Actualidade Nacional

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Isso combate-se aumentando a fiscalização.

Não é cortando o RSI a eito sem critério.

Quando há empresários a usar dinheiro público para fins pessoais, raramente se ouve alguém defender o corte dos fundos públicos destinados às empresas.
O RSI é uma gotinha de água na psicina olímpica da fuga ao fisco e das manigâncias contabilísticas para fugir aos impostos, desde as pseudo-fundações aos off-shores, passando por todo o tipo de esquemas para obter apoios do estado.
 

Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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Cada caso é um caso mas permitam-me partilhar um.

Alguém se recorda duma maluca que deu um cachaço à Carolina Salgado à saída do tribunal de Gaia?
Pois bem, essa maluca é a Marisa Peta e aos 28 anos o tribunal decretou que ela devia fazer uma laqueação das trompas pois já ia no 4º filho e todos estavam a ser criados em lares de apoio.
Ela simplesmente limitava-se a fazê-los, entregá-los ao estado e a recolher os abonos.

O que é que isto tem a ver para a conversa? Não faço ideia mas achei interessante partilhar até porque ela é portuguesa. Não é monhé, nem preta, nem brasileira. É nascida e criada na pobreza do Tugão.
É engraçado que dás como exemplo uma pobre (de espírito e do resto) que recolhe os abonos. Quantos euros são ao fim do mês?
Preocupas-te com os grandes grupos económicos, os grandes fundos imobiliários, os Bancos?
A fuga diária de milhões para offshores e paraísos fiscais, a fuga aos impostos, a economia paralela?
Em 2025, o Estado vai pagar quase tanto pelo RSI como pelos bancos falidos - BPN e os outros. Sim, continuamos a pagar pelos Bancos falidos.
1 dia de roubos dos ricos dava para pagar 1 ano de RSI. 1 dia.
Claro que este não era o teu ponto, nem isto é para ti, mas foi o exemplo que deste.
 
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Almadedragao

Tribuna Presidencial
16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
  • Bobby Robson
  • Paulinho Santos
  • Jorge Costa
Eu sou um tipo simples, já me dou por contente se vir o estado a verificar o registo criminal no país de origem de centenas e centenas de milhar de imigrantes que cá vão chegando. Mínimos olímpicos..
E acredito que se essa triagem estivesse a ser feita, perto de metade dos imigrantes actualmente a circular em Portugal não tinha sequer entrado.

Quem andou a apoiar medidas como extinção do SEF tem toda a responsabilidade pelo caos que se vive no interior do país.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Esse é o problema..quando ela era de esquerda estava tudo bem , agora que virou para a direita , está tudo mal, tem de se afastar..
Ela esteve muito tempo afastada da televisão.

Não estava na televisão por exemplo quando fazia parte do Agir, um partido lol, trotskista, muito mais à esquerda do que o próprio BE. Teve 0,4% nas eleições nessa altura.

O regresso à ribalta coincide com o rebirth como pessoa de direita. Esteve na televisão anos e anos, volta a ser uma figura pública e inclusivamente aparece num partido de extrema-direita aproveitando o espaço mediático que entretanto lhe deram, vá-se lá saber porquê, uma vez que quem manda nas televisões é tudo esquerdalho xuxalista.

Se a quisessem silenciar tinham-na saneado logo mal apareceu no ADN.

Às vezes também é preciso usar dois neurónios.
 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Pior do que um fdp, só um fdp que nem sequer assume a merda que faz.

Estou-me a referir a esse gajo, como é óbvio. Tu és fixe, Rogério. Acho que ainda podemos ser amigos.
 

Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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Costuma-se dizer que de boas intenções está o inferno cheio!
Mas tenho uma amiga e um familiar comunista que são as melhores pessoa que conheço, daquelas que são capazes de se desunhar para ajudar alguém, mesmo que seja um desconhecido. Pessoas verdadeiramente generosas, como os católicos deviam ser e nunca ou raramente são.
Os meus amigos do bloco ou do livre ou do psd não são assim, e eu próprio também não.
Mas isso não tem nada a ver com ideologias. Os meus pais eram PSD e eu sou de Esquerda e eles eram muito melhores do que eu.
Já que trazes a Igreja Católica à conversa, os princípios básicos da ideologia socialista e do cristianismo não são muito diferentes.
São ambas ideologias do bem. A Igreja Católica é do bem, mas olhas para o passado e vês a Inquisição e tudo o resto. O socialismo e comunismo é o que sabemos.
Até o papa Francisco disse: "Eles é que nós copiaram".
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Ideologia do bem? Eu considero alguma filosofia marxista muito bela, mas não nos enganemos: o comunismo assenta no apagamento do "eu" em nome do "nós".

Promove a instrumentalização da pessoa e elimina a sua individualidade para promover certas obras ou ideiais coletivos, o que inelutavelmente leva ao autoritarismo.

Concomitantemente, define de per si os fins da comunidade, do Estado - o Homem é obrigado a seguir tais fins, os seus interesses são aniquilados.

A organização comunitária, quer assuma a forma de Estado ou não, é uma necessidade, não uma aspiração absoluta.
O apagamento do "eu" em nome do "nós" é algo bonito e poético.

O problema é que o comunismo enquanto ideologia não permite divergências, a partir do momento em que uma parte da população sai do "nós" de volta para o "eu", o sistema entra em falência, a prática falha e o modelo colapsa.

Dizia-se que quando Estaline discursava ninguém queria ser o primeiro a parar de bater palmas, porque nessa noite era bem capaz de ter uma visita da NKVD. Não sei se é verdade ou não. Também não há nenhuma relação entre este parágrafo e os anteriores mas acho sempre uma história com potencial engraçado, ainda deve haver muita gente por esses teatros ideológicos fora a bater palmas até hoje.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Mas isso não tem nada a ver com ideologias. Os meus pais eram PSD e eu sou de Esquerda e eles eram muito melhores do que eu.
Já que trazes a Igreja Católica à conversa, os princípios básicos da ideologia socialista e do cristianismo não são muito diferentes.
São ambas ideologias do bem. A Igreja Católica é do bem, mas olhas para o passado e vês a Inquisição e tudo o resto. O socialismo e comunismo é o que sabemos.
Até o papa Francisco disse: "Eles é que nós copiaram".
Tem a ver com ideologias no sentido em que o cristianismo e o comunismo perfilham ideias de amor pelo próximo, solidariedade, etc., e depois na práctica a maioria dos crentes não vive em consonância com esses ideais e na verdade não passam duns hipócritas. Por outras palavras, fico muito mais escandalizado se for vigarizado por um beato ou um comunista (como já me aconteceu) do que por um neoliberal.
 
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Moradona

Superior
18 Maio 2025
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Ideologia do bem? Eu considero alguma filosofia marxista muito bela, mas não nos enganemos: o comunismo assenta no apagamento do "eu" em nome do "nós".

Promove a instrumentalização da pessoa e elimina a sua individualidade para promover certas obras ou ideiais coletivos, o que inelutavelmente leva ao autoritarismo.

Concomitantemente, define de per si os fins da comunidade, do Estado - o Homem é obrigado a seguir tais fins, os seus interesses são aniquilados.

