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sirmister

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21 Março 2008
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JMPedroto

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27 Novembro 2017
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JMPedroto disse:
Resumindo, bem vindos ao Estado Novo Socialista. Cada vez mais parecidos com a Venezuela
Nem de proposito


Bom dia, Caracas (notas sobre a greve) (por Alberto Gonçalves)


Com a greve a decorrer, o dr. Costa imaginou que ficaria bem no papel de Churchill, a decidir os destinos da Terra a partir dos “war rooms”. Imaginou mal.

1. Não tenho grande simpatia pelo acto da greve, nem grande compreensão pelo respectivo princípio. Se uma pessoa não se sente devidamente recompensada no “seu” emprego, é livre de procurar outro. Até porque, delírios marxistas e legislativos à parte, o “seu” emprego depende do interesse do empregador, seja este público (valha a verdade, o empregador público está sempre interessadíssimo) ou privado. Dito isto (também não tenho grande estima pela expressão “dito isto”), não comento as razões dos motoristas de camiões com combustível, dos sindicatos dos motoristas e dos patrões dos motoristas. Apenas informo que detesto gengibre, e que nem por isso sonho em prender as criaturas que o produzem (aquilo produz-se ou nasce feito?).

2. Com semanas de avanço, um secretário de Estado qualquer já apelava ao abastecimento dos carros e ao pânico geral. Ao antecipar a possibilidade de greve, o governo conseguiu antecipar os efeitos da dita: dois ou três dias antes da data marcada já havia postos sem combustível. O socialismo não é só má-fé, saque, corrupção, dissimulação e demagogia: em situações sérias, também exibe uma considerável dose de incompetência. Para o ano, desculpem a analogia e o agouro, o PS vai prevenir os fogos através da terraplanagem das florestas.

3. Com a greve a decorrer, o dr. Costa imaginou que ficaria bem no papel de Churchill, a decidir os destinos da Terra a partir dos “war rooms”. Imaginou mal. Mesmo com o auxílio dos “media” subservientes e da população apática, o dr. Costa acabou a representar a personagem do régulo tropical que de facto é. Num ápice, estava a decretar serviços mínimos e requisições civis, a ameaçar desobedientes com prisão e a concluir – de modo extraordinário para um país tecnicamente europeu, admito – que “em democracia não há direitos absolutos”. O que não costuma haver em democracia é governantes como o dr. Costa, que além de prepotente é limitado. A rábula do “chefe implacável” apenas serviu para motivar os motoristas e agravar o conflito, com eventuais custos para todos nós. Dado o discernimento do eleitor médio, é igualmente possível que a rábula tenha angariado uns votos, incluindo entre os que vão pagar a despesa.

4. Cada uma no seu estilo próprio, as reacções dos partidos à crise dos combustíveis foram um mimo. A extrema-esquerda provou pela enésima vez na História o gigantesco embuste do seu “humanismo”. O PCP, aflito com a perda de protagonismo a que a aliança parlamentar o forçou (hoje a CGTP é um gatinho amestrado, e não tarda o sr. Arménio tem de procurar – o diabo seja cego, surdo e mudo – trabalho), já aparece a condenar greves de forma explícita. O BE, com a vasta hipocrisia a que nos habituou, finge levemente discordar da requisição civil para concordar com o PS e apelar à concórdia universal – ou, como disse a dona Catarina durante os incêndios de 2017, “que venha a chuva”, para o BE escapar entre os pingos. O CDS, coerente com o CDS remoto (o actual não se sabe o que é), aproveitou para recomendar uma revisão da lei da greve que ninguém aprovaria. E o PSD aproveitou para não dizer nada, ou quase nada. Parece que o dr. Rio, ou alguém por ele, avisou que o PSD não se mete em polémicas. Este PSD, acrescento, não se mete sequer em políticas. Talvez a nova direcção tenha decidido transformar o partido num centro de reflexão, onde se pensa o sentido da existência e as melancias sem sementes. Não sei. Sei que, a continuar a pairar acima da suja realidade, o PSD arrisca-se, a partir de Outubro, a deixar de ser visto sem ajuda de um telescópio.

5. O prof. Marcelo falou em três ocasiões sobre a greve. Da primeira, esclareceu que atesta o depósito após cada viagem. Da segunda, ameaçou os motoristas com a ira popular. Da terceira, tipicamente de cuecas na praia, garantiu que não faria comentários. Eu tinha alguns comentários a fazer. Infelizmente, o artigo 328º do Código Penal promete cadeia para quem injuriar o presidente da República. Dado que o prof. Marcelo é o presidente desta república, opto pelo silêncio.

6. Os “media” serventuários do poder procederam à glorificação do governo, à condenação dos grevistas e à destruição de carácter do porta-voz do sindicato (“é de desconfiar muito de quem confia na liderança do advogado Pardal Henriques”, escreveu o director de um falecido diário, conhecido por confiar na liderança do eng. Sócrates e, hoje, na do dr. Costa). O Observador descobriu que o porta-voz dos patrões dos motoristas é um moço de recados de PS, que lhe retribui com nomeações e “fundos” públicos.

