Tudo bem, eu também concordo que ele não foi um bom director da formação, mas como se viu pelos anos que a mesma demorou a recuperar, dificilmente foi o único problema da mesma, aliás o que não faltam aqui ainda nos dias de hoje são criticas á forma como este clube gere a formação, e o Antero ele próprio toda a gente sabe para que utilizou a equipa B e a formação no geral.
Mas ele vem como director de todo o futebol, cargo que ocupava em Donetsk, são esses antecedentes que nós devíamos analisar, e fico com a ideia, que tem ao nível da competência, mais do que a suficiente para o cargo, porque o Shaktar sempre me pareceu nos últimos 20 anos, o projecto mais consolidado de uma zona da europa onde se gastam rios de dinheiro, mas raramente se apresenta bom futebol.
O meu único receio em relação ao Luis Gonçalves é que tenha os mesmos apetites do Antero, ou que não consiga servir de contrapeso ás bocas que ainda ficam para alimentar (A.PdC e Adelino) e os seus respectivos séquitos.
Mas esse é um receio que por enquanto não passa disso, porque eu não o conheço pessoalmente, sei que é portista e sei do seu percurso há muitos anos no clube, conheço o seu trabalho no Shaktar, mas só quem conhece a pessoa é que pode verdadeiramente opinar sobre ele.
Mas mesmo que seja alguém sério, se quiser se impor em relação aos demais apetites, vai ter que ter a cumplicidade de PdC, senão nada de significativo vai mudar.
Uma coisa que me fascina é esta defesa que alguns fazem do Antero, parece que é apenas e só porque o viam como adversário do A.PdC, o Hitler também era adversário do Estaline, e isso não fazia dele bom rapaz, podem ser os dois grandessíssimos chulos ao mesmo tempo.
E depois há uma coisa que me dá esperança, lembrem-se, o A.PdC só ganhou a margem de manobra que tem porque deletava os comportamentos desviantes do Antero para depois procurar espaço para os seus, se não houver ninguém na função de DG com comportamentos desviantes, fica mais difícil vender as suas chulices.
Além de que o clube estava em guerra civil, e para o bem ou para o mal, julgo que acabou (por agora), e a remar para o mesmo lado fica sempre mais fácil.