Actualidade Nacional

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Mas quando o post dela também não apresenta qualquer argumento atendivel, o problema não está nas respostas que se apresentam ao mesmo nível.

E eu acho que devemos focar-nos na causa deste discurso imberbe de ambos os lados da facção em vez do efeito. Só isso. Não vou culpar o povo mas sim a deputada que mostrou uma atitude nojenta perante um crime cometido a monumento nacional histórico.

Se reparares, o que desenvolveste em relação á Joacine também pode ser usado pelo pessoal do Chega em relação ao Ventura, olhando para o timbre dos comentários de que ele também é alvo. Tanto o Ventura como a Joacine são duas personagens da nossa praça cujo discurso não pode ser normalizado.
Não posso responder pelos outros, somente incomodar-me por aquilo que pessoalmente me incomoda. Não defendo que devamos ripostar da mesma forma ou apontar uma determinada realidade para justificar o nosso próprio comportamento, afinal, somos seres racionais, livres, logo autónomos e responsáveis. ... é evidente que não é correcto associar Ribeiro e Castro a uma ideia de fascismo. Nem mesmo Ventura, pois o Chega não é um partido fascista... mas isso são outras discussões. Não foi isso contudo o que se escreveu. Não se teceu qualquer consideração sequer sobre da própria publicação. E é para isso que chamo a atenção. Não aponto o dedo ao povo... que não deve estar nem aí para o que se passa nas redes... teço algumas considerações sobre o nosso próprio discurso, pelo qual somos naturalmente responsáveis. Se não se gosta, deve-se argumentar porquê. Caso contrário, segue-se a linha: odeia o país, não devia cá estar ou não devia manifestar-se. Parece-me importante ter consciência disto.

Não colocaria Ventura ao nível de Joacine. Ventura soma uma condenação em tribunal, por difamação e um discurso que fácil e claramente se pode classificar de racista, e vê-se agora a braços com um segundo processo. Por radical ou inflamada que possa ser a postura da deputada. E criticável.

Sobre o monumento... isso é outra questão. É natural que muitos portugueses não reconheçam a sua importância nem lhe nutram qualquer simpatia ou respeito e pretendam até discutir a sua classificação. Devemos estar disponíveis para ouvi-los (não necessariamente para desatar a desmantelar o património... ). São assuntos que certamente não se debatem com posts no twitter. Seguramente não daquela forma.

... em todo o caso, a minha intenção não era a de desenvolver grandes raciocínios, somente sublinhar os nossos absurdos.
 
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Raba

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13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
Esta Joacine é zero conteúdo.
Não está na AR a fazer mais do que chupar todo o euro que conseguir, pelo mínimo esforço.
Por mim, acabando este mandato, pode seguir para a irrelevância completa e absoluta.
 

sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Esta Joacine é zero conteúdo.
Não está na AR a fazer mais do que chupar todo o euro que conseguir, pelo mínimo esforço.
Por mim, acabando este mandato, pode seguir para a irrelevância completa e absoluta.
Se fosse só ela...
 

Almadedragao

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  • Reinaldo Teles
  • Bobby Robson
  • Paulinho Santos
  • Jorge Costa
Não posso responder pelos outros, somente incomodar-me por aquilo que pessoalmente me incomoda. Não defendo que devamos ripostar da mesma forma ou apontar uma determinada realidade para justificar o nosso próprio comportamento, afinal, somos seres racionais, livres, logo autónomos e responsáveis. ... é evidente que não é correcto associar Ribeiro e Castro a uma ideia de fascismo. Nem mesmo Ventura, pois o Chega não é um partido fascista... mas isso são outras discussões. Não foi isso contudo o que se escreveu. Não se teceu qualquer consideração sequer sobre da própria publicação. E é para isso que chamo a atenção. Não aponto o dedo ao povo... que não deve estar nem aí para o que se passa nas redes... teço algumas considerações sobre o nosso próprio discurso, pelo qual somos naturalmente responsáveis. Se não se gosta, deve-se argumentar porquê. Caso contrário, segue-se a linha: odeia o país, não devia cá estar ou não devia manifestar-se. Parece-me importante ter consciência disto.

Não colocaria Ventura ao nível de Joacine. Ventura soma uma condenação em tribunal, por difamação e um discurso que fácil e claramente se pode classificar de racista, e vê-se agora a braços com um segundo processo. Por radical ou inflamada que possa ser a postura da deputada. E criticável.