A organização comunitária, quer assuma a forma de Estado ou não, é uma necessidade, não uma aspiração absoluta.
Não se pode negar que na prática, houve regimes autointitulados comunistas que frequentemente suprimiram liberdades individuais em nome do coletivo e da unidade do Estado, o que contribuiu para essa perceção do “apagamento do eu”, como referes. Mas por outro lado, tens diversas correntes de pensamento dentro do comunismo que criticam a forma como a ideologia foi aplicada, até porque para Marx o comunismo não eliminaria a individualidade, mas ia realizá-la na sua plenitude. Marx desenvolveu toda a sua análise crítica ao capitalismo e teoria económica na segunda metade do séc.XIX. É completamente estúpido pensar-se que o próprio Marx, se fosse vivo nos dias de hoje, não adaptaria o seu trabalho ao contexto atual. Seria o primeiro a dizer que abolir o capitalismo de um dia para o outro seria um ato criminoso que condenaria à morte milhões de pessoas, por exemplo. Marx, tem mau marketing, mas era alguém bem à frente do seu tempo e que fez uma crítica absolutamente brilhante ao capitalismo

Eu desde muito cedo que comecei a questionar tudo à minha volta e todas as normas que me impunham e que me rodeavam. Sempre fui um aluno exímio, mas detestava quase tudo no sistema escolar. Trinta crianças ou adolescentes, todos diferentes, com capacidades de aprendizagem diferentes, com infâncias diferentes, de meios diferentes, contextos diferentes, todos a aprender da mesma forma, com horários rígidos, cargas horárias desadequadas, fechadas numa sala, todos a serem formatados para se tornarem alunos do mesmo tipo num sistema de ensino que suprime a individualidade e destrói a curiosidade. Um ensino que não fomenta o pensamento crítico e que cria pessoas obedientes para se tornarem trabalhadores obedientes.

Não há sistema que promova tanto a instrumentalização da pessoa e elimina a individualidade como o atual. Acordamos de manhã, as crianças vão para a escola, os pais vão para o trabalho, saem ao final da tarde, vão levar as crianças a atividades extraescolares como o desporto ou a música, chegam à noite, passam ali 1h juntos e termina o dia, num rotina interminável. Se isto não é exploração do indivíduo...

Tenho dificuldade em entender e aceitar sociedades que são construídas de cima para baixo. Vivemos em sociedades democráticas, mas até um certo ponto, sob o jugo de normas que não questionámos e máquinas de propaganda sofisticadas que nos fazem acreditar que aquilo que pensamos sobre algo partiu da nossa mente, mas na realidade nos foi implantado sem percebermos.

Por isso acho que nunca nos devemos contentar com um determinado tipo de sociedade e procurar sempre progredir e melhorar o que podemos melhorar para tornar a experiência neste planeta o melhor possível para todos e não apenas para uma pequena percentagem de sortudos. Acredito mais em sociedades geradas de baixo para cima, a partir do nível local onde as pequenas comunidades têm perfeita noção do seu contexto e do que precisam e que o estado deve servir apenas para garantir que ninguém fica para trás, que todos jogam 'o jogo' de forma justa e garantir segurança contra ameaças externas. Infelizmente, acho que caminhamos para sociedades mais autoritárias e que vão acabar por criar desigualdades muito maiores e sociedades altamente tecnológicas, mas menos justas. Espero estar errado.
 
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bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
O apagamento do "eu" em nome do "nós" é algo bonito e poético.

O problema é que o comunismo enquanto ideologia não permite divergências, a partir do momento em que uma parte da população sai do "nós" de volta para o "eu", o sistema entra em falência, a prática falha e o modelo colapsa.

Dizia-se que quando Estaline discursava ninguém queria ser o primeiro a parar de bater palmas, porque nessa noite era bem capaz de ter uma visita da NKVD. Não sei se é verdade ou não. Também não há nenhuma relação entre este parágrafo e os anteriores mas acho sempre uma história com potencial engraçado, ainda deve haver muita gente por esses teatros ideológicos fora a bater palmas até hoje.
Não acho que o apagamento do eu face ao nós seja bonito. Poético, talvez, Camões ilustra bem isso, mas bonito não.

