JMPedroto disse:
Um país bem gerido não ia ficar dependente apenas de um recurso que está sempre sujeito a ver o seu valor a variar abruptamente no mercado..... e quem sabe História repara que governos socialistas/comunistas têm sempre os mesmos resultados (fome, miséria, homicidios, perseguição política).... os governos socialistas só sabem gerir quando há dinheiro a entrar, quando acaba é que se vê os resultados das suas politicias....querem melhor exemplo do que se passa em Portugal com o SNS?????
Concordo que se a Venezuela tivesse sido gerida com mais cabeça, hoje não estaria numa situação tão grave. Os noruegueses começaram a explorar petróleo nos anos 60, mas souberam diversificar a sua economia para não ficarem completamente dependentes desse recurso. Os venezuelanos, tal como os sauditas, limitaram-se a deixar correr o marfim e a redistribuir o dinheiro do petróleo. A única diferença aqui é que o petróleo saudita pode ser vendido com lucro a 50 ou 60$ o barril, e o venezuelano não.
No Brasil aconteceu mais ou menos a mesma coisa durante os governos Lula. E apesar de a economia brasileira não depender tanto do petróleo como a venezuelana, os preços altos do petróleo por volta de 2005 também ajudaram o Lula a implementar os programas sociais, muitos dos quais tiveram de ser cortados quando a economia começou a estagnar.
Também concordo que o socialismo só "funciona" quando a economia está em franco crescimento e há dinheiro para distribuir.
Os regimes puramente socialistas ou comunistas nunca foram nem nunca serão populares. E daí que só possam manter-se através da violência sobre os indivíduos. O que não significa que em certas circunstâncias históricas o socialismo não possa fazer sentido.
Os países nórdicos não são socialistas, são sociais-democratas, o que significa um capitalismo com alguma regulação. Mas quando os governos assumem as perdas dos bancos, como em 2008, isso também é socialismo, só que a favor dos ricos. E um país pode ser capitalista e ter uma economia completamente planificada, como é o caso da China.