Sobre o monumento... isso é outra questão. É natural que muitos portugueses não reconheçam a sua importância nem lhe nutram qualquer simpatia ou respeito e pretendam até discutir a sua classificação. Devemos estar disponíveis para ouvi-los (não necessariamente para desatar a desmantelar o património... ). São assuntos que certamente não se debatem com posts no twitter. Seguramente não daquela forma.

... em todo o caso, a minha intenção não era a de desenvolver grandes raciocínios, somente sublinhar os nossos absurdos.
O radicalismo dela é exactamente igual ao do ventura e não é pelo facto de alguém ter levado um deles a tribunal e não o outro que vou diferenciar. Aliás, acredito que aquele texto dela hoje também levaria a uma condenação em tribunal por difamação, caso os visados se quisessem dar ao trabalho.

Quanto a serem muitos a não reconhecerem a importância histórica dos nossos monumentos, eu discordo, sinceramente parece ser um daqueles casos onde há uma minoria muito ruidosa que anda a reboque das tendências das redes sociais.
 

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
O radicalismo dela é exactamente igual ao do ventura e não é pelo facto de alguém ter levado um deles a tribunal e não o outro que vou diferenciar. Aliás, acredito que aquele texto dela hoje também levaria a uma condenação em tribunal por difamação, caso os visados se quisessem dar ao trabalho.

Quanto a serem muitos a não reconhecerem a importância histórica dos nossos monumentos, eu discordo, sinceramente parece ser um daqueles casos onde há uma minoria muito ruidosa que anda a reboque das tendências das redes sociais.
Discordo quanto ao mesmo radicalismo, até porque reconheço maior legitimidade em muitos dos temas caros à deputada, por muito que não acompanhe a forma que a própria escolhe. Além da virulência de rede social, bastante negativa e censurável, a crispação de Ventura na prática política quotidiana parece-me um caso muito próprio. Afinal, é o homem que vai para um debate presidencial de foto na mão a correr pessoas anónimas de bandidos. Julgo que fez por merecer um categoria só sua, claramente elevou o nível como nenhum outro. Quanto a isso nada a fazer.

É um debate legítimo, independentemente da expressão numérica dos grupos de opinião, e que acontece noutras sociedades. Não é nada de particularmente extraordinário. Não será um acaso que temas como este surjam com maior força pela voz de pessoas como a deputada, pois só agora começam a chegar negros, afro-descendentes, ao parlamento português, passados quase cinquenta anos da revolução. E trarão novos debates relacionados com as suas próprias vivências. É natural que surja algum desconforto desse choque de perspectivas. Não tem de ser encarado de forma negativa. ... sendo que uma postura tipo Galamba, infelizmente demasiado comum, é claramente negativa.
 
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Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
A melhor intervenção do Isaltino desde que saiu da cadeia. Tem toda a razão, não é assim que se come uma alheira.

Quando ao momumento, é preciso ver que aquilo não é bem um "monumento" como a Torre de Belém ou os Jerónimos. É um cena criada pelo Estado Novo para glorificar o nosso passado colonial. Mas enfim, é a velha história do patriotismo vs nacionalismo, podes muito bem ser patriota e reconhecer os nossos erros do passado enquanto país - consequência também do contexto histórico da altura. Acabamos muitas vezes por cometer dois erros: um é glorificar tudo o que fizemos no passado e sermos uma espécie de país colonial bonzinho - demos novos mundos ao mundo mas não, nós não traficámos escravos, não ganhámos dinheiro com isso, não tratámos pessoas como lixo, não roubámos ninguém. Outro erro é avaliar o passado pelas lentes do presente.
 
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PDuarte

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Muito se mama em portugal
Aguardo, curioso, saber que empresa será a escolhida para vender as bicicletas e as ligações dos seus quadros diretivos.

Espero que não haja outro lapso neste concurso.
 

T-Dragon

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2 Junho 2016
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Aguardo, curioso, saber que empresa será a escolhida para vender as bicicletas e as ligações dos seus quadros diretivos.

Espero que não haja outro lapso neste concurso.
É começar a pesquisar empresas de venda de bicicletas com sede em parques de campismo.
 
