Actualidade Nacional

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Tal como a violação é um fenómeno mundial. Não deixa de ser mais prevalecente em certos países.

Existe uma diferença entre o Reino Unido, que desde o século XIX fornecia mecanismos de defesa à mulher vítima, e Portugal, que só os consagrou efetivamente após o 25 de abril.
A segregação de gênero foi sempre maior que o racismo( segregação por etnia ou cor de pele).
A escala foi sempre enorme.
Olha se as mulheres se lembrassem de pedir reparações aos homens por milénios de segregação.
Bem podia vir dinheiro.

E sabem qual é sociedade que menos segrega as mulheres?
A tal israelita que se diz que está cometer genocídio...
Paradoxos fodidos
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Quem és tu para me mandar calar?

Se não tens argumentos acalma te lá.
A falta de argumentos é linda.

Fica bem.
Com mais tempo,

eu não queria começar um texto por "estudos indicam" mas aqui tem que ser.

Estudos indicam que entre 1% e 5% da população mundial não se identifica com o sexo biológico com que nasceu.
Opá, para simplificar vou fazer uma média por baixo, que seja 2%.
Numa escola com 500 alunos, daria 10 miúdos. Num país da nossa dimensão dá 200 mil pessoas.

A maior parte desta não identificação começa em criança ou na fase inicial da adolescência.

Uma grande parte da população não será, mas será sempre uma parte significativa da sociedade, que ainda por cima acumula muitas vezes essa disforia de género com outro tipo de desafios de ordem psicológica. Diante disso, não percebo a resistência de alguns pais e educadores em abordar esse tema numa disciplina de cidadania, justamente dada a miúdos que estão a entrar na puberdade. Quer dizer, se calhar até percebo.
 

Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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O meu entender limita-se tão só ao panorama jurídico. Todas as minhas reticências em relação a conduta de alguns imigrantes prendem-se com isso. Sei que estás a falar do Pedro Nuno, mas convém lembrar que: i) o PNS não é conhecido por ser propriamente um doutrinador eloquente e; ii) fez isso só para não perder o comboio eleitoral.

No entanto, eu vejo sim uma incoerência no que o Gonçalo Ribeiro Telles diz. Pois, se devemos respeitar a Constituição e os seus valores e princípios, também devemos respeitar a cultura e os valores portugueses; a diferença é que estes estão espelhados na Constituição segundo um critério de mínimo denominador comum, só está lá o essencial para organizar a vida em comunidade, privilegiando o direito à diferença. Ponto é: a cultura e os valores portugueses estão lá, pelo que, ao contrário do que diz GRT, eles existem e devem ser respeitados. O autor tenta traçar uma destrinça entre valores constitucionais e valores culturais portugueses (correção - nega a existência destes), quando na verdade se tratam de dois enormes círculos: o grande círculo dos valores culturais portugueses, e dentro dele outro círculo, bastante mais pequeno, dos valores constitucionais. O que releva - melhor dizendo, o que basta para atenuar qualquer incompatibilidade entre imigrantes e portugueses - está na Constituição, o mesmo é dizer, está na nossa ordem jurídica como um todo. Não é preciso sair desse quadro para solucionar qualquer problema.

Atento ainda para o facto de alguns valores constitucionais não estarem presentes na Constituição. Com efeito, para determinar aquilo que são os nosso valores constitucionais, temos de conciliar vários diplomas (Constituição, leis infraconstitucionais, Declaração Universal dos Direitos do Homem, acordos internacionais, cartas comunitárias, etc.).
E depois temos certos deputados, que fazem um grande escarcéu em defesa dos animais, pela forma como os imigrantes muçulmanos os matam, mas ao mesmo tempo são os maiores apoiantes das touradas.
Touradas em Portugal são constitucionais. Embora, curiosamente, as de morte (muito melhores para os animais) não o sejam (mas praticadas na mesma).
As touradas são constitucionais, o que mostra o grau civilizacional do nosso país.
 
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