Actualidade Nacional

dragao86

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2014
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Atenção que com o luis ainda não morreu ninguem queimado, ao contrário de 2017, que morreu muita gente com o antonio.
O interior está cada vez mais abandonado... só bens materiais até agora.
Nestes dias há mais jornalistas, repórteres outro meios das TVs em alguns locais do que habitantes. É patético.
 

Moradona

Bancada central
18 Maio 2025
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mas teria que ser permitido o uso apenas em casos X e Y, só para casos graves.
têm que existir salvaguardas para ser independente e não poder ser usado como ferramenta política.

a questão é que a NET está inundada de porno infantil, tráfico de tudo, grupos extremistas, vendas de armas etc etc...

não sei como combater isso...
isto ajudava, pelo menos.
Mas qualquer salvaguarda nunca iria impedir abusos de poder, mesmo que até fosse independente, o que não faltam são exemplos de governantes e não governantes, pelo mundo inteiro, à direita e à esquerda, a usar e abusar da obtenção de informação privilegiada para benefício próprio ou de terceiros, para chantagens, etc.

A existência de todos esses problemas na internet não justifica de forma nenhuma esse abuso de poder. Só o simples facto de estar na net já torna mais fácil a deteção de toda essa gente. Podia ser mais fácil? Podia, mas não há qualquer justificação para atropelar direitos fundamentais. Não se está a falar de liberdades individuais supérfluas, mas de direitos fundamentais.

Além disso, as pessoas são todas diferentes e têm o direito a viver a sua vida de forma normal e com o direito à privacidade. Há certos comportamentos que não são crime, mas que podem ser mal vistas pela sociedade, que podem destruir a vida de alguém e que muito facilmente podem ser usados para fazer chantagem e ganhar vantagens sem nunca ninguém sequer saber que foi cometido um abuso.

Isto é tudo por motivos económicos e financeiros, como tudo neste mundo. Pena que as pessoas estejam a perder a um ritmo alarmante a noção dos seus direitos fundamentais, sejam eles direitos individuais ou coletivos.
 

Lucho75

Tribuna Presidencial
31 Outubro 2015
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  • Lucho González
  • Campeão Nacional 19/20
Mas o que é que queres que se faça?
Que seja o cidadão comum a fazer justiça pelas próprias mãos?
Num estado de direito são os juízes que decidem quem fica em liberdade ou em prisão preventiva, se os incendiários ficam práticamente todos em liberdade é porque alguma coisa deve estar mal no nosso sistema judicial ou no nosso código penal.
A democracia não fica posta em causa.
O que eu quero?

Que se altera as leis. Em Portugal tanto podes matar 1 ou 100 pessoas que a moldura penal é sempre a mesma. 25 anos, o que é raro acontecer.

Um incendiário é um criminoso que em muitos casos mata pessoas, portanto é um homicida.

Tem de ficar preso por muito tempo. Ponto.
 

radiohead

Bancada lateral
9 Julho 2025
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Mas o que é que queres que se faça?
Que seja o cidadão comum a fazer justiça pelas próprias mãos?
Num estado de direito são os juízes que decidem quem fica em liberdade ou em prisão preventiva, se os incendiários ficam práticamente todos em liberdade é porque alguma coisa deve estar mal no nosso sistema judicial ou no nosso código penal.
A democracia não fica posta em causa.
Não pretendendo comentar política nacional, por razões particulares, vou abordar esta questão por outro prisma.

Nesta questão, falham as leis, falham os juízes e falha a academia. Estas três partes, que só podem ser analisadas como um todo, estão numa relação estrita de interdependência. Quer isto dizer que a academia influencia as leis e a formação dos juízes; os juízes pertencem não raras vezes à academia e acabam por ser o meio pelo qual se avaliará a validade prática de uma lei; as leis, embora tenham o nome e o signo dos deputados e respectivos partidos, passam pelo crivo de reputados juristas, muitos deles insignes professores de Direito, e também recebem feedback jurisdicional.

No fundo, é um problema de cultura e é um problema de direito. Não é que o Código Penal e outras leis penais estejam "malfeitas", longe disso. Esses diplomas padecem, grosso modo, de uma coerência irrepreensível, sendo exemplos da melhor técnica jurídica. O cerne do imbróglio reside na ideologia, na visão que está por detrás da feitura dessas leis. O problema é cultural, é ideológico e, por conseguinte, jurídico.