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sirmister

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21 Março 2008
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Escolas públicas proíbem “produtos prejudiciais à saúde”: sandes de chouriço, hambúrgueres, pizzas e batatas fritas estão na lista



Sandes de chouriço, croissants, empadas ou batatas fritas são alguns dos alimentos que passam a ser proibidos nos bares das escolas públicas, onde também deixará de haver hambúrgueres, cachorros-quentes e sumos com açúcar adicionado.



Estas são algumas das restrições previstas num despacho hoje publicado em Diário da República que limita a "venda de produtos prejudiciais à saúde" nos bufetes escolares e nas máquinas automáticas.

O diploma apresenta uma lista com mais de meia centena de produtos proibidos nas escolas, que revela uma nova redução de sal, de açúcar e mais um corte em alimentos com elevado valor energético.

As regras entram em vigor dentro de um mês e as escolas têm até ao final de setembro para rever contratos com fornecedores. No entanto, as prateleiras de alguns bares e expositores das máquinas automáticas poderão manter-se inalterados, uma vez que só serão revistos os contratos que não impliquem o pagamento de indemnizações.

O Governo pretende que as escolas públicas comecem a oferecer refeições "nutricionalmente equilibradas, saudáveis e seguras".

Quando as aulas começarem, as escolas já não deverão ter "bolos ou pastéis com massa folhada e/ou com creme e/ou cobertura, como palmiers, jesuítas, mil-folhas, bolas de Berlim, donuts, folhados doces, croissants ou bolos tipo queque", lê-se no despacho.

As refeições rápidas, designadamente hambúrgueres, cachorros-quentes, pizzas ou lasanhas, assim como os gelados também têm os dias contados.

Ainda no que toca a salgados, vão desaparecem os rissóis, croquetes, empadas, chamuças, pastéis de massa tenra, pastéis de bacalhau ou folhados salgados.

As sandes ou outros produtos com chouriço, salsicha, chourição, mortadela, presunto ou bacon também passam a estar interditos, assim como as sandes ou outros produtos que contenham ketchup, maionese ou mostarda.

As alternativas poderão passar por pão com queijo meio-gordo ou magro, ovo, fiambre pouco gordo, atum ou outros peixes de conserva com baixo teor de sal ou pão com pasta de produtos de origem vegetal à base de leguminosas ou frutos oleaginosos, uma vez que todos estes são alimentos autorizados.

Estas sandes devem ser acompanhadas com produtos hortícolas, tais como alface, tomate, cenoura ralada e couve roxa ripada, sugere o ministério da Educação no despacho.

O diploma estabelece ainda o fim das bolachas e biscoitos, nomeadamente as "bolachas tipo belgas, biscoitos de manteiga, bolachas com pepitas de chocolate, bolachas de chocolate, bolachas recheadas com creme e bolachas com cobertura".

A lista de proibições chega também às bebidas, passando a ser proibido vender nas escolas públicas refrigerantes de fruta, com cola ou extrato de chá, assim como águas aromatizadas, refrescos em pó, bebidas energéticas e preparados de refrigerantes.

Em alternativa, os bares serão obrigados a ter água potável gratuita, assim como garrafas de água, leite e iogurtes, ambos meio-gordo e magro.

Também haverá "tisanas e infusões de ervas" e "bebidas vegetais, em doses individuais", ambas sem adição de açúcar, assim como sumos de fruta e ou vegetais naturais, que contenham pelo menos metade de fruta e ou hortícolas e monodoses de fruta.

É também o fim dos rebuçados, caramelos, pastilhas elásticas com açúcar, chupas ou gomas, assim como dos snacks doces ou salgados, designadamente tiras de milho, batatas fritas, aperitivos, pipocas doces ou salgadas.

As sobremesas doces - mousse de chocolate, leite-creme ou arroz-doce -- devem dar lugar à fruta, e os chocolates e barritas de cereais podem ser substituídos por snacks de fruta desidratada sem açúcar ou snacks à base de leguminosas, que contenham pelo menos metade de leguminosas e um teor de sal inferior a um grama.

Pão, fruta fresca e saladas são alguns dos alimentos obrigatórios, segundo o diploma que define ainda a obrigatoriedade de disponibilizar sopa de hortícolas e leguminosas nas escolas com ensino noturno.

