As Contas da(s) SAD(s)

TERTULIA FCP

Bancada lateral
22 Agosto 2013
604
594
Ponto nº1: repetiu diversas vezes que se referia a capitais próprios (um oceano de diferença para resultado operacional do período);
Ponto nº2: Não posso acreditar que estamos perante um caso de confusão de termos financeiros (seria demasiado mau);
Ponto nº3: Tendo em consideração o último relatório de contas da SAD, temos capitais próprios de -210 milhões (e não os valores avançados pelo, bastante incompetente, jornalista).

Assim sendo, tomando como verdadeiras as palavras hoje ditas, preparem-se para assistir a um fenómeno, no espaço de um mês, que nos trará 210 milhões de euros...
 

Lord

Tribuna Presidencial
8 Agosto 2016
8,647
6,326
Ponto nº1: repetiu diversas vezes que se referia a capitais próprios (um oceano de diferença para resultado operacional do período);
Ponto nº2: Não posso acreditar que estamos perante um caso de confusão de termos financeiros (seria demasiado mau);
Ponto nº3: Tendo em consideração o último relatório de contas da SAD, temos capitais próprios de -210 milhões (e não os valores avançados pelo, bastante incompetente, jornalista).

Assim sendo, tomando como verdadeiras as palavras hoje ditas, preparem-se para assistir a um fenómeno, no espaço de um mês, que nos trará 210 milhões de euros...
Conversa para boi dormir...
 

Pedro Brandão

Tribuna Presidencial
17 Outubro 2018
13,662
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3
48
  • Campeão Nacional 19/20
  • Taça de Portugal 19/20
  • Madjer
Espero que não venha por aí nenhum negócio para mascarar as contas no imediato e hipotecar receitas futuras.
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
23,058
16,142
Li por alto o novo memorando de entendimento, que até tem exemplos. E as conclusões que posso acrescentar são as seguintes:

- Distribuição UCL/UEL/UECL mantém-se igual.
- A nivel de Champions League, é previsto o Prize Money distribuido aos clubes aumentar de 2002M€ em 2023/24 para 2467M€ em 2024/25.
- Tendo em conta, as % de alocação decididas, temos então que:

1. Prémio de participação (27,5%) deve SUBIR de 15,64M€ para 18,85M€ (36 participantes)

2. Prémios de performance (37,5%) (vitoria, empate e apuramentos) deve, de uma forma geral, MANTER-SE - Numero de jogos sobe ~50% para ~50% de aumento de premio. 189 jogos vs 125 jogos atuais. Não obstante, haverá mais jogos para se poder facturar. Por exemplo, para chegar aos oitavos significa 8 ou 10 jogos conforme necessidade de playoff ou não. Atualmente são 6.

3. Prémio de "valor" (35%) (market pool + coef.) - Não se sabe ainda o formato mas o bolo total DESCE. Passamos de 901M€ em 2023/24 para 32 clubes para 863M€ para 36 clubes em 2024/25. Se as regras o ranking a 10 anos se mantivessem + MP, isto significaria o Porto passar de ~29M de prémio para ~25M€ sensivelmente.


Em relação à Europa League (UEL):
- Deixa de haver despromoção de equipas da Champions.
- Aplica-se a mesma distribuição de prémios em % que na Champions.
- Prize money previsto passar de 465 para 565M€.
Post atualizado.
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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33
  • Reinaldo Teles
  • Alfredo Quintana
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • André Villas-Boas
Post atualizado.
Ou seja, aumenta o prémio de entrada, diminui o do ranking a 10 e há mais jogos para ganhar os 2.7 milhões de vitória?
O aumento do prémio de entrada é +/- igual à descida do prémio associado ao ranking e a única mudança é mais jogos

Portanto, os 100 milhões são uma ilusão total
 
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Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
23,058
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Ou seja, aumenta o prémio de entrada, diminui o do ranking a 10 e há mais jogos para ganhar os 2.7 milhões de vitória?
O aumento do prémio de entrada é +/- igual à descida do prémio associado ao ranking e a única mudança é mais jogos

Portanto, os 100 milhões são uma ilusão total
Sim, à partida sim. Vai ficar tudo muito parecido com o que já estava.