Tal como as leis bebem de uma determinada fonte, também os juízes e os académicos sofrem, no que toca ao direito penal, desse problema cultural e ideológico.

Essa perspectiva que conforma este três elementos nunca criou grandes dificuldades...até agora. Hoje em dia, não dá resposta aos principais dilemas, está desatualizada. A essa conclusão chegaram outros países; o nosso, como é habitual, chegará mais tarde.

A democracia fica, portanto, posta em causa. Porquê? Porque o sistema falha, não dá resposta aos anseios da generalidade da população. Porque permite a forças antidemocráticas pegarem numa base genuína - os reais problemas que elenquei acima - e extrapolarem absurdamente, levando à adesão do eleitorado às suas ideias. E, por outro lado, cria movimentos de justiça popular, uma volta à velha lei de Talião, "olho por olho, dente por dente". Esses movimentos são inevitáveis quando o sistema está de tal forma defasado.

Esta legislatura será porventura a última em que se pode fazer algo quanto a isto para evitar um desfecho previsível. Também previsível é a possibilidade de não se fazer nada.
 

LuisFreitas

Tribuna
24 Maio 2008
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3,615
Vila Nova de Gaia, 1981
Reduzir o problema dos incêndios a isto não leva a lado nenhum.
O fogo posto (incendiarismo) é cerca de 30% dos incêndios apurados (https://greenefact.sapo.pt/fact-check/os-incendios-florestais-tem-na-sua-maioria-causas-naturais/).
Mais... aumentar a moldura penal ou "atá-los a um pinheiro a arder" é igualmente "redutor". Os pirómanos/incendiários são na sua maioria pessoas com problemas com alcoolismo e de saúde mental. Mais uma vez o estado "a cagar" para a saúde mental.

O interior está abandonado! Em Portugal não temos floresta... temos MATO!
Eucalipto... outro mito. O problema é que temos área extensas com eucalipto plantado ou outras espécies sem qualquer planeamento. Podes ter eucalipto plantado... desde que tenhamos a floresta "em mosaico" com diferentes espécies plantadas, corredores, etc.

E podia agora entrar na parte do combate aos incêndios com os meios aéreos (ou a falta deles), o não uso das novas tecnologias/algoritmos/técnicas, estar à espera de "ficar com a calças na mão" para pedir ajuda (quando Espanha com muito mais meios que nós já ativou o mecanismo europeu de ajuda e nós... não)...

É um tema (conjunto de temas) complexo que só é discutido em Agosto quase todos os anos.
(In)Felizmente o eucalipto regenera quase tão rápido como arde. Seca tudo á volta e "apodera-se" do terreno. Depois as outras espécies tem mais dificuldade em estabelecer-se.
 

LuisFreitas

Tribuna
24 Maio 2008
3,975
3,615
Vila Nova de Gaia, 1981
Vou ser polémico e vão me cair em cima, mas é o que eu penso.
Quando é que se acaba com esta coisa de bombeiros voluntários?
Os bombeiros teem que ser profissionais bem treinados e bem pagos.
Esta coisa de pessoas a apagar incêndios em part time é uma palhaçada.
Deviam ser pagos sim. Mas eles próprios serão os primeiros a preferir que haja material e instrumentos de trabalho funcionais e de acordo com a necessidade, do que usufruirem de um salário..
 

Cheue

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12 Maio 2016
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109
onde é que o Sol vai buscar que tipo de sangue mais comum dos imigrantes é o A? tiraram a informação do cu?

o discurso político em Portugal está completamente contaminado...
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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16,405
onde é que o Sol vai buscar que tipo de sangue mais comum dos imigrantes é o A? tiraram a informação do cu?

o discurso político em Portugal está completamente contaminado...
Pior é ainda estar a associar este problema aos imigrantes, quando o número de dadores diminuiu imenso nos últimos anos.
Quando fui dar sangue este fim de semana, a pessoa que estava lá disse-me que em 2020 numa amanhã apareciam facilmente 80 pessoas a dar sangue, agora aparecem umas 20.
 
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Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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Atenção que com o luis ainda não morreu ninguem queimado, ao contrário de 2017, que morreu muita gente com o antonio.
Correctíssimo.

