Covid-19

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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deco macau disse:
Se e o que eu estou a pensar, envolve o principio activo de um medicamento fabricado por uma empresa portuguesa aqui radicada

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Sim um antiparasitico
 

arkeru

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13 Dezembro 2013
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SUPERMLY disse:
Não nos entusiasmemos.

Ensaios in vitro são ensaios extremamente precoces, não podemos concluir muito sobre eles. Depende de inúmeros fatores, entre os quais, e muito importante, o desenho do próprio estudo, que pode alterar os resultados de forma significativa.

Só 0,02?% dos fármacos candidatos para estudos in vitro é que são aprovados para a clínica, e passados, no mínimo 10/15 anos.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Vlk disse:
Metade? Neste estudo que é dos mais confiáveis a quantidade de assintomáticos é pelo menos uma ordem de grandeza superior.

https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.14.20062463v1

E neste também:

https://www.technologyreview.com/2020/04/09/999015/blood-tests-show-15-of-people-are-now-immune-to-covid-19-in-one-town-in-germany/


O problema é que se a previsão é de que são necessários 80% de pessoas com anticorpos para se conseguir a imunidade de grupo, mesmo nas zonas mais expostas como Nova Iorque (aparentemente ~20%), ainda vamos em menos de 1/4 do sofrimento.
Aquilo que li foi cerca de metade assintomaticos, 30 a 35% com sintomas leves ou moderados e depois 15% de casos graves
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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arkeru disse:
Não nos entusiasmemos.

Ensaios in vitro são ensaios extremamente precoces, não podemos concluir muito sobre eles. Depende de inúmeros fatores, entre os quais, e muito importante, o desenho do próprio estudo, que pode alterar os resultados de forma significativa.

Só 0,02?% dos fármacos candidatos para estudos in vitro é que são aprovados para a clínica, e passados, no mínimo 10/15 anos.
Isto não é um farmaco novo, já existe em escalas industriais
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Hulk27 disse:
Muitos especialistas afirmam o contrario que bem acompanhado os efeitos secundarios sao raros e que como é obvio nao tem que ser utilizado em casos graves( o problema ja nao é a carga viral) e em pessoas com problemas cardiacos.

"Quant aux voix qui appellent à la prudence, Christian Perrone répond que les effets secondaires sont rares et les patients traités sous chloroquine sont bien surveillés dans les hôpitaux. "

https://www.people-bokay.com/coronavirus-la-chloroquine-une-solution-dans-lurgence-pour-des-medecins-mais-prudence-dit-le-gouvernement/
Existe uma variante que é hidroxcloriquina que é menos agressiva junto com azitromicina que tem resultados melhores e menos efeitos secundarios.

Ainda assim ainda ontem vi 2 chineses (conhecidos pela tonalidade amarela) parecerem individuos africanos por causa da cloriquina.

Há tb o medicamento AVIGAN que tem é eficaz contra o virus(foi utilizado no Japão)

Ainda sobre o Remdesivir, o que os chineses dizem vale tanto como os americanos onde determinados sitios dizem que o medicamento é eficaz em percentagens entre os 68% e os 97%.

Como disse o divisor de aguas vai ser aqui a Europa
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Branco disse:
Esse números são positivos, tens que relacionar os mesmos com a taxa de mortalidade de cada uma dessas regiões, logicamente que a maioria da população nunca poderia já ter esses anticorpos mas o que aí está a tentar ser entendido é qual a real taxa de mortalidade da pandemia.
São positivos para a taxa de mortalidade. São péssimos para a imunidade de grupo. Estás muito longe do fim, na maioria dos sítios ainda nem 1/10 da tormenta passaste.

Por isso é que para voltares à normalidade estes testes têm que ser acompanhados por uma vigilância praticamente em tempo real dos factores de transmissão comunitária. E isso só consegues se hover testes muito mais rápidos (poucas horas), em maior escala e com muito melhor organização territorial (não só cá como a nível Mundial). Senão corres o risco de ter uma explosão descontrolada.
 

arkeru

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13 Dezembro 2013
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SUPERMLY disse:
O termo invasão significa que o virus entra nas tuas celulas.
Um virus que não entra nas tuas celulas é não infeccioso.

Por exemplo o paciente de Berlim é imune ao virus da SIDA e nunca teve anticorpos
Quando digo não entram nas células, é de forma generalizada. Quando estas variantes ocorrem, a entrada do vírus não é tão eficiente, e facilita a sua eliminação pelo sistema imune. Por outro lado, estas variantes podem existir nas proteínas das células imunes, conferindo-lhes maior eficácia.

Agora, todas as pessoas, assintomáticas ou não, em contacto com um agente patogéneo, vai, com toda a certeza produzir anticorpos.

E em relação ao paciente de Berlim não ter desenvolvido anticorpos, mostra-me evidencia disso.
 

Hulk27

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11 Abril 2012
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SUPERMLY disse:
Existe uma variante que é hidroxcloriquina que é menos agressiva junto com azitromicina que tem resultados melhores e menos efeitos secundarios.
Sim é o protocolo do Raoult um antiviral + um antibiotico. É deste  protocolo que estavamos a falar.
 

katatonia10

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nuno queiros disse:
Não foi isso que percebi, eu percebi que mesmo sem contacto com o vírus o teu sistema produz uma resposta, ou seja, não percebi como é que o sistema imunitário combate algo que não sabe que existe..  por isso pedi para voltar a explicar.

há 2 formas de o organismo produzir anticorpos; ou está em contacto com alguém infectado, ou através de vacina.

