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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Não vejo incoerência se o Homem médio de esquerda optar por ostentação, luxo e consumismo. Por mais que não concorde com o sistema vigente, terá de se adaptar às suas condições e, nesse sentido, todos devemos lutar pelo melhor.

Coisa diferente são os políticos. Aí sim: incoerência, inadequação, vergonha.

Termos um Pedro Nuno a chorar por complementariedade dos privados ao SNS quando o próprio não frequenta o SNS. Ou então obrigar toda a gente a salvar uma TAP quando nem ele usa os serviços da empresa.

Termos uma Alexandra Leitão a acabar com contratos de associação de escolas privadas quando tem a filha num privado. Sim, porque essa solução foi danosa para a classe mais pobre e para a classe média.

Termos uma Mortágua a berrar contra os senhorios, quando ela própria é senhoria.

Ou então o autodenominado pobre provinciano, Zé Socas, com a vida faustosa que vivia e vive.
Eu vejo incoerência. Porque é esse tal homem médio de esquerda que gosta de luxos, que elege esses tais políticos que mencionaste. De esquerda que adoram luxos. E adoram que o dinheiro dos outros, seja gasto como eles quiserem. Como bem disseste.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Eu vejo incoerência. Porque é esse tal homem médio de esquerda que gosta de luxos, que elege esses tais políticos que mencionaste. De esquerda que adoram luxos. E adoram que o dinheiro dos outros, seja gasto como eles quiserem. Como bem disseste.
Concordo inteiramente.
e digo mais,
Uma pessoa de direita não devia fazer sexo sem ser para procriar.
 

wolfheart

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Bragança
Concordo inteiramente.
e digo mais,
Uma pessoa de direita não devia fazer sexo sem ser para procriar.
Porque ? Associas direita a algum culto religioso ? Como se o sexo, uma necessidade básica humana, não fosse igual para todos os seres humanos. Essa é a tua forma de fazer comparação "ao gajos de esquerda que gostam de luxos " ? Estas a comparar uma necessidade básica humana a uma escolha ? O gajo de esquerda que escolhe viver no luxo é uma escolha. Hipócrita, mas uma escolha .
 
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MiguelDeco

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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
Grande entrevista a...

Marques mendes

Parece gozo..

Começa por dizer que a culpa do início da crise é do governo.. começa bem.. bem que diz que o ps podia ter optado pela abstenção mas não sei se chega..
 

bluemonday

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O mundo mudou, antigamente ia a Lisboa e ao saberem que era do Porto diziam-me que se comia bem mas que chovia muito.
Agora é ao contrário, ou pelo menos tem sido, daí a aflição daquilo que não estavam habituados.
Os dois candidatos dos maiores partidos do país são do norte, um deles PM, e nenhum fez qualquer coisa pela região. Cagaram completamente.

Minha querida regionalização, para quando? Estou farto de depender de trastes lisboetas (com todo o respeito para os portistas de Lisboa, que aí não se incluem).
 

Manageiro de futból

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Porque ? Associas direita a algum culto religioso ? Como se o sexo, uma necessidade básica humana, não fosse igual para todos os seres humanos. Essa é a tua forma de fazer comparação "ao gajos de esquerda que gostam de luxos " ? Estas a comparar uma necessidade básica humana a uma escolha ? O gajo de esquerda que escolhe viver no luxo é uma escolha. Hipócrita, mas uma escolha .
Ya. Estou a comparar gajos de esquerda que gostam de luxos, a gajos de direita que gostam de luxúria.

A esquerda advoga a redução de desigualdades entre pobres e ricos e um conjunto de medidas económicas e sociais que têm como objectivo diminuir essas desigualdades. Votos de pobreza e de renuncia de bens materiais é mais cena de missionário franciscano.
 
J

J | [Ka!s3r^].

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  • Alfredo Quintana
Não vejo incoerência se o Homem médio de esquerda optar por ostentação, luxo e consumismo. Por mais que não concorde com o sistema vigente, terá de se adaptar às suas condições e, nesse sentido, todos devemos lutar pelo melhor.

Coisa diferente são os políticos. Aí sim: incoerência, inadequação, vergonha.

Termos um Pedro Nuno a chorar por complementariedade dos privados ao SNS quando o próprio não frequenta o SNS. Ou então obrigar toda a gente a salvar uma TAP quando nem ele usa os serviços da empresa.

Termos uma Alexandra Leitão a acabar com contratos de associação de escolas privadas quando tem a filha num privado. Sim, porque essa solução foi danosa para a classe mais pobre e para a classe média.

Termos uma Mortágua a berrar contra os senhorios, quando ela própria é senhoria.