Num evento que ocorre uma vez por geração... não é em PT, é na Europa toda, como foi dito e redito por especialistas, na altura.

Não é uma simples onda/vaga de calor que acontece às duas/três/quatro vezes...por ano, no verão.

O Luis que se concentre é nas políticas humanistas de não deixarem pais reunir-se com filhos e, tal como afirmou hoje, atacar jornalistas e o TC.

Entretanto, burn let it burn let it burnnn.

P.S. mas nem tudo é mau, vamos ter F1 de volta em 2027! Dá -lhe Luis (será que a Solverde patrocina o evento ?)
 
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luchogonzalez27

Arquibancada
31 Julho 2025
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Pra já, o Luís está com mais sorte que o António, só.
A sorte dá trabalho.

Apenas acho piada a falta de vergonha na cara dos fãs de um partido que fez tanta porcaria, que no final levou-os aos 22%, e a serem a terceira força política em portugal.

Que continuem assim e em alguns aninhos vão a caminho da extinção, que vai ser um processo acelerado pelo luis, quando ele voltar a dar o bónus aos reformados....o eleitorado que ainda resta do ps.
 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
11,981
16,405
Correctíssimo.

Num evento que ocorre uma vez por geração... não é em PT, é na Europa toda, como foi dito e redito por especialistas, na altura.

Não é uma simples onda/vaga de calor que acontece às duas/três/quatro vezes...por ano, no verão.

O Luis que se concentre é nas políticas humanistas de não deixarem pais reunir-se com filhos e, tal como afirmou hoje, atacar jornalistas e o TC.

Entretanto, burn let it burn let it burnnn.

P.S. mas nem tudo é mau, vamos ter F1 de volta em 2027! Dá -lhe Luis (será que a Solverde patrocina o evento ?)
Certo. Ainda assim morreram mais 50 pessoas em Outubro de 2017.

Não estou à espera que o Montenegro ande a apagar incêndios ou a fazer show off com o colete da proteção civil mas ainda assim, cai mal ver o país a arder e o PM de férias no Algarve. Por muito fdp que seja, tenho a certeza que se fosse PM o Ventura estava no terreno .

ainda por cima isto era super previsível, não chove para aí há dois meses, está um calor insuportável há semanas, está tudo seco, os terrenos não foram limpos, a floresta está exactamente igual, tal e qual como estava há 10 anos (eucalipto, pinheiros, plantas invasores tipo acácias etctc)

A cereja no topo do bolo é o governo querer alterar a lei do trabalho para tirar alguns direitos de descanso dos trabalhadores ao mesmo tempo que o país está em crise e o PM não altera um ponto da sua agenda de férias. Qualquer dia morre gente e ele a jogar voleibol de praia em Espinho.
 

Trivelas

Arquibancada
4 Agosto 2016
448
282
Vou ser polémico e vão me cair em cima, mas é o que eu penso.
Quando é que se acaba com esta coisa de bombeiros voluntários?
Os bombeiros teem que ser profissionais bem treinados e bem pagos.
Esta coisa de pessoas a apagar incêndios em part time é uma palhaçada.
A estrutura tradicional dos Bombeiros há muito que devia ter desaparecido.
Já foi muito pior, a formação vai melhorando, mas a verdade é que continua a ser encarada como um part-time, algo que não faz sentido há muito.
Uma parte da estrutura dos bombeiros não passaria sequer num teste físico minimamente exigente.
A floresta deveria ser trabalhada, vigiada e defendida por profissionais permanentes com formação em várias áreas, incluindo o combate a fogos.
Além disso, atenção que os "voluntários" são pagos. Pelo menos aqueles que estão nas escalas de serviço durante o verão. 75€/dia.
Obviamente que há também muitos que simplesmente gostam daquele serviço e que se sacrificam dando muitas horas e noites nesse trabalho.

Mas os bombeiros são apenas uma pequena parte do problema.
Um dos problemas dos fogos florestais é que envolve demasiadas entidades e interesses e isso nota-se muitas vezes na desorganização no terreno.
Continua a existir um foco demasiado grande no combate aos fogos, até porque é aí que se concentram os maiores interesses, e não naquilo que deveria o fundamental: organização da floresta, proteção e vigilância, incentivos à fixação das populações no interior do país, recuperar o interesse no trabalho agrícola e floresta, etc.