos isso digo eu) e a mãe ao vê-los chegar, ele e o irmão todos esbaforidos e alterados perguntou o que se passava e eles contaram, a mãe disse "eu não vos disse para não se meterem em política?" - esta parte tudo bem pode não ser romanceada e ter-se passado se bem que refugiarem-se no andar de baixo do local aonde Humberto Delgado estava me pareceu estranho e como saíram depois? Mas aceito.
Mas poucos minutos depois disse que era um grande admirador de Humberto Delgado e foi esperá-lo à Estação de São Bento e que aquilo foi um espetáculo.
Eu sou desse tempo mas como tenho menos 16 anos que ele não poderia ter vivido aquilo mas sei a história toda. Entre a chegada a São Bento, subir os Clérigos e chegar à Praça Carlos Alberto e discursar o tempo não foi inferior a 4h porque a multidão que o esperava era enorme e subiu num carro os Clérigos a passo de caracol e parou diversas vezes, chegar a Carlos Alberto e discursar não foi de imediato.
Aonde quero chegar? A 2ª parte que ele conta ele conhece a história mas para mim não estava em São Bento, quanto à 1ª pode algo não bater certo mas admito.
Com outras cenas que contou tem um certo jeito para contador de histórias, pega num ponto que víu ou ouvíu e desenvolve.
E 90% da conversa foram coisas de criança até adulto jovem e "fiquei a saber" que quer ser cremado e as cinzas lançadas na azinheira de Fátima.
Mais à frente disse que tinha um jazigo capela em Agramonte e que recentemente lhe mandaram uma carta para fazer obras e rindo-se (...) disse; mas para que vou fazer obras se não vou para lá?" - deixa apodrecer e degradar, rico respeito pelos parentes que lá estão.
Por sinal o jazigo da minha família (um deles) é perto do dele. Foi uma coisa boa saber que ele não vai para lá, quando morrer já sei que não o terei por perto, do mal o menos.
 
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apocalypto

Tribuna Presidencial
28 Novembro 2006
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Não sei quem viu aquilo pelas 14,30 (eu ví tudo porque naquela hora não tinha nada que fazer) e 90% ou mais da "entrevista" (aquele programa não é bem uma entrevista o que nada tem de pejorativo, é mais para as pessoas falarem de si, do passado delas, etc.) foi com PdC s contar episódios da infância, do 1º emprego que teve e muito mais coisas - aquela memória prodigiosa faz-me lembrar uma altura da minha vida que anotava num diário o que fazia - anos mais tarde fui ler aquilo e pensei para mim "mas foste tu?".
Mas adiante; no meio de várias peripécias contou que estava a ver Humberto Delgado discursar na varanda do antigo Café Luso na Praça Carlos Alberto e a polícia começou a dar molho e eles refugiaram-se dentro do Café Luso - ao chegarem a casa (dali à casa dele em Cedofeita a andar rápido são 8 a 10m ou menos isso digo eu) e a mãe ao vê-los chegar, ele e o irmão todos esbaforidos e alterados perguntou o que se passava e eles contaram, a mãe disse "eu não vos disse para não se meterem em política?" - esta parte tudo bem pode não ser romanceada e ter-se passado se bem que refugiarem-se no andar de baixo do local aonde Humberto Delgado estava me pareceu estranho e como saíram depois? Mas aceito.
Mas poucos minutos depois disse que era um grande admirador de Humberto Delgado e foi esperá-lo à Estação de São Bento e que aquilo foi um espetáculo.
Eu sou desse tempo mas como tenho menos 16 anos que ele não poderia ter vivido aquilo mas sei a história toda. Entre a chegada a São Bento, subir os Clérigos e chegar à Praça Carlos Alberto e discursar o tempo não foi inferior a 4h porque a multidão que o esperava era enorme e subiu num carro os Clérigos a passo de caracol e parou diversas vezes, chegar a Carlos Alberto e discursar não foi de imediato.
Aonde quero chegar? A 2ª parte que ele conta ele conhece a história mas para mim não estava em São Bento, quanto à 2ª pode algo não bater certo mas admito.
Com outras cenas que contou tem um certo jeito para contador de histórias, pega num ponto que víu ou ouvíu e desenvolve.
E 90% da conversa foram coisas de criança até adulto jovem e "fiquei a saber" que quer ser cremado e as cinzas lançadas na azinheira de Fátima.
Mais à frente disse que tinha um jazigo capela em Agramonte e que recentemente lhe mandaram uma carta para fazer obras e rindo-se (...) disse; mas para que vou fazer obras se não vou para lá?" - deixa apodrecer e degradar, rico respeito pelos parentes que lá estão.
Por sinal o jazigo da minha família (um deles) é perto do dele. Foi uma coisa boa saber que ele não vai para lá, quando morrer já sei que não o terei por perto, do mal o menos.
Aquilo pareceu uma despedida.
 

