m3a4424 disse:
Pois eu acho que o devem fazer.
Só assim se mostra que a aura de imparcialidade que os jornais têm é falsa.
É claro que uma grande maioria dos Portistas sabe que isso é falso.
Mas uma grande maioria dos portugueses, acha que os jornais são realmente imparciais.
Isto é um pontapé bem no meio das bolas de muitos pseudo impolutos e defensores da moralidade desportiva que por aí andam.
PS:
Muito bom.
Vou guardar para memória futura.
Isto é o equivalente à casa dos segredos e quinta dos segredos.
Toda a gente acha que estamos perante da maior baixeza televisiva, há um sem número de publicações em formato físico e digital a ridicularizar o programa e quem lá anda... mas continua no ar.
E agora? Que se pode fazer? Passar a vida a falar do mesmo e criticar quem faz e quem vê aquilo?
É uma escolha do canal. Como não gosto, limito-me a cagar na TVI.
É a mesma coisa com os jornais.
Por questões financeiras e clubísticas, eles têm um público-alvo bem definido. E nós não fazemos parte dele. Assim sendo, são publicações que não me interessam e como tal passam-me ao lado assim como devia passar a todo o portista.
É claro que gostaria de ver um jornalismo mais isento e imparcial. Tal como o código deontológico dos jornalistas dita. Mas eles estão-se a borrifar para isso faz tempo e eu para eles.
Sendo assim, acho que isto é comprar uma guerra sem sentido. É andar a perder tempo com a opinião de pessoas cinzentas e inúteis. Aliás, devíamos agradecer à bola e ao record pelas capas fantásticas que nos vão presenteando e que o tempo trata de as ridicularizar.
Que este tipo de jornalismo influencia a opinião pública? Sim, mas eu estou-me nas tintas para o que um mouro ou um lagarto pensa do futebol. Tenho é pena dos portistas que se deixam ir na onda. Mas se são tão fracos para se deixar influenciar por publicações fascistas então não são pessoas que façam diferença no meu mundo.
A única coisa que me deixa reticente é a justiça.
Num mundo, particularmente Portugal, onde a justiça popular tem mais força que a institucional e os casos vão indo ao sabor da preponderância que os media lhes dão, preocupa-me que sejam algumas capas que ditam a agenda dos órgãos judiciais deste país.
Neste aspecto, posso dizer que faz falta alguma denúncia por parte dos nossos adeptos mais ilustres. Mas mesmo aí, não devia ser a linha editorial dos jornais a ser criticada mas os órgãos judiciais.