é tão simples como isto.
 

katatonia10

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Neiva disse:
Tomei o meu copinho de lixívia logo pela manhã, para ficar rijo e imune contra o vírus. E vocês?
um amigo meu também, entretanto deixou de me responder.

deve ter ido almoçar ou assim.
 

Devenish

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SUPERMLY

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arkeru disse:
Quando digo não entram nas células, é de forma generalizada. Quando estas variantes ocorrem, a entrada do vírus não é tão eficiente, e facilita a sua eliminação pelo sistema imune. Por outro lado, estas variantes podem existir nas proteínas das células imunes, conferindo-lhes maior eficácia.

Agora, todas as pessoas, assintomáticas ou não, em contacto com um agente patogéneo, vai, com toda a certeza produzir anticorpos.
A historia do paciente de Berlim é fantastica por isso, o homem deixou de ter vestigios do virus no corpo e nunca teve anticorpos.

A situação do virus é interessante porque o mesmo desaparece se não se conseguir ligar as celulas sem ser necessario qualquer mecanismo quimico(anticorpos) para o destruir.

 

SUPERMLY

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14 Setembro 2017
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Devenish disse:
Isto já não é novidade mas se fosse atleta (já fui mas deixei há muito de ter idade para tal) estaria muito preocupado. Daí o recomeço de qualquer prova desportiva pode provocar o fim da atividade em alguns atletas - nem que fossem apenas meia dúzia devia preocupar quem anda ansioso pelo recomeço das provas seja qual for a modalidade.


https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1449324/quem-recupera-da-covid-19-pode-ficar-com-danos-permanentes-nos-pulmoes
Só em casos graves

Ainda agora estou a ler que cerca de 20 a 40% dos internados fica com lesoes em varios orgaos não só nos pulmoes.

Isto batendo com as estatisticas que avançam que cerca de 30% dos
 

arkeru

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SUPERMLY disse:
A historia do paciente de Berlim é fantastica por isso, o homem deixou de ter vestigios do virus no corpo e nunca teve anticorpos.

A situação do virus é interessante porque o mesmo desaparece se não se conseguir ligar as celulas sem ser necessario qualquer mecanismo quimico(anticorpos) para o destruir.
Mostra-me evidência que o paciente de Berlim não desenvolveu anticorpos para o vírus HIV.

Não, ele para desaparecer tem de ser combatido pelo sistema imune numa primeira fase (imunidade inata). Este combate leva à produção de anticorpos com "memória" para este vírus em específico (imunidade adaptativa), que ficam de reserva até a uma próxima infecção. Aquando uma próxima infecção, os anticorpos entram em ação, neutralizando o vírus.

Para eliminar qualquer agente patogéneo são necessários anticorpos, ponto.
 

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SUPERMLY disse:
Calma isto é o numero de pessoas com anticorpos ao virus, não é das pessoas assintomaticas.

Tu podes não ser imune e estares assintomatico significa que apesar de nunca teres contactado com o virus, teres uma resposta imunitaria rapida e eficiente.

Isto acontece com cerca de 50% das pessoas
Estes estudos são feitos a pessoas que presumivelmente não fizeram teste ao covid, ou que não tiveram sintomas. São estudos feitos aos presumíveis saudáveis.

 

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Branco disse:
Esse números são positivos, tens que relacionar os mesmos com a taxa de mortalidade de cada uma dessas regiões, logicamente que a maioria da população nunca poderia já ter esses anticorpos mas o que aí está a tentar ser entendido é qual a real taxa de mortalidade da pandemia.
Isso da real mortalidade será um dos dados a retirar, o principal é perceber qual a real disseminação do vírus.
 

SUPERMLY

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arkeru disse:
Mostra-me evidência que o paciente de Berlim não desenvolveu anticorpos para o vírus HIV.

Não, ele para desaparecer tem de ser combatido pelo sistema imune numa primeira fase (imunidade inata). Este combate leva à produção de anticorpos com "memória" para este vírus em específico (imunidade adaptativa), que ficam de reserva até a uma próxima infecção. Aquando uma próxima infecção, os anticorpos entram em ação, neutralizando o vírus.

Para eliminar qualquer agente patogéneo são necessários anticorpos, ponto.
O paciente de Berlim tava infectado e tinha cancro.
Foi feita uma transfusão de sangue de um dador que tinha uma alteração genetica (não tinha a proteina à qual o virus se liga).
Tá aqui um excerto do artigo

"Após o transplante, mesmo sem tratamento para o HIV, não foi mais encontrado o vírus no sangue ou tecidos.

Inclusive a sorologia para o HIV ficou negativa, ou seja, nos exames de sangue nem sequer aparecia os anticorpos de contato prévio com o HIV."

Sem proteina para entrar o virus desaparece por si só
 

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https://news.sky.com/story/coronavirus-merkel-warns-germany-covid-19-crisis-still-at-the-beginning-11977468
O pragmatismo típico e esperado. Mais vale dizer as coisas como são do que andar com paninhos quentes.