Ou então o autodenominado pobre provinciano, Zé Socas, com a vida faustosa que vivia e vive.

Não devemos procurar correspondências absolutas entre crenças e comportamentos admissíveis, prescrevendo deveres de acção e acções inadequadas de acordo com a área política de determinado indivíduo. Ou de acordo com a sua religião, ou... etc. etc. etc. A avaliação feita por um terceiro elemento, sobre o que seria coerente e incoerente, é também ela sensível. O político não se encontra na política para resolver os seus problemas pessoais mas sim para gerir a vida colectiva. A defesa de sistemas públicos de saúde e de educação enquanto respostas preferenciais para a comunidade não obriga a que o indivíduo, político ou não, mediante os seus próprios recursos, não possa recorrer a estabelecimentos privados. Até porque os políticos em questão não advogam a inexistência de serviços de saúde e educativos privados; defendem sim a preponderância da esfera pública e, eventualmente, a redução do financiamento público ao sector privado a acordos circunstanciais. Defendem um determinado modelo. O Estado não tem de garantir o acesso dos cidadãos a serviços privados ou possibilitar-lhes sequer a escolha entre sectores público e privado; tem de cumprir a Constituição, que consagra serviços públicos. As formas de articulação entre público e privado variam consoante as visões dos partidos, é natural, e não se deve esperar que um partido dê continuidade às opção políticas dos adversários.

Podemos questionar os resultados do não prolongamento dos contatos de associação, mas... é uma opção politicamente legítima.

Apesar de todo este argumentário, compreendo a crítica feita em torno das matrículas dos filhos. Parcialmente. O PS não é um partido anti-capitalista nem contra a existência de oferta privada. Os seus políticos poderão muito bem defender uma escola pública forte, a existência de escolas privadas (sem contratos de associação) e encaminhar os filhos tanto para umas como para outras.

Não creio que a TAP tenha sido nacionalizada para que os membros do governo pudessem usar os seus serviços. Se PNS usa ou não a TAP, ignoro e tão pouco me parece relevante. A todo esse processo rocambolesco, para não dizer vergonhoso, que implica uma privatização feita por um governo demissionário após o chumbo do seu programa, será natural uma censura política generalizada. Da forma como se privatizou a todas as custosas peripécias que se seguiram. Bem, mas também ninguém me questionou acerca da resolução do BES e do acordo com a Lone Star.

Sobre Mortágua, creio que os embaraços com histórias de senhorios até são outros. Quanto a esse: Mariana Mortágua é “senhoria de um T1” onde cobra renda de “650 euros” ao inquilino? – Poligrafo . Não sei ao certo qual a posição do Bloco acerca do arrendamento, mas parece-me que não será contra a propriedade privada. Eventualmente contra habitações vazias e rendas especulativas sim, agora contra a possibilidade de se deter e arrendar um apartamento... não tenho essa ideia. O caso que envolveu Robles sim, é moralmente questionável, pois criticava-se a proliferação de alojamentos locais e o prédio do antigo vereador apresentava-se para venda contemplado essa perspectiva.

Sócrates é um caso de polícia.

... para encerrar, as pessoas não têm exacta noção dos níveis de riqueza e de desigualdade existentes. Ter e arrendar um apartamento, comprar um iPhone, tirar um curso em Paris (para mais quando é oferecido por um amigo)... não retira legitimidade a ninguém para uma crítica ao sistema económico. Também há práticas que acarretam incoerências. Defender maior igualdade, serviços públicos, fiscalidade progressiva... e transferir riqueza para um paraíso fiscal. Não pagar ordenados superiores havendo essa possibilidade. Quem critica uma sociedade de consumo, não lhe convirá passar os dias a comprar produtos. Depende. Porém, até a incoerência é profundamente humana e afecta tanto quem pensa à esquerda como à direita. Apontá-la vale o que vale.
 

CláudioSR3

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  • Alfredo Quintana
Ainda hei-de entender as reportagens perto das praias e do mar... nós acreditamos que está mau tempo, não é necessário...
 