Em relação ao ranking a 10 anos, o memorandum apenas fala em "coefficient pillars + TV", não se sabe se se vai manter o mesmo esquema. Eu pessoalmente tenho sérias duvidas porque acho que não interessa aos clubes dos petrodolares, os novos ricos.

Se esta desconfiança se confirmar, o prémio de participação para os clubes tugas até desce e pode não ser pouco.
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
23,058
16,142
Tinha que colocar em algum lado esta interessante entrevista do Javier Tebas ao The Guardian:


When we go for a coffee afterwards, most people agree with me.” Javier Tebas is reflecting on why, in the polarised world of European football, it sometimes feels he is the only major player speaking out against the sport’s direction.

The La Liga president’s job title renders him inescapably part of the establishment: for almost 11 years he has overseen the second-richest league in the world. But few executives at his level are as prepared to upset the apple cart, to vehemently question the growing imbalances that risk distancing top-level football from all bar an elite few.


“I’m not afraid to say things,” he says, sitting in the London office his organisation has run since 2020. “Other people find it difficult to get out of their comfort zones. They say they are being prudent, but being prudent can lead to cowardice and imprudence for not defending the things you need to defend.”


Attack has often been the best form of defence for Tebas. He has consistently scorned the Super League project, which gratefully gulped up the oxygen offered by last month’s European court of justice ruling that Uefa’s framework for prior approval of competitions was inadequate.


All sides claimed some measure of victory: in practice the outcome was more of a stalemate and did nothing, he says, to expedite the revival of a discredited scheme. “The Super League format has a very small possibility of being accepted by clubs: in other words, none.”

He compares the 64-team system put forward by A22, the company managing the concept, to a proposed Champions League pyramid that was outlined by the former European Club Association president Andrea Agnelli in 2019. That plan for a largely closed-access tournament was roundly rejected at the time. “The new proposal is much worse than that one, which the majority of clubs and leagues pushed to remove,” he says. “It won’t have clubs’ support and in my opinion it would be very difficult to approve it. The current system, for all its faults, is much better and more efficient than what the Super League is putting forward.

The latter statement will stand up beyond this season so long as the Champions League’s new 36-team Swiss model, beginning in 2024‑25, beds in successfully. But if the Super League is a dying project, the two clubs flogging it hardest lie under his watch. Real Madrid and Barcelona have refused to let it drop and it takes little prompting for Tebas to point the finger at his arch-enemy Florentino Pérez.


His long-term conflict with Real’s president will not be resolved any time soon. They have been at odds ever since the centralising of La Liga clubs’ media rights in 2015, which sought to level Spain’s commercial playing field. The pair have not met since a dinner three years ago and Tebas has rejected overtures to reconvene. “When somebody wants to break into your house you’re not going to come to a consensus with the person that wants to rob it,” he says. “[Pérez’s] goal is that the big clubs, those who are richest and have the biggest assets, can run football in Europe,” he says. “And that the rest are just vassals, who should be happy with whatever they are given.

“The fundamental differences I have with Florentino are two models of professional football that are completely opposite, in the domestic arena as well as in Europe. There’s no compromise between them, they are black and white and there is no grey area.”

He rejects any notion the Premier League’s financial power, and its status as a de facto Super League, is an overarching reason for Pérez and his Barcelona equivalent, Joan Laporta, to break ranks. Barcelona, dicing with disaster over non-compliance with Uefa’s financial fair play rules and hamstrung domestically for similar reasons, have their own reasons to stir things up. Real posted a profit of around €12m (£10.2m) in 2022-23 and achieved a revenue of €843m (£724m), the highest in their history.

“How can they be so concerned about England if they are bringing in that much money?” Tebas says. “It’s a narrative they’ve come up with to try to justify what they’re doing.”


He is speaking in the week Everton, for the second time, and Nottingham Forest were charged with breaching the Premier League’s FFP regulations. The retrospective punishments imposed in England differ from the strict pre-emptive FFP controls implemented in Spain’s top flight. “Our system works,” he says. “What’s happening in England is what we’ve been saying at La Liga for many years. The Premier League was running at a financial loss and was unsustainable. That’s why all the sanctioning procedures are coming out now.

Is it time for English football to take Spain’s lesson? “That’s a question you can ask Leicester City, who would have stayed up if Everton had 10 points taken away last season. It’s why you need to do these controls in real time, because it avoids those injustices. You need to win on the pitch with sporting and economic rules.”