A diferença é um dos valores mais importantes na minha opinião e, nesse sentido, o direito à diferença é não só uma necessidade intrínseca do Homem, mas também um requisito do regime democrático. Hoje em dia, a doutrina admite que não existem direitos mais importantes que outros, estão todos na mesma posição e só no caso concreto se pode verificar qual cede. Contudo, não é erróneo dizer que só pode haver democracia estando tutelado o direito à democracia, e assim sendo podemos considerar que é dos mais importantes.

O comunismo é altamente contraditório face à diferença, uma vez que preconiza uma igualdade material extrema, reconhecendo a necessidade de tratamento díspar face às idiossincrasias de cada um, e, pari passu, promove a instrumentalização do homem e a eliminação de outro tipo de diferenças (culturais, socioeconómicas, étnicas, historicamente sexuais, individuais) em virtude dos princípios, valores e fins do comunismo.

Com efeito, o comunismo só reconhece - correção, atribui, não reconhece - direitos fundamentais na medida em que não sejam contra a sociedade (na prática, o Estado) e as suas linhas programáticas.

Marx era um excelente crítico do capitalismo e foi uma figura extremamente relevante e necessária no seu tempo. No entanto, como teorizador, era mau, muito mau. Lenin foi um psicopata que pegou em algo que já era mau e levou para outro nível.

Felizmente, certos autores, como Lassalle e Bernstein, atentos às críticas contundentes de Marx e a algumas das suas ideias basilares, fizeram uma revisão do marxismo e construíram a sua própria doutrina, doutrina essa que foi sendo atualizada conforme o tempo e que superou algumas contradições essenciais do marxismo. Falo, como é óbvio, da social-democracia.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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Ela esteve muito tempo afastada da televisão.

Não estava na televisão por exemplo quando fazia parte do Agir, um partido lol, trotskista, muito mais à esquerda do que o próprio BE. Teve 0,4% nas eleições nessa altura.

O regresso à ribalta coincide com o rebirth como pessoa de direita. Esteve na televisão anos e anos, volta a ser uma figura pública e inclusivamente aparece num partido de extrema-direita aproveitando o espaço mediático que entretanto lhe deram, vá-se lá saber porquê, uma vez que quem manda nas televisões é tudo esquerdalho xuxalista.

Se a quisessem silenciar tinham-na saneado logo mal apareceu no ADN.

Às vezes também é preciso usar dois neurónios.
O ADN não é um partido de extrema-direita. Aliás, acho que o único partido de extrema-direita que temos em POrtugal é o Ergue-te.
Se leres o programa do ADN, quase tudo o que eles propõem podia ser, e é, defendido pelo PCP e outros partidos à esquerda do PS.
 
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Não se pode negar que na prática, houve regimes autointitulados comunistas que frequentemente suprimiram liberdades individuais em nome do coletivo e da unidade do Estado, o que contribuiu para essa perceção do “apagamento do eu”, como referes. Mas por outro lado, tens diversas correntes de pensamento dentro do comunismo que criticam a forma como a ideologia foi aplicada, até porque para Marx o comunismo não eliminaria a individualidade, mas ia realizá-la na sua plenitude. Marx desenvolveu toda a sua análise crítica ao capitalismo e teoria económica na segunda metade do séc.XIX. É completamente estúpido pensar-se que o próprio Marx, se fosse vivo nos dias de hoje, não adaptaria o seu trabalho ao contexto atual. Seria o primeiro a dizer que abolir o capitalismo de um dia para o outro seria um ato criminoso que condenaria à morte milhões de pessoas, por exemplo. Marx, tem mau marketing, mas era alguém bem à frente do seu tempo e que fez uma crítica absolutamente brilhante ao capitalismo

Eu desde muito cedo que comecei a questionar tudo à minha volta e todas as normas que me impunham e que me rodeavam. Sempre fui um aluno exímio, mas detestava quase tudo no sistema escolar. Trinta crianças ou adolescentes, todos diferentes, com capacidades de aprendizagem diferentes, com infâncias diferentes, de meios diferentes, contextos diferentes, todos a aprender da mesma forma, com horários rígidos, cargas horárias desadequadas, fechadas numa sala, todos a serem formatados para se tornarem alunos do mesmo tipo num sistema de ensino que suprime a individualidade e destrói a curiosidade. Um ensino que não fomenta o pensamento crítico e que cria pessoas obedientes para se tornarem trabalhadores obedientes.

