Talvez não me tenha expressado, o somatório deve andar nos 150M.
Não média.
Fiz a soma das contratações + taxas de empréstimos e gastaram desde 19-20 até agora 215.6M.
O FC Porto no mesmo período gastou 125,2M, sendo que o grosso da fatia foi o baderne feito na primeira época 51,15 em Nakajimas, Zé Luizes e Saravias (desconto os elementos caros mas que deram rendimento desportivo como Marche e Uribe e os que deram desportivo e financeiro como Luís Diaz). Além das brincadeira com o regresso do Marcano que fez despender 3M.
O SCP não gastou tão pouco como aparentou, neste mesmo período despendeu 98,55, sendo que no entanto há vários negócios de empéstimo sem infoirmação de taxa (Porro, Matheus Reis que inclusive surge como contratação a custo zero) pelo que deverá andar nos 100M (verifiquei que nesse sentido quer Porto quer orcs têm informação).
A escalada do período pré Amorim onde foram gastos valores irrisórios na primeira época deste triénio diz-nos que o "foi campeão com as escolinhas e os míudos" é um belo mito, uma canção de embalar.
Assim está melhor, mas a análise peca por ser, na minha opinião, demasiado simplista.
Vejamos...
Desde logo, ignoras o valor das vendas. Ora, só faz sentido falar em investimento numa ótica de investimento líquido.
Dois exemplos rápidos:
1. Estaríamos a "investir mais" gastando 50 ME em reforços sem vender ninguém ou 100 ou 150 ME depois de vender o plantel todo?
2. O Porto foi quem mais investiu neste mercado de inverno?
Mantendo o raciocínio simplista mas já seguindo a ótica do investimento líquido, temos para as mesmas 3 épocas.
FCP -> 234,4 (vendas) - 120,33 (compras) = 114,07
Regime -> 366,04 - 195,25 = 170,79
Lagartos -> 175,55 - 88,55 = 87
Importa, ainda, lembrar que esta época ainda não fechou e se nós já fizemos vendas muito relevantes em janeiro (45 do Diaz,...), os outros ainda não o fizeram, sendo que no caso dos lagartos ainda têm a questão Nuno Mendes...
Ainda assim, por esta ótica, parece que quem investe mais (ou desinveste menos...) em termos líquidos são os lagartos, sendo o regime o mais "poupado"...
Mas mesmo esta análise é muito simplista porque não incorpora uma série de outros fatores que são importantes, como os encargos na compra e na venda (comissões e outros encargos contratuais que, por vezes, assumem valores desproporcionais - vide caso Fábio Silva, por exemplo), as percentagens adquiridas dos passes (o que representa um maior investimento, os 7 por 80% do Diaz ou 6,5 por 50% do Pote ou do Ugarte?) e, principalmente, os encargos salariais (o que representa um maior investimento, os 7 do Diaz ou os 4 do Marcano? quanto representa um Verthongen nessas contas?).