Ressalve-se, em abono da verdade, não obstante a péssima qualidade do futebol, que a selecção de Fernando Santos está mais perto de vencer alguma coisa do que as anteriores selecções. Não joga nem deixa jogar, disputa partidas até à última tanto com adversários como a Sérvia ou a Ucrânia como com a França ou a Espanha
por regra, Fernando Santos consegue deixar a equipa a um pontapé da vitória, a um rasgo individual, um momento de genialidade ou de fortuna
circunstância que sempre pode surgir. É desconcertante. Tanto fomos eliminados pelo Uruguai como poderíamos ter levado o jogo para prolongamento ou vencido o encontro. O mesmo serve para a eliminação frente ao Chile, em grandes penalidades. Pequenas margens. Futebol deplorável, é certo, mas com a possibilidade real de sucesso. Uma aberração.