"Sunderland till I die "
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As nossas séries e filmes preferidos
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Presente. Estou a adorar esta segunda metade da 5ª season.MeteOMarega disse:
O que me podem dizer do Peaky Blinders? Alguém viu?
Incrível, vale muito a pena!Miguel Alexandre disse:
No que toca ao genre de crime e máfia, Peaky Blinders foi a melhor série que apareceu desde os Sopranos.Miguel Alexandre disse:
Andei a ver American Crime Story The People vs. O. J. Simpson, muito bom, historia incrível.
https://www.youtube.com/watch?v=X7jwUVj0hHE
https://www.youtube.com/watch?v=X7jwUVj0hHE
Está bom, mas gostei mais da season do Versacesirmister disse:
Vi há uns dias o Bird Box. Não entendo o falatório deste filme, sendo o filme Netflix mais visto de sempre.
Eu vi ontem..Miguel Alexandre disse:
O único intuito é a provocação. E prova disso, na minha opinião, é a frase If you feel like screaming, you definitely should, e tudo o que se segue a seguir. Dá a sensação que essa frase é uma mensagem subliminar do próprio realizador para todos aqueles que discordam dele. E com alguma razão, quem não goste que não veja.
Nova provocação com a utilização da alegoria da noble rot.. Que a mim quase me fez vomitar.. Para mim mais uma resposta aquela polémica de 2011.
Ainda assim julgo que em termos de avaliação do filme, per si, e embora eu consiga tentar entender todo o lado de crítica à gratuitidade da violência na sociedade atual, ao sistema policial, à própria essência humana, e embora o Matt Dillon tenha um papelaço neste filme (e quem o viu saberá que a preparação não deve ter sido fácil), não acho que seja um grande filme. Aliás, julgo que alguns dos princípios do realizador se começam a perder nesta tentativa quase forçada de criar repulsa no espectador. Por outro lado, começo a perceber que este noble rot do realizador para além de provocador será também coerente com uma forma artística de entender a sua arte. Não será tanto o falem bem de mim falem mal mas falem é de mim mas será mais do género "o pior insulto que me poderão fazer é gostar do que eu faço". Porque quanto mais depravado e provocador eu for mais apurada e melhor será a minha arte.
Ainda assim, a cena das sombras e dos bonecos, bem como a sua regressão a filmes passados faz-me crer que o génio ainda ali está. Um génio doentio mas um génio.
tens que ver as coisas mais pela qualidade que têm do que propriamente pela polémica ou hype que possam terPortoMDL disse:
Como tu, muito boa gente fez o mesmo..
É um dos poucos que navega por mares marginais. É um cineasta não alinhado, quer sublimar a humanidade mas recusa a parte política...coisa que praticamente ninguém faz hoje em dia, todos querem me ensinar qq coisa e fazer engenharia social e não há paciência até pq hoje em dia esse tipo de comunicação não tem risco nem coragem e arte sem risco nem coragem...é amorfa.MiguelDeco disse:
Sublimar a humanidade também é isto, quase nada do que somos hoje se fez sem guerra, sangue e violência, não há ideologia e direitos que não sejam defendidos de cima dum monte de cadáveres.
O ser humano é terrível e lindo. O filme aborda um lado negro do ser humano sem filtros, sem morais... selvagem. Ele existe e aparece debaixo das capas mais adocicadas e bem intencionadas.
Não acho um grande filme mas é um bom filme dum dos últimos cineastas corajosos.
Nota: Se puderes vê o "They'll never grow old" doc do Peter Jackson sobre a WW1. Inacreditável!!!
Eu entendo tudo isso, no entanto ele poderia fazer o mesmo filme, com os mesmos propósitos, sem no entanto ser tão explícito na confrontação com o espectador. E é um pouco por aí que eu julgo que ele se vai perdendo.. Ele tem esse lado todo nos filmes brilhantes que já fez e nunca teve esta necessidade de ser tão explícito.. Mas também julgo que será um pouco um movimento de ataque perante o que a crítica lhe vai dizendo/fazendo. Um pouco dentro daquela dicotomia tigre/cordeiro que ele aborda.Miguel Alexandre disse:
Mas lá está, no filme em questão existem certos momentos e certas cenas que parecem mal executadas ( o 2º incidente é uma cena muito mal preparada na minha opinião) e depois existe quase uma espécie de acerto de contas com as mulheres que não consigo entender lá muito bem (não o acerto de contas em si mas a forma como é executada em filme). E mais, tenho a certeza (posso estar errado) que ele será tudo menos misógino. No entanto, e como é um tema atual, eu acho que ele o usa de forma gratuita apenas para chocar e criar mais um foco de discussão.. E ele não precisa disso, na minha modesta opinião. Basta o seu entendimento disruptivo daquilo que é a arte, a humanidade, para termos discussão suficiente para muitos anos.. Não precisa destes pequenos truques.
Nota: já está a sacar..
Por acaso achei o do OJ melhor.Almadedragao disse:
O que difere um do outro é que no do Versace mostraram a espiral descendente da mente do assassino até ao momento do crime, enquanto que no do OJ focam-se no processo do tribunal e a motivação do crime nunca é explicada a 100%.Sakamoto disse:
É uma questão de gosto, eu preferi a maneira como a série nos transporta para a mente do assassino no caso do Versace. O actor que faz o papel de assassino foi uma agradável surpresa. Mas season do OJ também é excelente com menção especial para o Cuba Gooding Jr e o outro actor dos Friends.