Não há sistema que promova tanto a instrumentalização da pessoa e elimina a individualidade como o atual. Acordamos de manhã, as crianças vão para a escola, os pais vão para o trabalho, saem ao final da tarde, vão levar as crianças a atividades extraescolares como o desporto ou a música, chegam à noite, passam ali 1h juntos e termina o dia, num rotina interminável. Se isto não é exploração do indivíduo...

Tenho dificuldade em entender e aceitar sociedades que são construídas de cima para baixo. Vivemos em sociedades democráticas, mas até um certo ponto, sob o jugo de normas que não questionámos e máquinas de propaganda sofisticadas que nos fazem acreditar que aquilo que pensamos sobre algo partiu da nossa mente, mas na realidade nos foi implantado sem percebermos.

Por isso acho que nunca nos devemos contentar com um determinado tipo de sociedade e procurar sempre progredir e melhorar o que podemos melhorar para tornar a experiência neste planeta o melhor possível para todos e não apenas para uma pequena percentagem de sortudos. Acredito mais em sociedades geradas de baixo para cima, a partir do nível local onde as pequenas comunidades têm perfeita noção do seu contexto e do que precisam e que o estado deve servir apenas para garantir que ninguém fica para trás, que todos jogam 'o jogo' de forma justa e garantir segurança contra ameaças externas. Infelizmente, acho que caminhamos para sociedades mais autoritárias e que vão acabar por criar desigualdades muito maiores e sociedades altamente tecnológicas, mas menos justas. Espero estar errado.
O apagamento do eu e a instrumentalização da pessoa não é uma percepção, é mesmo uma consequência lógica do comunismo, seja no papel, seja na prática (ver, acerca disso, o meu comentário anterior a este que agora escrevo.

Essa é uma das grandes incoerências de Marx. A (extrema) atenção às desigualdades materiais das pessoas e a indiferença, senão mesmo repulsa, face às diferenças de outro tipo.

Para Marx, abolir o capitalismo seria sempre necessário, ontem ou hoje. Concebia-o como um sistema condenável e condenado, fadado à morte.

"Ah, mas vendo hoje o progresso da social-democracia e de outras correntes derivadas, Marx moderar-se-ia" - não. Já existiam os rebentos na altura e Marx acusava os seus autores de serem cobardes, porquanto rejeitavam a necessidade de uma revolução proletária.

Diga-se, aliás, que o alemão projetava a revolução proletária como sanguinária, não era nada pacífica. E o que se seguia? A ditadura do proletariado, usando e abusando o Estado do seu aparelho coativo para impor os princípios, valores e fins do comunismo.

Marx nunca concretizou como se passaria dessa ditadura do proletariado para a sua utópica sociedade comunista sem classes nem Estado.

Individualidade? Marx condenou certas etnias (judeus), incentivou a perseguição à religião, achava a instituição da família uma aberração (indo beber certas ideias nesse âmbito a Platão), repugnava a liberdade nas suas mais diversas formas e rejeitava interesses próprios dos trabalhadores.

Já agora: és a favor de sociedades de baixo para cima, e eu também sou, mas Marx defendia uma centralização do poder.
 

Cheue

12 Maio 2016
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Porquê ? porque denunciam as coisas?
então mas não dizes que são todos esquerdalhos?

têm lá a comentar a Susana Mamalhona, entre outros que só têm narrativas iguais ao chega enquanto comentam crime e imigração e tu dizes que são esquerdalhos...
em que ficamos?

o Chega até tem um deputado que veio diretamente destes programas, lol.
 
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