That leads Tebas to another pet topic. He has long railed against state-backed clubs, more for their wanton spending than for their existence. In a transfer window that has been light on big spending he senses a change of attitude and potentially an FFP-induced acceptance that excesses must be reined in.

“If you look at the window so far, the Premier League clubs have spent €38m,” he says. “This time last year there were €800m spent and state-backed clubs were an important part of those operations. I don’t think they are going to repeat that this time. It shows a certain cooling-off in state-backed clubs’ operations, which has caused a domino effect.

“We’ll see if this continues but we need to be vigilant. I think it’s a consequence of the fact Uefa and the Premier League have realised the state-backed club system, or any heavily backed club constantly running at losses, is not a good model. The integrity of the competition is at risk.”

Since last April, Tebas has been heavily involved with the Union of European Clubs (UEC), which was set up to provide “non-elite” clubs across the continent with greater representation. It has been largely opaque about its membership in a climate that has seen the European Club Association (ECA), recognised by Uefa as the sole entity representing clubs’ interests, scramble to bring lower-profile outfits under its wing.

“I think the ECJ sentence in December is opening the road for UEC to be recognised by Uefa,” he says. “It’s a positive organisation, it’s not against anybody. Uefa has the possibility to recognise an association that simply looks to safeguard the wellbeing of European football. It’s a support to Uefa and absolutely against models like the Super league. It doesn’t make sense that you’d deny that. UEC is not a project against the ECA, that’s a mistake people make. They need to realise UEC is here to add to, not subtract from, the overall picture.”

Amid such projects he has not forgotten a previous pledge to take legal action that would prevent Fifa’s expanded 32-team Club World Cup from going ahead. “It’s at the top of my mind,” he says. “Look at the ECJ sentence. It was referring to the Super League but it’s completely applicable to decisions made by Fifa where the process is not correct: where what they approve is prejudicial to the ecosystem of football. That’s all I can say.”

Can he really see Gianni Infantino’s pet project falling through? “I hope so. At least I’m going to try. And not just us by the way. The players are concerned about their welfare, and this kind of competition brings money only to a series of clubs and compresses the calendar.”

At 61, his pugnacity shows no sign of abating. Back in October, addressing a UEC meeting, he cautioned that the future of European football could soon look “pretty dark”. Does he stand by that? “If we have an active posture and a correct line, the exact opposite of what the Super League strategy is showing, I don’t see it so dark. But if we stay here with our arms crossed, obviously we’re going to have real issues.” The debates over coffee may assume fresh urgency.
 
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macedo

Bancada central
10 Março 2012
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1
  • Rui Filipe
Foi preciso haver eleições para alguém se preocupar com a parte financeira, o que até aqui era mau, mesmo muito mau, agora com uma operação já fica tudo positivo.
Só mesmo para enganar os tolos, literacia financeira até o mais básico dos humanos já percebe, numa sociedade cotada em bolsa, com ROC até quero ver o que vai sair daqui, estamos todos desejosos.
Mas como isto só vai aparecer depois das eleições e com elas ganhas, a tal operação em portugal nao foi possivel efetuar e continua tudo igual.
Parece um reality show, o Sr. Macaco então nas redes sociais até parece um perito em marketing.
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
23,058
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Tesourinho fantástico:


