Covid-19

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Não há derrotas quando é firme o passo
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  • Alfredo Quintana
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Se após isto não rolarem cabeças estamos numa autêntica república das bananas
 
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John Wick

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31 Outubro 2019
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O pior de tudo, foi António Costa ter aproveitado a conferência de imprensa para atacar o Ricardo Baptista Leite (que até defendeu em estações televisivas internacionais a actuação do governo na gestão da pandemia durante a primeira vaga), o Poiares Maduro, entre outros, dizendo que fazem parte de uma campanha internacional que conspira contra o governo e que o processo de escolha do procurador europeu foi transparente. Algo verdadeiramente inacreditável e digno de um um Viktor Orban ou de um Trump.
 
9 Março 2012
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chaves
  • Alfredo Quintana
Vou deixar aqui uma opinião de quem trabalha na área: A escola é o menor dos nossos problemas. A esmagadora maioria das crianças - a terem - são assintomáticos e, assim, não passiveis de espalhar o vírus.

Acreditem que pelo que se vê na escolas, se de facto fosse um veículo considerável de infeções não tínhamos 10.000 casos, mas sim uns 50.000.

O distanciamento nas salas é impossível e as medidas são bonitas, mas chega o intervalo e estão todos a falar/abraçados/ a passear sem máscara. Por isso, as escolas não são de todo um problema.

Serão ainda menos se for recolhimento geral com exceção das escolas, pois no limite, as crianças/jovens vão infetar o seu agregado e fica estancado por aí.
Um assintomatico não espalha o vírus?
 
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semilhas

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arkeru

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Vou deixar aqui uma opinião de quem trabalha na área: A escola é o menor dos nossos problemas. A esmagadora maioria das crianças - a terem - são assintomáticos e, assim, não passiveis de espalhar o vírus.

Acreditem que pelo que se vê na escolas, se de facto fosse um veículo considerável de infeções não tínhamos 10.000 casos, mas sim uns 50.000.

O distanciamento nas salas é impossível e as medidas são bonitas, mas chega o intervalo e estão todos a falar/abraçados/ a passear sem máscara. Por isso, as escolas não são de todo um problema.

Serão ainda menos se for recolhimento geral com exceção das escolas, pois no limite, as crianças/jovens vão infetar o seu agregado e fica estancado por aí.
Um reparo: ser assintomático não quer dizer que não se transmita o vírus, não podes dizer isso. Pode existir um redução da transmissibilidade, mas não é 0. Aliás, essa é talvez das questões mais debatidas e controversas atualmente em relação ao SARS-Cov-2.

Relativamente às crianças, e ao facto de não apresentarem tão frequentemente sintomas, pode estar relacionado com seu sistema imune. O sistema imune das crianças está bem melhor adaptado para rapidamente combater novos vírus (sendo crianças, constantemente estão expostas a novos vírus) do que dos adultos. Ou seja, combatem tão rapidamente o vírus que nem permitem a sua replicação e o aparecimento de sintomas.

Outro fator pode estar relacionado com os menores níveis do recetor ACE2 (recetor usado pelo vírus para entrar nas células) e mesmo de uma outra proteína essencial na entrada do vírus nas células (TMPRSS2 ) que as crianças apresentam nas células das vias respiratórias. E, por isso, estão expostas e níveis mais baixos do vírus. Juntando isso ao sistema imune eficaz, e pode estar aqui uma possível explicação para que as crianças sejam menos infetadas e desenvolvam menos sintomas que os adultos. No entanto, também esta é ainda uma questão pouco esclarecida, e com certeza é uma questão multifatorial.

Agora, não podes dizer que assintomáticas não transmitem o vírus de todo, quer sejam crianças, quer sejam adultos.
 
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bertobrb

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A transmissão assintomática é possível mas pouco comum.
 

arkeru

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A transmissão assintomática é possível mas pouco comum.
É pouco comum na medida em que assintomáticos não apresentam sintomas como tosse, por exemplo, que é dos maiores mecanismos de transmissão do vírus. Pensa-se que também apresentem um menor período de transmissibilidade. No entanto, é bem possível que um assintomático que não adote medidas preventivas infete alguns dos seus contactos.
 

bertobrb

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É pouco comum na medida em que assintomáticos não apresentam sintomas como tosse, por exemplo, que é dos maiores mecanismos de transmissão do vírus. Pensa-se que também apresentem um menor período de transmissibilidade. No entanto, é bem possível que um assintomático que não adote medidas preventivas infete alguns dos seus contactos.
E a carga viral é semalhante entre sintomáticos e assintomáticos? A única diferença são mesmo os sintomas como mecanismos de transmissão?
 

J | [Ka!s3r^].

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E a carga viral é semalhante entre sintomáticos e assintomáticos? A única diferença são mesmo os sintomas como mecanismos de transmissão?
While viral load seems to be similar in people with and without symptoms, the presence of RNA does not necessarily represent transmissible live virus. The duration of viral RNA shedding (interval between first and last positive PCR result for any sample) is shorter in people who remain asymptomatic, so they are probably less infectious than people who develop symptoms.11

(...)

Coughing, which is a prominent symptom of covid-19, may result in far more viral particles being shed than talking and breathing, so people with symptomatic infections are more contagious, irrespective of close contact.17 On the other hand, asymptomatic and presymptomatic people may have more contacts than symptomatic people (who are isolating), underlining the importance of hand washing and social distancing measures for everyone.

Asymptomatic transmission of covid-19 | The BMJ

Para além da tosse e dos espirros, não devemos ignorar o risco da transmissão por aerossol (bastando a simples fala para a sua ocorrência), embora aparente ser menor.

Mais informação: Transmission of COVID-19 (europa.eu)

Similar viral loads in asymptomatic versus symptomatic cases have been reported, indicating the potential of virus transmission from asymptomatic patients [30,42]. A community treatment center study (n=303) from Republic of Korea showed that RT-PCR Ct values for SARS-CoV-2 in asymptomatic patients (n=110, 36.3%) were similar to those in symptomatic patients [30]. The median time from diagnosis to the first negative RT-PCR conversion was 17 days for asymptomatic patients and 19.5 days for symptomatic (including pre-symptomatic) patients. Viral loads in asymptomatic patients from diagnosis to discharge tended to decrease more slowly than those in symptomatic (including pre-symptomatic) patients [30].

Asymptomatic transmission (i.e. when the infector has no symptoms throughout the course of the disease), is difficult to quantify. Available data, mainly derived from observational studies, vary in quality and seem to be prone to publication bias [34,43]. Mathematical modelling studies (not peer-reviewed) have suggested that asymptomatic individuals might be major drivers for the growth of the COVID-19 pandemic [44,45].

(...)

O texto aborda ainda a questão das crianças e dos adolescentes.
 
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arkeru

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E a carga viral é semalhante entre sintomáticos e assintomáticos? A única diferença são mesmo os sintomas como mecanismos de transmissão?
Uma vez que se pode fazer uma extrapolação da carga viral de cada indíviduo a partir do teste PCR, diria que não há grandes diferenças (Existe um valor no teste PCR a partir do qual se começa a detetar a presença do vírus na amostra recolhida da zaragatoa, o chamado Ct, que parece não ser significativamente diferente entre os assintomáticos e os sintomáticos).
 
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