Pão com queijo fresco, com requeijão ou um queijo pouco gordo são alternativas que as escolas passam a ter.

Cabe aos diretores das escolas definir o horário de funcionamento do bufete, mas o Governo recomenda que abra 20 minutos antes do início da primeira aula da manhã e que esteja fechado à hora do almoço, "exceto nas escolas que apenas disponham de ensino secundário, em que o bufete pode permanecer aberto sempre que se justifique".

Sobre as máquinas de venda automática, o Governo sublinha que só devem ser equacionadas quando o serviço de bufete é insuficiente e que só poderão vender o que é permitido nos bares.

Além disso, estas máquinas "não podem disponibilizar chocolate quente nem adicionar mais de cinco gramas de açúcar por cada bebida", acrescenta o diploma, que define que devem ser instaladas longe do bufete e com acesso bloqueado quando o refeitório está a funcionar.

Já sobre as refeições escolares, devem obedecer às orientações da Direção-Geral da Educação (DGE) e as ementas devem ser elaboradas, sempre que possível, sob orientação de nutricionistas.

As ementas e a composição das refeições devem contemplar os princípios da dieta mediterrânica, assim como refeições vegetarianas, dietas justificadas por prescrição médica (como as alergias ou intolerâncias alimentares) e dietas justificadas por motivos religiosos.

Em 2017, foi criado o plano integrado de controlo da qualidade e da quantidade das refeições servidas nas escolas, onde também passou a ser obrigatório ter uma opção vegetariana.

Em 2019, foi proibida a publicidade a géneros alimentícios e bebidas de elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos trans nas escolas.

O diploma hoje aprovado vem cumprir o definido no Orçamento do Estado para 2020, no qual o executivo ficou encarregue de estabelecer novas regras para os bares e máquinas automáticas.
 

MaximusInvictus

Bancada lateral
24 Agosto 2015
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Escolas públicas proíbem “produtos prejudiciais à saúde”: sandes de chouriço, hambúrgueres, pizzas e batatas fritas estão na lista



Sandes de chouriço, croissants, empadas ou batatas fritas são alguns dos alimentos que passam a ser proibidos nos bares das escolas públicas, onde também deixará de haver hambúrgueres, cachorros-quentes e sumos com açúcar adicionado.



Estas são algumas das restrições previstas num despacho hoje publicado em Diário da República que limita a "venda de produtos prejudiciais à saúde" nos bufetes escolares e nas máquinas automáticas.

O diploma apresenta uma lista com mais de meia centena de produtos proibidos nas escolas, que revela uma nova redução de sal, de açúcar e mais um corte em alimentos com elevado valor energético.

As regras entram em vigor dentro de um mês e as escolas têm até ao final de setembro para rever contratos com fornecedores. No entanto, as prateleiras de alguns bares e expositores das máquinas automáticas poderão manter-se inalterados, uma vez que só serão revistos os contratos que não impliquem o pagamento de indemnizações.

O Governo pretende que as escolas públicas comecem a oferecer refeições "nutricionalmente equilibradas, saudáveis e seguras".

Quando as aulas começarem, as escolas já não deverão ter "bolos ou pastéis com massa folhada e/ou com creme e/ou cobertura, como palmiers, jesuítas, mil-folhas, bolas de Berlim, donuts, folhados doces, croissants ou bolos tipo queque", lê-se no despacho.

As refeições rápidas, designadamente hambúrgueres, cachorros-quentes, pizzas ou lasanhas, assim como os gelados também têm os dias contados.

Ainda no que toca a salgados, vão desaparecem os rissóis, croquetes, empadas, chamuças, pastéis de massa tenra, pastéis de bacalhau ou folhados salgados.

As sandes ou outros produtos com chouriço, salsicha, chourição, mortadela, presunto ou bacon também passam a estar interditos, assim como as sandes ou outros produtos que contenham ketchup, maionese ou mostarda.

As alternativas poderão passar por pão com queijo meio-gordo ou magro, ovo, fiambre pouco gordo, atum ou outros peixes de conserva com baixo teor de sal ou pão com pasta de produtos de origem vegetal à base de leguminosas ou frutos oleaginosos, uma vez que todos estes são alimentos autorizados.

Estas sandes devem ser acompanhadas com produtos hortícolas, tais como alface, tomate, cenoura ralada e couve roxa ripada, sugere o ministério da Educação no despacho.