"No final da temporada 2000/2001, foi muito comentada a circunstância de o FC Porto se ver obrigado a disputar duas pré-eliminatórias antes de garantir o acesso à ”UEFA CHAMPIONS LEAGUE”. Ainda há poucos anos, o segundo lugar no Campeonato Português dava acesso directo à prova maior do
futebol europeu. "
(...)
"Claro que nada disto se consegue sem um forte investimento nas estruturas e nas infra-estruturas capazes de solidificar o projecto por todos sonhado. O FC Porto poderá ter o mesmo potencial, mas não tem o mesmo poder económico e financeiro de outros grandes clubes da Europa. Essa é uma realidade de facto que decorre da dimensão do País que somos e do mercado a que pertencemos. Contudo, as batalhas que temos de travar são exactamente as mesmas que travam aqueles que são capazes de gastar num só jogador mais do que todo o nosso Orçamento para uma época."
(...)
"Para que todos estes projectos avancem e se consolidem, tem sido decisivo o contributo dado por todos e cada um dos administradores, cujo empenho e dedicação agradeço. Permito-me, no entanto, sublinhar a prestação de Angelino Ferreira e Nuno Espregueira Mendes que, tendo cessado funções em Outubro, deixaram uma marca na actividade da Sociedade."
(...)
"Pode falar-se numa comunhão de interesses e vontades que faz com que todos entendam, por exemplo, que os resultados obtidos não possam ser dissociados de um conjunto de opções estratégicas que passaram, nomeadamente, por não alienar elementos do plantel. E não nos faltaram oportunidades de realizar mais valias, caso tivéssemos acedido à vontade de grandes clubes europeus, desejosos que estavam de ter nas suas fileiras alguns dos nossos jogadores. A nossa opção foi outra. Dado que estava em curso uma operação de aumento de capital, consubstanciada em Julho, e apesar de termos consciência do impacto financeiro que tal decisão acarretaria, tomamos a decisão estratégica de assegurar a continuidade no FC Porto de elementos que constituem referências fundamentais da grande equipa que pretendemos construir."
(...)
"O plantel foi reforçado com a aquisição dos direitos desportivos de atletas de indiscutível qualidade como são os casos de Dimitri Alenitchev (Perugia), Serguei Ovchinikov (Alverca), Jorge Andrade (Estrela da Amadora), Pena (Palmeiras) e Carlos Paredes (Olimpia)."
(...)
"O futebol é uma actividade específica, sendo que a estrutura de custos de uma sociedade desportiva é tradicionalmente atípica, fazendo com que comparações com estruturas de custo de sociedades doutros sectores de actividade seja insignificante. Esta atipicidade é consubstanciada, por exemplo,
pelo facto da maioria dos seus custos estar concentrada nos "Custos com Pessoal" e nas "Amortizações de imobilizado incorpóreo" (forma como são reconhecidos os direitos desportivos dos atletas). No exercício em análise, estes custos tiveram, conforme leitura do "Quadro 2", um peso
relativo de 81%.
"
(...)
"Os custos financeiros ascenderam a cerca de 788.000 contos; este valor justifica-se pela decisão da FCP-SAD de endossar o risco da operação financeira relativa à transferência do atleta Mário Jardel (Galatasaray), para uma instituição financeira. "
(...)
No entanto, convém relembrar que a FCP-SAD, a 27 de Julho de 2001, procedeu a um aumento de capital de 25.000.000 Euros para 75.000.000 Euros. Assim sendo, a estrutura de capitais próprios foi substancialmente reforçada."
(...)
"No "Quadro 4" está representada a crescente dependência da actividade da sociedade do recurso a capitais alheios, nomeadamente do recurso a empréstimos bancários. Este foi um dos principais argumentos justificativos da Oferta Pública de Subscrição (OPS) levada a cabo em Julho de 2001, que permitiu diminuir drasticamente o passivo bancário existente a 30 de Junho..."
(...)
"O Conselho de Administração da FCP-SAD tomou a decisão que a equipa técnica para a época 2001/2002 seria liderada por Octávio Machado."
(...)
"Com o objectivo de dotar o plantel do F.C.Porto de mais e melhores soluções foram contratados jogadores que se espera representem verdadeiras mais valias, como são os casos de Hugo Ibarra, Esnaider, Frederik Sodestrom, Paulo Costa, Mário Silva e Rafael."


in RC FC Porto, 31 Agosto 2001

2 anos após o Penta e 3 anos antes de chegarmos novamaente ao "topo da Europa"
 

mesenga

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
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5,470
Tesourinho fantástico:
(...)
"O Conselho de Administração da FCP-SAD tomou a decisão que a equipa técnica para a época 2001/2002 seria liderada por Octávio Machado."
(...)
"Com o objectivo de dotar o plantel do F.C.Porto de mais e melhores soluções foram contratados jogadores que se espera representem verdadeiras mais valias, como são os casos de Hugo Ibarra, Esnaider, Frederik Sodestrom, Paulo Costa, Mário Silva e Rafael."

in RC FC Porto, 31 Agosto 2001
E ainda há quem se queixe dos reforços de agora e do SC! 😅 A diferença é que, nessa altura, não estavamos ainda afogados em dívidas...

Esse comunicado à CMVM cheio de nada... qual a necessidade? É para prestar contas por causa das palavras de JNPC?
 

