"A rotina nem sempre lhes deixa muito tempo para cozinharem em casa"
Desporto adaptado do FC Porto participou na 2.ª edição do workshop de culinária saudável
Depois das jogadoras da equipa feminina de futebol, também os atletas do desporto adaptado portista passaram pelo workshop de culinária saudável que decorreu no Dragão Arena, onde foram “incentivados a preparar alimentos que muitos optam por não ingerir no dia-a-dia, seja porque acham que não gostam, porque não têm aquela vontade de provar ou porque as dinâmicas em casa são mais difíceis”.
Raquel Teixeira, do departamento de nutrição do FC Porto, procurou “juntar atletas muito diferentes, com restrições muito variadas e fazê-los provar tudo o que prepararam” e descreveu o resultado final como “muito positivo”. “Sabemos que isto funciona melhor em grupo, portanto nada melhor do que esta iniciativa para perceber que estão todos muito satisfeitos e orgulhosos do que conseguiram fazer”, afirmou a nutricionista no rescaldo da segunda edição da iniciativa.
A força do coletivo
“Sabemos que os atletas gostam deste tipo de iniciativas, porque é um ambiente diferente do treino e é algo a que eles não estão habituados no dia-a-dia, porque a rotina nem sempre lhes deixa muito tempo para cozinharem em casa. Quisemos incentivá-los a preparar alimentos que muitos optam por não ingerir no dia-a-dia, seja porque acham que não gostam, porque não têm aquela vontade de provar ou porque as dinâmicas em casa são mais difíceis. Aqui têm todas as condições e sabemos que vamos conseguir aproveitar este momento para dotá-los de outras capacidades, para começarem a provar alimentos que não provariam em casa. Sabemos que isto funciona melhor em grupo, portanto nada melhor do que esta iniciativa para perceber que estão todos muito satisfeitos e orgulhosos do que conseguiram fazer.”
Resultados à vista
“Muitos destes atletas têm algumas restrições alimentares, algumas intolerâncias, outras restrições no manuseamento e nas texturas dos alimentos. Sabíamos que este momento era importante para juntarmos vários alimentos, vários atletas com diferentes deficiências e desafiá-los. E o resultado está à vista.”
Desafio superado
“Neste contexto o resultado é sempre positivo. O desafio é juntar atletas muito diferentes, com restrições muito variadas e conseguir fazê-los provar tudo o que prepararam. Parece-me que conseguimos fazer isso com sucesso, porque todos eles conseguiram provar a maior parte dos alimentos e ficaram satisfeitos. Em certos grupos existiram alguns desafios durante a preparação, mas, chegando ao final e provando tudo, fiquei muito orgulhosa. Correu muito bem e estão todos prontos para a terceira edição.”
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