Dos melhores jogos com a nossa camisola, muito bem no ataque e na defesa (ajudou muito o Ricardo).
é preciso ser-se criativo e ter mesmo um ódio de estimação para, depois do jogo que fez ontem - não tendo sido extraordinário foi o melhor do ataque - vir aqui escrever isso.JAEP disse:Corona não é um fora de serie, nem pouco mais ou menos, é um jogador de flashes ofensivamente, que aparece pouco, que pouco ou nada desiquilibra no ataque, dai o preço que pagamos por ele ter sido um absurdo.
Eu gostava de perceber o que se entende por desequilibrar no ataque. Decididamente não entendo nada de futebol.JAEP disse:que pouco ou nada desiquilibra no ataque
Ter a capacidade de ser superior ao oponente directo jogada após jogada, ou de produzir efectivamente para o colectivo jogada após jogada.pensador disse:Eu gostava de perceber o que se entende por desequilibrar no ataque. Decididamente não entendo nada de futebol.
Chama o que tu quiseres.katatonia10 disse:é preciso ser-se criativo e ter mesmo um ódio de estimação para, depois do jogo que fez ontem - não tendo sido extraordinário foi o melhor do ataque - vir aqui escrever isso.
Pelo que li e até dito pelo Sérgio, o Corona não estava lesionado.SuperdragonXXI disse:Já se sabe alguma coisa sobre a lesão do Jesus?
Que ele não é um super ala já eu sei a muito tempo. Que ele não cruza especialmente bem é mais que sabido, depois a nivel físico também tem algumas limitações quer a nivel de velocidade quer a nivel de intensidade, esses para mim são os seus pontos mais fracos, mas por exemplo o Brahimi que para mim é mais jogador também não é rápido nem centra bem.Portus Cale disse:Ter a capacidade de ser superior ao oponente directo jogada após jogada, ou de produzir efectivamente para o colectivo jogada após jogada.
É essa capacidade de tornar simples o complicado que deve distinguir um grande ala de um mais vulgar.
Noutras palavras, é destacar-se pelo menos num parâmetro dos demais ao ponto de tornar simples a execução ataque após ataque de uma acção que contribua para a produção ofensiva da sua equipa.
O Corona é extraordinário na recepção, mas tem limitações demasiado declaradas nas características essenciais num grande ala que se quer útil para o objectivo final de chegar ao golo.
Não é especialmente rápido, o que o leva a ser inconstante em movimentos básicos. Precisa de partir para todos os 1x1 com confiança suficiente para sacar de um pormenor que compense a falta de velocidade. Isso faz com que a coisa não lhe saia tantas vezes quantas a equipa necessita.
Não decide especialmente bem. Não é um jogador especialmente focado (com algumas excepções, principalmente em jogos mais exigentes), o que o leva a não dar o passo seguinte que uma jogada colectiva precisa mais vezes do que o aconselhável. Às vezes sai-se bem da mesma forma que algumas vezes o André Carrillo se sai bem. No entanto, nenhum deles deixa de ter dificuldades na altura de discernir e tomar a melhor decisão. Nenhum deles é um modelo dessa virtude.
Não cruza especialmente bem. Nem com o direito nem com o esquerdo. Como é um jogador habilidoso e criativo, consegue por vezes sacar um coelho da cartola, mas não o faz com a regularidade necessária ou porque nenhum dos pés é tão refinado a soltar a bola como a recebê-la, ou porque tem as dificuldades que acima já enunciei em colocar-se em posições ideais para executar o cruzamento. Para encadear uma série de movimentos repetidos lance após lance. No fundo para ter a previsibilidade típica dos jogadores mais definidos. Menos incompletos na função específica e fulcral (a de um ala de um grande será sempre a de produzir ofensivamente para a equipa) que lhes é atribuída.
Não preciso de deixar de valorizar imenso o trabalho que tem feito em prol do colectivo desde que o SC chegou, para ter uma opinião formada acerca do jogador. Para lhe detectar os defeitos e o relevo que eles têm dentro do campo.
Ontem fez um jogaço porque à enorme prestação defensiva acrescentou um ou outro lance de qualidade no momento ofensivo resultantes da confiança com que actuou e vai actuando algumas vezes. Resultantes da confiança que quando (naturalmente) não o acompanha, evidencia os defeitos que o incompleto e indefinido Corona apresenta no seu arsenal.