Já foi bastante pior viver e circular na cidade do Porto, principalmente durante a noite. Incomparavelmente pior. E mesmo nessa altura não se comparava a Palermo. Embora compreenda a analogia, apesar do exagero.
Como em todas as claques, há um grupo de membros que militam no mundo crime. É de lá que vem o Macaco e a sua trupe e de lá não saíram. Infelizmente esta é a realidade, mas não é só no FC Porto, é praticamente no mundo inteiro.
O problema principal é que este grupo de pseudogangsters sentem que os seus privilégios estão ameaçados. São tão burros que nem sequer sabem fazer política. Podiam estar a jogar em dois tabuleiros, podiam estar a apoiar Pinto da Costa sem estar a diabolizar o outro candidato. E assim, poderiam negociar e até manter parte dos privilégios. Estão comprados pela atual direção e juram fidelidade a Pinto da Costa, não ao FC Porto.
Aquilo que estão a fazer é a cavar a própria sepultura, porque apesar de criminosos, não têm poder para declarar guerra a toda a massa associativa e massa adepta do FC Porto, essa sim, vai determinar o rumo do clube.
Vão perder proteção e vão acabar perseguidos pelo MP e pela Autoridade Tributária. Principalmente o senhor Macaquito.
Eu falo também porque como disse tenho colegas de lá, e só eu sei o que eles me dissera e como viveram, relatos de chegar às lágrimas.
Sim, a noite do Porto há uns 15 anos era bastante mais perigosa.
Circular nas ruas sempre foi um orgulho meu dizer que me passeava pelo Porto de madrugada sem que nada me acontecesse, enquanto noutros locais de Portugal me diziam que isso era um no-no.
Obviamente que se trata de uma luta pelo status e pelo modo de vida, nada mais, está a acontecer, o instinto de quem vive nesse mundo é resolver da única forma que o mesmo conhece, a selvajaria.
Não se trata do FC Porto em si ali, trata-se de manter o nível de vida, o esquema de ganho.
Só que eu pensei que nunca chegaria a isto.
Declarar guerra aos portistas exógenos a esse grupo, em nome de tais privilégios, em nome do "seu emprego".