Carlos Santos Silva, amigo e suspeito de ser ‘testa de ferro’ de José Sócrates, fez chegar ao antigo primeiro-ministro, de forma direta ou indireta, cerca de oito milhões de euros. Com base neste valor apurado pelo Ministério Público (MP) no âmbito da Operação Marquês, os juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) concluíram, no acórdão que reverteu a decisão do juiz Ivo Rosa em janeiro de 2014, o seguinte: “Ninguém gasta milhões que não lhe pertençam”.
Eram um empréstimo, obviamente.
Que o Eng.º José Sócrates planeava ir devolvendo, com o suor do seu trabalho, até 2158.