Ora bem, após vários horas a frio depois do que presenciamos ontem.
Antes de mais um estado de alma, estou triste, muito triste pelos atos de intimidação e violência gratuita que ontem se realizaram no Dragão Caixa e em redor do mesmo.
Triste por ter visto e sentido que sócios e destacadas personalidades do clube (membros da direção e não membros) compactuaram e pareciam aceitar de leve animo o triste show de oferta de "porrada".
Triste por ver sócios do nosso grande clube agredidos por seres (muito deles que nem sócios do clube são) de forma vil e cobarde dentro das instalações do clube do qual são sócios.
O que aconteceu ontem não se pode nunca mais voltar a se repetir!
A forma como um grupo de seres sentiu total ânimo para exercer violência sobre sócios do próprio clube é para mim demonstrativa de que a estes só lhes interessa o vil metal. Nenhum deles estava lá ontem pelo futuro do FC Porto, mas sim, pelo vil metal.
Essa gente, não quer saber de futuros coletivos, mas sim de futuros pessoais e centrados em si mesmo. É necessário que se perceba que aqueles que ontem lá estavam com o intuito da violência não são na sua maioria sócios do nosso grande clube, nem são sequer PORTISTAS, pois por mais que tentem "encher a boca" com gritos de Porto, nunca o serão, são adeptos e sócios do vil metal que os orienta.
Foi bonito ver tanto Portista reunido numa segunda-feira e com vontade de participar no futuro do nosso grande clube, é importante realçar que o nosso grande clube está bem vivo e que os seus sócios estão interessados no seu futuro e que pretendem contribui com vontade de ter um "palavra sua" no futuro do clube. A crise financeira é meramente financeira, o clube esse está pujante!
Ainda uma palavra para aqueles que querem associar um treinador ao que assistimos ontem, um apelo, não o façam, por respeito aos profissionais que defendem o nosso clube, na opinião de muitos nem sempre bem, mas acreditem que tentam fazer o melhor que sabem e não merecem de forma alguma serem arrastados para o que se passou na noite de ontem.
Terminado por falar no presidente, o que se passou ontem merece ser condenado e merecia ter reais consequências para os envolvidos, afinal, foram agredidos sócios do NGC. Não estou com certezas que isso acontecerá e por isso sinto que dentro de mim uma mágoa.
Ontem, quando regressava a casa, confessava a um amigo meu que a forma como vejo o presidente é hoje, como se vê um grande amigo com o qual, por força de opções deste, a amizade se foi desvanecendo. A minha admiração pelo trabalho realizado existe, mas também existe a desconfiança pelo presente e acima de tudo pelo futuro.