Lipscei disse:
A minha opinião é que nunca conseguimos controlar um jogo.
O jogo está sempre totalmente partido ...
Chega a existir momentos em que a equipa se desgasta demasiado na busca de bola.
Não fazemos pausas. Estarão satisfeitos por termos o melhor ataque do campeonato eu acho que só conseguiremos evoluir qd conseguirmos gerir o jogo com bola.
O Sporting hoje teve varias situações em que gastou o tempo de ataque, penso que Cabestany pretende sempre o jogo partido para tirar melhor proveito dos seus atacantes.
Se olhares para o Helder Nunes e para a evolução que vinha a demonstrar o que ganhou com este treinador ?
Achas que no Barcelona o estilo de jogo será o mesmo ?
Raros são os momentos em que vemos uma equipa como o Barcelona desiquilibrada.
Controlar é estranhamente difícil. Não o deveria ser pelo que nos propomos jogar. Vários exemplos com vantagens (ex. casa UDO e SCP, taça SCP) que depois sofremos demais o avanço de linhas adversárias. Mas acho que mais pela forma como mentalmente nos encolhemos.
Quando em desvantagem o que sinto é pouca paciência a elaborar. Abusamos da meia distância.
Percebo que qualquer aberta em hóquei é um apetite para fazer rápido e aproveitar. E isso vemos que está preparado.
Mas por vezes acho que temos e podemos para aclarar melhor.
Temos uma excelente dinâmica ofensiva com várias soluções. Adaptativa ao que faz o adversário. Se com ajudas, entrar com superioridade no ataque. Se sem ajudas, é ir no 1x1 ou 2x2. A questão é que o retomar em cobertura fica mais confuso e é muito exigente e abrimos. É uma opção. Com ganhos e perdas. Várias outras soluções que se repetem e vê-se que são trabalhadas.
Há desgaste sim. E concordo com a questão do esticar tempo de jogo. Preferia mais tempo com maior controle, em vantagem. Mas acho que é mais fome e vontades lá dentro que ordem. Lá está, o mental. Cabestany fala muito disso. E até reforça a forma como não quer o jogo partido.
Há vários jogos onde conseguimos bem a pista larga e profunda. Mas não continuadamente.
O HN tem o seu crescimento natural e óbvio. Técnico. Neste estilo ganhou também maior visão, passe à distância, melhor sentido tático. É muito inteligente a jogar. Há depois aquela preparação para o deixar com espaço e protagonismo para stickar de longe.
No Barça haverá uma solidez defensiva maior arrisco, onde tem tudo para se conseguir adaptar bem. Mais laboratório. Defensivo e ofensivo. Barça, desiquilibrado é dificil mas vê a diferença quando não está Panadero. Nível alto, mas não é exatamente a mesma estabilidade.