Há entrada desregulada quando se fala em 200 mil pessoas que entraram sem terem que mostrar uma coisa tão básica como registo criminal e pessoas que entram com visto de turismo e vão ficando porque para marcar qualquer coisa na aima é preciso meses de antecedência e acredito que muitos desistam.Isso não tem nada a ver com a entrada ser desregulada ou não. Só tem a ver com as condições de habitação que há na cidade. Não são só imigrantes a viver em condições de miséria.
É uma zona movimentada como outras em várias cidades com muito comércio. Não faço ideia do que fazem todos eles mas dizer que os indostânicos não fazem nada é completamente deslocado da realidade.
Eu passo às vezes no Martim Moniz porque é a melhor zona da cidade para comprar produtos alimentares asiáticos. Obviamente sentes-te num sítio que parece um bocado deslocado mas não me sintio de todo inseguro. Tb não ando por todas as ruas e becos. Mas há um outro sitio onde passo pelo menos uma vez por semana, onde ando sempre em passao rápido e a olhar por cima do ombro (já fui assaltado e já me tentaram assaltar mais outra vez). Onde há zero policiamento (porque andam todos pelo Martim Moniz presumo). É um sítio onde a sensação de insegurança é 100 vezes maior mas que aparece 100 vezes menos nas notícias, e ao qual o moedas raramente se refere. É o Casal Ventoso.
Mas daí até fazer isto uma coboiada sem rei nem roque vai uma grande distância. é como a questão do reagrupamento familiar que ia trazer mais 500 mil imigrantes e que nos últimos dois anos representou a entrada de 20 mil pessoas.
O PML também foi aquele gajo que no início da polémica do Martim Moniz disse que era uma zona super tranquila com imigrantes que estavam lá há anos e anos e, pronto, tem esse lado pitoresco das lojas e dos restaurantes e de um pequeno Indostão dentro de Lisboa, mas também tem o lado da criminalidade que até poderia ser igual sem imigração, porque as zonas mais pobres das cidades trazem sempre o mesmo tipo de problemas.
sobre o pessoal estar na rua, para além de ser uma questão cultural (a única vez que fui à Índia cheguei depois da uma da manhã e fiquei espantado com a quantidade de pessoal que andava na rua a essa hora), eu se estivesse num quarto com mais 15 ou 20 pessoas também só lá estava para dormir. Isso não faz deles automaticamente mandriões ou criminosos.