O diploma estabelece ainda o fim das bolachas e biscoitos, nomeadamente as "bolachas tipo belgas, biscoitos de manteiga, bolachas com pepitas de chocolate, bolachas de chocolate, bolachas recheadas com creme e bolachas com cobertura".

A lista de proibições chega também às bebidas, passando a ser proibido vender nas escolas públicas refrigerantes de fruta, com cola ou extrato de chá, assim como águas aromatizadas, refrescos em pó, bebidas energéticas e preparados de refrigerantes.

Em alternativa, os bares serão obrigados a ter água potável gratuita, assim como garrafas de água, leite e iogurtes, ambos meio-gordo e magro.

Também haverá "tisanas e infusões de ervas" e "bebidas vegetais, em doses individuais", ambas sem adição de açúcar, assim como sumos de fruta e ou vegetais naturais, que contenham pelo menos metade de fruta e ou hortícolas e monodoses de fruta.

É também o fim dos rebuçados, caramelos, pastilhas elásticas com açúcar, chupas ou gomas, assim como dos snacks doces ou salgados, designadamente tiras de milho, batatas fritas, aperitivos, pipocas doces ou salgadas.

As sobremesas doces - mousse de chocolate, leite-creme ou arroz-doce -- devem dar lugar à fruta, e os chocolates e barritas de cereais podem ser substituídos por snacks de fruta desidratada sem açúcar ou snacks à base de leguminosas, que contenham pelo menos metade de leguminosas e um teor de sal inferior a um grama.

Pão, fruta fresca e saladas são alguns dos alimentos obrigatórios, segundo o diploma que define ainda a obrigatoriedade de disponibilizar sopa de hortícolas e leguminosas nas escolas com ensino noturno.

Pão com queijo fresco, com requeijão ou um queijo pouco gordo são alternativas que as escolas passam a ter.

Cabe aos diretores das escolas definir o horário de funcionamento do bufete, mas o Governo recomenda que abra 20 minutos antes do início da primeira aula da manhã e que esteja fechado à hora do almoço, "exceto nas escolas que apenas disponham de ensino secundário, em que o bufete pode permanecer aberto sempre que se justifique".

Sobre as máquinas de venda automática, o Governo sublinha que só devem ser equacionadas quando o serviço de bufete é insuficiente e que só poderão vender o que é permitido nos bares.

Além disso, estas máquinas "não podem disponibilizar chocolate quente nem adicionar mais de cinco gramas de açúcar por cada bebida", acrescenta o diploma, que define que devem ser instaladas longe do bufete e com acesso bloqueado quando o refeitório está a funcionar.

Já sobre as refeições escolares, devem obedecer às orientações da Direção-Geral da Educação (DGE) e as ementas devem ser elaboradas, sempre que possível, sob orientação de nutricionistas.

As ementas e a composição das refeições devem contemplar os princípios da dieta mediterrânica, assim como refeições vegetarianas, dietas justificadas por prescrição médica (como as alergias ou intolerâncias alimentares) e dietas justificadas por motivos religiosos.

Em 2017, foi criado o plano integrado de controlo da qualidade e da quantidade das refeições servidas nas escolas, onde também passou a ser obrigatório ter uma opção vegetariana.

Em 2019, foi proibida a publicidade a géneros alimentícios e bebidas de elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos trans nas escolas.

O diploma hoje aprovado vem cumprir o definido no Orçamento do Estado para 2020, no qual o executivo ficou encarregue de estabelecer novas regras para os bares e máquinas automáticas.




 
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wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança

Leiam bem a noticia toda. Nem menciono a agressão ao agente. Mas se é para deixar as pessoas tornarem-se indigentes nas ruas do Porto, ou de outra cidade qualquer, não faz sentido Portugal estar armado em bom samaritano e acolher pessoas que depois, não sendo um País rico, tem condições para sustentar. O caminho que Portugal está a trilhar é perigoso
 

Maximus

Tribuna Presidencial
8 Agosto 2016
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Invicta
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Finalmente parece que a população começa a abrir os olhos no que toca aos direitos dos animais. Forte presença no Campo pequeno na homenagem vergonhosa a um criminoso fdp.

Bem o IRA na promoção desta manifestação ao longo das últimas semanas.

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