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Não devemos procurar correspondências absolutas entre crenças e comportamentos admissíveis, prescrevendo deveres de acção e acções inadequadas de acordo com a área política de determinado indivíduo. Ou de acordo com a sua religião, ou... etc. etc. etc. A avaliação feita por um terceiro elemento, sobre o que seria coerente e incoerente, é também ela sensível. O político não se encontra na política para resolver os seus problemas pessoais mas sim para gerir a vida colectiva. A defesa de sistemas públicos de saúde e de educação enquanto respostas preferenciais para a comunidade não obriga a que o indivíduo, político ou não, mediante os seus próprios recursos, não possa recorrer a estabelecimentos privados. Até porque os políticos em questão não advogam a inexistência de serviços de saúde e educativos privados; defendem sim a preponderância da esfera pública e, eventualmente, a redução do financiamento público ao sector privado a acordos circunstanciais. Defendem um determinado modelo. O Estado não tem de garantir o acesso dos cidadãos a serviços privados ou possibilitar-lhes sequer a escolha entre sectores público e privado; tem de cumprir a Constituição, que consagra serviços públicos. As formas de articulação entre público e privado variam consoante as visões dos partidos, é natural, e não se deve esperar que um partido dê continuidade às opção políticas dos adversários.

Podemos questionar os resultados do não prolongamento dos contatos de associação, mas... é uma opção politicamente legítima.

Apesar de todo este argumentário, compreendo a crítica feita em torno das matrículas dos filhos. Parcialmente. O PS não é um partido anti-capitalista nem contra a existência de oferta privada. Os seus políticos poderão muito bem defender uma escola pública forte, a existência de escolas privadas (sem contratos de associação) e encaminhar os filhos tanto para umas como para outras.

Não creio que a TAP tenha sido nacionalizada para que os membros do governo pudessem usar os seus serviços. Se PNS usa ou não a TAP, ignoro e tão pouco me parece relevante. A todo esse processo rocambolesco, para não dizer vergonhoso, que implica uma privatização feita por um governo demissionário após o chumbo do seu programa, será natural uma censura política generalizada. Da forma como se privatizou a todas as custosas peripécias que se seguiram. Bem, mas também ninguém me questionou acerca da resolução do BES e do acordo com a Lone Star.

Sobre Mortágua, creio que os embaraços com histórias de senhorios até são outros. Quanto a esse: Mariana Mortágua é “senhoria de um T1” onde cobra renda de “650 euros” ao inquilino? – Poligrafo . Não sei ao certo qual a posição do Bloco acerca do arrendamento, mas parece-me que não será contra a propriedade privada. Eventualmente contra habitações vazias e rendas especulativas sim, agora contra a possibilidade de se deter e arrendar um apartamento... não tenho essa ideia. O caso que envolveu Robles sim, é moralmente questionável, pois criticava-se a proliferação de alojamentos locais e o prédio do antigo vereador apresentava-se para venda contemplado essa perspectiva.

Sócrates é um caso de polícia.

... para encerrar, as pessoas não têm exacta noção dos níveis de riqueza e de desigualdade existentes. Ter e arrendar um apartamento, comprar um iPhone, tirar um curso em Paris (para mais quando é oferecido por um amigo)... não retira legitimidade a ninguém para uma crítica ao sistema económico. Também há práticas que acarretam incoerências. Defender maior igualdade, serviços públicos, fiscalidade progressiva... e transferir riqueza para um paraíso fiscal. Não pagar ordenados superiores havendo essa possibilidade. Quem critica uma sociedade de consumo, não lhe convirá passar os dias a comprar produtos. Depende. Porém, até a incoerência é profundamente humana e afecta tanto quem pensa à esquerda como à direita. Apontá-la vale o que vale.
Exactamente.
Uma pessoa de esquerda advoga que o estado deve investir na qualidade da escola pública e que essa é a melhor forma de nivelar o nível de conhecimento entre as pessoas mais desfavorecidas e das elites. Não diz que toda a gente deve frequentar a escola pública. O ideal deverá ser haver a hipótese de escolha sem perda de qualidade de ensino. Quem quer ir para o público, teria a garantia de ensino tendencialmente de qualidade garantido com o investimento do estado. Até porque me parece que ninguém quer pagar 600 ou 700 euros por uma propina na escola privada só pelo status que isso dá.
Provavelmente é uma utopia, porque a escola pública terá centenas de pessoas vindas de backgrounds complicados, os professores também não terão a mesma motivação, a disciplina muitas vezes é impossível de impor, mas aí entramos na vida real e é o que é.

Coisa diferente é uma pessoa de esquerda que defende a progressividade de impostos e depois paga aos funcionários em ajudas de custo para não ter que suportar impostos. Aí sim, haveria incoerência entre a teoria e a prática.
 
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wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança

10 mil milhões de vendas. 220 milhões de lucro.
Não faço ideia do ratio, se é bom, mau, excelente, razoável.
Mas sei que a TAP, é melhor. Cria 3 mil empregos, 90 por cento em Lisboa. A RTP então nem falo.
Quantos empregos criará a SONAE só para termos factos para foder liberais e enviar essa informação á Mortágua ?