1 ano depois o holandês fez o mesmo e foi campeão.
Aquela malta tinha de sair toda. Toda. Costinha, Nuno Valente, Maniche e Derlei à cabeça.
Já não eram os mesmos jogadores. Já faltava a fome.
Eu lembro-me (porque sou tolinho, na altura era miúdo e já obcecado por futebol) de jogamos um jogo contra o liverpool (futuro campeão europeu) nos eua, sem os internacionais, e demos um amasso nos bifes.
PdC foi na história dos jogadores e do estatuto... 1 ano depois deu carta branca ao holandês.
No mesmo torneio depois fizemos um jogo à Anselmi com om Galatasaray onde levamos 2 secas e podíamos ter apanhado 6 ou 7, era só 3x1 na defesa, gajos na cara do Baía e ele a safar.
E fizemos uns jogos ridículos com equipas de manutenção da Bélgica tipo Lokeren, ganhos em cabeçadas do Bruno Alves, mas assim também à laia de eles meterem 2 golos e poderem meter 3 ou 4.
Era lá está um estilo de jogo totalmente desadequado, conceptual, "de autor" etc.
Quanto aos jogadores é exatamente isso, estavam naquele ponto do "já ganhamos tudo aqui, agora queremos ir viver a experiência e ganhar cobres a sério"
Mas o gajo achava que não deveríamos substituir esses jogadores com outros mas sim que os jogadores que iam brilhar no sistema dele iam ser o Maciel e o Hugo Almeida
O Co Adriaanse sofreu com o impor das ideias, mas tinha uma coisa que foi precisa ali, tinha mão (e de ferro mesmo) sobre o grupo.
Isso por vezes faz muita diferença, embora esse tipo de liderança seja eficaz em ciclos curtos (se a do Sérgio provocou esse desgaste nos jogadores e foi a 7 anos, imagino uma similar à do Co Adriaanse nestes jogadores modernos).