Economia Nacional

sirmister

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Daikan

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21 Agosto 2012
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Eu sou do tempo em que na escola aprendíamos que o petróleo ia acabar em 2020 ou 2030.

E já agora que iamos morrer todos por causa do buraco na camada do ozono
Eu sou do tempo em que se dizia que era normal Portugal ser um país “pobre” porque os outros tinham petroleo e nós não.

Agora recusamos o petroleo porque ja somos ricos.
 

Devenish

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Porto
  • Reinaldo Teles
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mais de 300.000 desempregados inscritos no IEFP, com predominância nos setores da restauração e calçado.
significa que não são apenas os salários médios ou altos que estão baixos, são em maioria os de salário mínimo - indo para o desemprego ganham ainda menos e por um período limitado.
não é culpa deste atual governo o problema já vem detrás, o do calçado é preocupante porque é indústria já o da restauração estará relacionado com o excesso de estabelecimentos que existem e no turismo continuam a aparecer novos hotéis o que irá dar barraca mais dia menos dia, o turismo tem picos e o baixo aparecerá mais dia menos dia.
 

sirmister

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Eu sou do tempo em que se dizia que era normal Portugal ser um país “pobre” porque os outros tinham petroleo e nós não.

Agora recusamos o petroleo porque ja somos ricos.
Este petroleo é ao largo da Namíbia.
 

Ginjeet

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11 Março 2018
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Eu sou do tempo em que na escola aprendíamos que o petróleo ia acabar em 2020 ou 2030.

E já agora que iamos morrer todos por causa do buraco na camada do ozono
As reservas que existiam nessa altura, sim.

Entretanto muito mais fontes de petróleo foram descobertas. As estimativas atuais apontam para 2050.

A transição energética tem muito que se diga, porque o mercado de renováveis avança à velocidade que as grandes empresas do setor decidem e permitem. Essas empresas não querem ficar a arder com as suas reservas e, portanto, só teremos uma verdadeira transição quando elas o permitirem.

O buraco da camada de ozono foi a única campanha ambiental de sucesso, porque não existiram perdedores. O consumidor comum não sentiu a diferença, as empresas produtoras receberam para deixarem de usar CFC's e ainda se estabeleceram normas de emissões cambiáveis que se tornaram elas próprias um mercado lucrativo.
 

sirmister

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As reservas que existiam nessa altura, sim.

Entretanto muito mais fontes de petróleo foram descobertas. As estimativas atuais apontam para 2050.

A transição energética tem muito que se diga, porque o mercado de renováveis avança à velocidade que as grandes empresas do setor decidem e permitem. Essas empresas não querem ficar a arder com as suas reservas e, portanto, só teremos uma verdadeira transição quando elas o permitirem.

O buraco da camada de ozono foi a única campanha ambiental de sucesso, porque não existiram perdedores. O consumidor comum não sentiu a diferença, as empresas produtoras receberam para deixarem de usar CFC's e ainda se estabeleceram normas de emissões cambiáveis que se tornaram elas próprias um mercado lucrativo.
A estimativa não é para 2050, mas sim para mais 50 anos gastando á taxa atual, mas estão cada vez a descobrir mais reservas.. Em 2050 o consumo de petróleo provavelmente não vai ser muito diferente do que é atualmente.

A transição energética vai avançando á medida que os subsídios são suficientes para compensar o facto de ser mais caro, ou compensarem financeiramente.
 

Ginjeet

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Vamos por partes:

A estimativa não é para 2050, mas sim para mais 50 anos gastando á taxa atual, mas estão cada vez a descobrir mais reservas.. Em 2050 o consumo de petróleo provavelmente não vai ser muito diferente do que é atualmente.
Baseei-me num estudo feito há poucos anos para apontar 2050. Fui à procura, falhei por 2 anos. Fica aqui o resumo:


Certo é que novas fontes vão aparecendo e que a transição está a ser feita. Lentamente, mas está a ser feita, o que significa que o consumo de petróleo vai baixar incrementalmente e portanto as reservas poderão durar mais. Já nesta última década pré-COVID, o crescimento estava a estagnar.

A transição energética vai avançando á medida que os subsídios são suficientes para compensar o facto de ser mais caro, ou compensarem financeiramente.
Isso é um mito. A produção de eólica já é a mais barata, seguida da solar. Neste último caso, com possibilidades excitantes de ser integrada, quer na arquitetura, quer nas áreas rurais, de cooperação com agricultura e pecuária, como também na redução de temperaturas extremas em zonas de grande absorção. A velocidade cruzeiro a que a transição é feita foi imposta pelas empresas que controlam o setor energético. Todos os projetos aprovados de startups são rapidamente adquiridos com leilão, tal a voracidade de quererem controlar o mercado.

A falta de perceção do público é fundamental para a lentidão imposta nesta transição. E com a quantidade de lobbying existente, não esperem que sejam os políticos a dar o primeiro passo. Também aproveito para dizer que os movimentos extremos, género Climáximo, só prejudicam, porque falham em perceber que não é a incomodar pessoas que vão conseguir mudar a sua opinião.