RGalego

Chega de luto, o futuro é já ali!
12 Março 2012
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13,838
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Braga
  • André Villas-Boas
  • Sérgio Conceição
  • Jorge Costa
Este comunicado só demonstra que as coisas que estão a ser feitas são à pressa e um ato puro de campanha.

Desde quando se faz comunicados à CMVM a dizer que daqui a duas semanas é que vai ser?

Parece o Sangoku a falar para o Boo Boo no dragonball.

Ainda há gente que apoia isto.
 

fcp_1893

Arquibancada
15 Julho 2016
409
766
Ai já não é positivo?
Seria um verdadeiro milagre financeiro, digno dos melhores livros de gestão financeira, só os cegos ideologicamente é que acreditavam nisso.

Mas estas contas vão ser tão mas tão marteladas, que quando um dia se levantar o tapete vai-se encontrar tanta sujeira…
 
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Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
23,058
16,142
Uma vez que temos 24 anos de SAD, o exercicio de 2010/11 é muito referenciado como a época do antes e depois, e este exercicio "parte" precisamente a historia em 2 metades de 12 anos, achei tambem interessante fazer o balanço das rotações de plantel nestas duas metades.

Assim sendo, temos:

Primeiros 12 anos (de 99/00 a 10/11):
MV realizadas = 302,3M
Amortizações plantel = 240.1M
"Lucro" = 62,2M

Últimos 12 anos (10/12 a 22/23):
MV realizadas = 556,9M
Amortizações plantel = 413,3M
"Lucro" = 143,54M

Se passarmos isto para %, para se enquadrar melhor os diferentes niveis de orçamento que a SAD foi tendo ao longo dos anos:

Primeiros 12: 25,9% de "lucro"
Últimos 12: 34,7% de "lucro"
 

hawkeyes

Tribuna Presidencial
19 Julho 2006
23,484
18,859
Vila Nova de Gaia, 1975
Uma vez que temos 24 anos de SAD, o exercicio de 2010/11 é muito referenciado como a época do antes e depois, e este exercicio "parte" precisamente a historia em 2 metades de 12 anos, achei tambem interessante fazer o balanço das rotações de plantel nestas duas metades.

Assim sendo, temos:

Primeiros 12 anos (de 99/00 a 10/11):
MV realizadas = 302,3M
Amortizações plantel = 240.1M
"Lucro" = 62,2M

Últimos 12 anos (10/12 a 22/23):
MV realizadas = 556,9M
Amortizações plantel = 413,3M
"Lucro" = 143,54M

Se passarmos isto para %, para se enquadrar melhor os diferentes niveis de orçamento que a SAD foi tendo ao longo dos anos:

Primeiros 12: 25,9% de "lucro"
Últimos 12: 34,7% de "lucro"
Agora junta à comparação os gastos salariais.

PS. A percentagem de "lucro" é calculada sobre o valor das amortizações?
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
23,058
16,142
Aproveitando o embalo, deixo mais um dado interessante :LOL: ( tenho q começar a "centralizar" estes tesouritos )

A questão é simples: que impacto teve de facto a crise financeira de 2009-13 nos custos com pessoal?( porque sempre que falo neste impacto, a coisa parece que passa ao lado. Hoje apeteceu-me quantificar ) Fica o "agradecimento" ao dr. Vitor Gaspar.

Até 2009, o ultimo escalão de IRS era de 42%
Em 2013, com sobretaxa para os ricos, atingia os 53% onde ainda se mantém.

A questão é que o aumento para o clube não são "apenas" 11% porque tudo é cumulativo. Aliás, para quem já tinha contrato e não viu o seu contrato renovado, perdeu muito dinheiro e o cluibe não teve maiores encargos.

Portanto a questão essencial para o jogador é a mesma que para qualquer assalariado como nós - Quero X de salário liquido. Quando o contratamos ou quando lhe renovamos o contrato.

Ora, fazendo as continhas de encargos para o clube, a diferença para se pagar o mesmo salario liquido ( ultimo escalão) antes de 2009 e pós 2013 é de... 31,8% a mais!

Ou seja, para sustentar o mesmo plantel que ganhe o mesmo salário liquido, os custos para o clube aumentaram mais de 30%.

E agora, só de pensar em somar a isto o enquadramento de competitividade das grandes ligas e dos novos endinheirados, upa upa...
 
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