JyEMBass

Tribuna Presidencial
20 Julho 2006
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  • Bobby Robson
Não sei quem viu aquilo pelas 14,30 (eu ví tudo porque naquela hora não tinha nada que fazer) e 90% ou mais da "entrevista" (aquele programa não é bem uma entrevista o que nada tem de pejorativo, é mais para as pessoas falarem de si, do passado delas, etc.) foi com PdC s contar episódios da infância, do 1º emprego que teve e muito mais coisas - aquela memória prodigiosa faz-me lembrar uma altura da minha vida que anotava num diário o que fazia - anos mais tarde fui ler aquilo e pensei para mim "mas foste tu?".
Mas adiante; no meio de várias peripécias contou que estava a ver Humberto Delgado discursar na varanda do antigo Café Luso na Praça Carlos Alberto e a polícia começou a dar molho e eles refugiaram-se dentro do Café Luso - ao chegarem a casa (dali à casa dele em Cedofeita a andar rápido são 8 a 10m ou menos isso digo eu) e a mãe ao vê-los chegar, ele e o irmão todos esbaforidos e alterados perguntou o que se passava e eles contaram, a mãe disse "eu não vos disse para não se meterem em política?" - esta parte tudo bem pode não ser romanceada e ter-se passado se bem que refugiarem-se no andar de baixo do local aonde Humberto Delgado estava me pareceu estranho e como saíram depois? Mas aceito.
Mas poucos minutos depois disse que era um grande admirador de Humberto Delgado e foi esperá-lo à Estação de São Bento e que aquilo foi um espetáculo.
Eu sou desse tempo mas como tenho menos 16 anos que ele não poderia ter vivido aquilo mas sei a história toda. Entre a chegada a São Bento, subir os Clérigos e chegar à Praça Carlos Alberto e discursar o tempo não foi inferior a 4h porque a multidão que o esperava era enorme e subiu num carro os Clérigos a passo de caracol e parou diversas vezes, chegar a Carlos Alberto e discursar não foi de imediato.
Aonde quero chegar? A 2ª parte que ele conta ele conhece a história mas para mim não estava em São Bento, quanto à 2ª pode algo não bater certo mas admito.
Com outras cenas que contou tem um certo jeito para contador de histórias, pega num ponto que víu ou ouvíu e desenvolve.
E 90% da conversa foram coisas de criança até adulto jovem e "fiquei a saber" que quer ser cremado e as cinzas lançadas na azinheira de Fátima.
Mais à frente disse que tinha um jazigo capela em Agramonte e que recentemente lhe mandaram uma carta para fazer obras e rindo-se (...) disse; mas para que vou fazer obras se não vou para lá?" - deixa apodrecer e degradar, rico respeito pelos parentes que lá estão.
Por sinal o jazigo da minha família (um deles) é perto do dele. Foi uma coisa boa saber que ele não vai para lá, quando morrer já sei que não o terei por perto, do mal o menos.
:pdc amigo devenish, não sabe o que perde. Se estivéssemos lá os dois fazíamos umas partidas de damas!
 
Roberto_FCP

Roberto_FCP

Tribuna Presidencial
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9 Março 2012
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E se perder? Irá aceitar a derrota, parabenizar os vencedores, apelar aos sócios que se unam em volto do novo presidente ou vai deixar que haja mais uns momentos negros da história do FCPorto como na assembleia de 13 de novembro?

Aqui está a questão.
 

onurB

Tribuna Presidencial
8 Agosto 2015
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João Hoehler agora mesmo na CNN;

"a culpa também é dos trolls de André Villas-Boas.. etc"..

Para justificar os acontecimentos da assembleia.
Vocês não se lembram dos trolls do Luis André que andaram a receber pulseiras sem sequer serem sócios?
Eu lembro-me bem pois estava lá.
E depois disso, alguns desses trolls decidiram começar a marcar apoiantes de PdC e começaram a insulta-los e agredi-los.
Não se lembram disto?

O Koehler é mais um da lista A que acha que os sócios do FCP são uns grandes ursos. Concerteza que vai apanhar algum na rede (pescar ursos...uma modalidade dos tempos modernos), mas quero acreditar que serão a minoria.
 

Linkx

Tribuna Presidencial
11 Março 2012
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Para o Pidá não houve um abraço amigo quando foi preso. Acho mal.

Ainda assim, ele não guarda remorsos e até organiza as comissões de apoio a PDC. Ainda há amizade la verdadeiras.
 
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Reações: Migueloto e pdragao

cigano

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  • André Villas-Boas
  • José Maria Pedroto
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  • Alfredo Quintana
E tambem acho piada ao abel xavier a comentar a entrevista do koehler. Um analfabeto, que nem o nome dele deve saber escrever direito, a unica coisa que tem é cabelo, a comentar temas de finanças...
Ele é comenta-a-dor
 

Maki

Bancada lateral
15 Maio 2016
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O nível dos apoiantes é o mesmo que nível do discurso do presidente. Não me identifico em nada com isto. Depois o presidente tem a lata de se fazer de vítima e que o AVB e seus apoiantes o atacam.

terei de fazer um reflexão profunda se o presidente vencer estas eleições, porque nestes anos tenho visto imensa coisa em que não me identifico e não tolero, especialmente nestes últimos meses.
 
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