Na minha opinião, Portugal deveria ter nesta revolução industrial um desígnio nacional. Temos um território privilegiado na exposição solar. Juntamente com Espanha e Itália, poderíamos inverter o fluxo de eletricidade no continente europeu, de sul para norte. E digo isto como um projeto de cariz público, que nos podemos dar ao luxo de fazer, porque fazemos parte do mundo desenvolvido. Um país da América do Sul não pode nacionalizar as suas reservas, porque apanha com um carimbo de comunista e é invadido. A Noruega não abdicou do controlo das suas reservas nem limitou o acesso a estas aos países certos, e por isso nunca teve esses problemas. Nós estamos a perder uma oportunidade de ouro (vá, de sol) de alterarmos radicalmente a economia nacional para o muito melhor, simplesmente porque ninguém quer tocar nos poderes instalados dentro do setor.
 
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sirmister

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Vamos por partes:



Baseei-me num estudo feito há poucos anos para apontar 2050. Fui à procura, falhei por 2 anos. Fica aqui o resumo:


Certo é que novas fontes vão aparecendo e que a transição está a ser feita. Lentamente, mas está a ser feita, o que significa que o consumo de petróleo vai baixar incrementalmente e portanto as reservas poderão durar mais. Já nesta última década pré-COVID, o crescimento estava a estagnar.
isso deve ser um estudo de 2000 ou algo do género.


Este até já está desatualizado mas dá para teres uma ideia, as reservas hoje em dia são superiores a 1,7 tri.

Falando só deste milenio mesmo contando com o que se tem gasto as reservas tem estado sempre a aumentar, comparativamente a 2000 as reservas são praticamente o dobro, e o consumo não duplicou.

Em 2000 tendo em conta as reservas descobertas e o consumo anual as reservas davam para 40 anos ou seja lá para 2040 esgotavam
Em 2024 tendo em conta as reservas descobertas e o consumo anual as reservas dão para mais de 45 anos, ou seja lá para 2070.

Mas as reservas têm estado sempre a aumentar, e o consumo tendencialmente pode diminuir pelo dá para muito mais.

Isso é um mito. A produção de eólica já é a mais barata, seguida da solar. Neste último caso, com possibilidades excitantes de ser integrada, quer na arquitetura, quer nas áreas rurais, de cooperação com agricultura e pecuária, como também na redução de temperaturas extremas em zonas de grande absorção. A velocidade cruzeiro a que a transição é feita foi imposta pelas empresas que controlam o setor energético. Todos os projetos aprovados de startups são rapidamente adquiridos com leilão, tal a voracidade de quererem controlar o mercado.

A falta de perceção do público é fundamental para a lentidão imposta nesta transição. E com a quantidade de lobbying existente, não esperem que sejam os políticos a dar o primeiro passo. Também aproveito para dizer que os movimentos extremos, género Climáximo, só prejudicam, porque falham em perceber que não é a incomodar pessoas que vão conseguir mudar a sua opinião.

Na minha opinião, Portugal deveria ter nesta revolução industrial um desígnio nacional. Temos um território privilegiado na exposição solar. Juntamente com Espanha e Itália, poderíamos inverter o fluxo de eletricidade no continente europeu, de sul para norte. E digo isto como um projeto de cariz público, que nos podemos dar ao luxo de fazer, porque fazemos parte do mundo desenvolvido. Um país da América do Sul não pode nacionalizar as suas reservas, porque apanha com um carimbo de comunista e é invadido. A Noruega não abdicou do controlo das suas reservas nem limitou o acesso a estas aos países certos, e por isso nunca teve esses problemas. Nós estamos a perder uma oportunidade de ouro (vá, de sol) de alterarmos radicalmente a economia nacional para o muito melhor, simplesmente porque ninguém quer tocar nos poderes instalados dentro do setor.
Não é nenhum mito, tu estás a lavrar em teorias da conspiração, mas passando isso a frente, Portugal não representa nada no mundo.

Falando só de Portugal a energia eolica é altamente subsidiada e é mais cara que o preço que pode ser comprada energia eletrica, e está envolvida num negocio que tem uma engenharia complexa em termos de financiamento por causa de regras europeias em que foi criado um fundo para pagar o subsidio que já devia ter sido extinto há uns 10 anos e que pelo contrario tem vindo a aumentar. E daqui a uns anos as eolicas começam a ter que ser substituidas.

Portugal é um caso particular porque não tem industria, então não precisa de muita energia, e tem o sol para aproveitar e tem apostado muito nisso, e atualmente os paineis são muito baratos e o importante é instalar nos edificios, há que melhorar a compra por parte da rede.

E claro isto não tem só a ver com energia tem a ver com postos de trabalho que se tem criado que tem sido importante para Portugal. E o nosso mix energético já tem uma percentagem de renovais que é do mais alto que há no mundo

Agora pegando no inicio portugal não representa nada no mundo, os maiores consumidores de energia e os países em desenvolvimento não tem nada a ver com isto. A frança não aprovou a construção de varias novas centrais nucleares porque quer gastar dinheiro ou por causa do Lobbying do nuclear.