7. O caminho para a Venezuela, anunciado em finais de 2015, não se faz de um dia para o outro. Conforme reza um cliché “poético”, tão repulsivo que quem o repete devia ser flagelado com um varapau, o caminho faz-se caminhando. E as longas caminhadas de socialistas e comunistas já mostram avanços notáveis. Para já, dois motoristas foram notificados (ou detidos?) pelo crime de desobediência, e a tropa viu-se convocada a tomar partido e auxiliar empresas privadas. É uma amostra do que acontece quando o socialismo do dr. Costa pressente sarilhos e passeia autoridade. É natural que nos estados democráticos o Estado tenha o monopólio da violência. Não é natural nem democrático que o PS tenha o monopólio do Estado.


Tanto falam dos "facistas" e dos "perigosos extremistas da direita" quem nem reparam que já estão a viver outra ditadura
 

Philipp

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25 Janeiro 2015
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  • José Mourinho
JMPedroto disse:
Nem de proposito




Tanto falam dos "facistas" e dos "perigosos extremistas da direita" quem nem reparam que já estão a viver outra ditadura
Diz isto um apoiante do Trump.
 

Philipp

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25 Janeiro 2015
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  • José Mourinho
A Joana Amaral Dias tem razão mas aqui a culpa é mais do BE e do PCP do que do PS. Tanto o BE como o PCP é que são, por natureza, os defensores dos trabalhadores. Neste caso deveriam defender com unhas e dentes os trabalhadores. Aliás, diria até que isto seria motivo suficiente para quebrar o acordo parlamentar.

E actualmente não seria assim tão catastrófico já que com a ausência de oposição na direita não existe grande problema de o poder cair para lá nas próximas eleições.
 

Ripas

Fodei-vos
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Tenho vista para o Dragão.
Philipp disse:
A Joana Amaral Dias tem razão mas aqui a culpa é mais do BE e do PCP do que do PS. Tanto o BE como o PCP é que são, por natureza, os defensores dos trabalhadores. Neste caso deveriam defender com unhas e dentes os trabalhadores. Aliás, diria até que isto seria motivo suficiente para quebrar o acordo parlamentar.

E actualmente não seria assim tão catastrófico já que com a ausência de oposição na direita não existe grande problema de o poder cair para lá nas próximas eleições.
Então o PS não é por natureza defensor dos trabalhadores?
Muito me contas.

Hehe
 

Fátima

Arquibancada
26 Setembro 2016
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Ripas disse:
Então o PS não é por natureza defensor dos trabalhadores?
Muito me contas.

Hehe
O PS é claramente um Partido de Centro-Direita. PCP e sobretudo o Bloco são de Centro-Esquerda. A Esquerda pura em Portugal, se existe, não está representada.
 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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Ripas disse:
Então o PS não é por natureza defensor dos trabalhadores?
Muito me contas.

Hehe
O philipp acabou de se enterrar mais um bocadinho. Pensei que os partidos dos malvados patrões eram do malvados partidos de direita capitalistas. Tem de ser militante do ps, não há outra explicação
 

JMPedroto

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27 Novembro 2017
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Fátima disse:
O PS é claramente um Partido de Centro-Direita. PCP e sobretudo o Bloco são de Centro-Esquerda. A Esquerda pura em Portugal, se existe, não está representada.
O que não existe em Portugal são partidos na AR que sejam verdadeiramente de direita.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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Philipp disse:
A Joana Amaral Dias tem razão mas aqui a culpa é mais do BE e do PCP do que do PS. Tanto o BE como o PCP é que são, por natureza, os defensores dos trabalhadores. Neste caso deveriam defender com unhas e dentes os trabalhadores. Aliás, diria até que isto seria motivo suficiente para quebrar o acordo parlamentar.

E actualmente não seria assim tão catastrófico já que com a ausência de oposição na direita não existe grande problema de o poder cair para lá nas próximas eleições.
Portanto, pelas tuas palavras afinal o ps não é de esquerda...estás a defender um partido de direita?
 

Ripas

Fodei-vos
6 Março 2019
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Tenho vista para o Dragão.
JMPedroto disse:
O philipp acabou de se enterrar mais um bocadinho. Pensei que os partidos dos malvados patrões eram do malvados partidos de direita capitalistas. Tem de ser militante do ps, não há outra explicação
Ele comporta-se como o partido dele, é conforme está o vento.
Oportunismos políticos.

Costa approves this.
 

Fátima

Arquibancada
26 Setembro 2016
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Ripas disse:
Ele comporta-se como o partido dele, é conforme está o vento.
Oportunismos políticos.

Costa approves this.
Ele vê o PS na mesma  lógica do FC Porto ou do Guardiola ou do Messi. Vai daí, diz tudo e o seu contrário para defender aqueles de quem gosta. Mesmo sabendo que está a mentir.
 

Fátima

Arquibancada
26 Setembro 2016
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Ripas disse:
Todos fazemos um pouco isso, mas ele abusa, não tem um mínimo de equilíbrio.
Eu por acaso tenho mais a tendência de bater nos meus. Por isso as vezes chamam-me moura, fascista, etc, quando sou exactamente o contrario.
 

Ripas

Fodei-vos
6 Março 2019
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Tenho vista para o Dragão.
Fátima disse:
Eu por acaso tenho mais a tendência de bater nos meus. Por isso as vezes chamam-me mouro, fascista, etc, quando sou exactamente o contrario.
Comigo depende com quem estou a conversar, se for entre pessoas da mesma afinidade bato também muito nos "meus", mas se forem de "fora", aí então, instintivamente, bato muito menos.

Precisamente o que acontece nas famílias.