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Eu vou fazendo a minha vida, mas não ficaria muito surpreendido se do nada a Mãe Natureza fizesse um "reset" com um evento catastrófico como de milhares em milhares de anos. Aliás, acho que está quase na horinha, colocar o Ser Humano no seu lugar.
 
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J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Defender - especulando - as práticas do Hamas em utilizar crianças-soldado. Muito, muito mau.
O colega que postou a foto não pretendia criticar o Hamas, antes culpar as crianças. A tal ideia de que não há inocentes em Gaza, nem mesmo os mais pequenos. Se as crianças são instrumentalizadas para a guerra, o mais acertado não será atribuir-lhes culpa, quando na verdade são vítimas.
 
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Reações: Vlk e MiguelDeco

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Eu vou fazendo a minha vida, mas não ficaria muito surpreendido se do nada a Mãe Natureza fizesse um "reset" com um evento catastrófico como de milhares em milhares de anos. Aliás, acho que está quase na horinha, colocar o Ser Humano no seu lugar.
Percebo o sentimento, e há dias em que até me apetecia que aparecesse uma religião apocalíptica que rezasse pela chegada do cometa para eu me fazer sócio.
Mas na realidade os seres humanos são o que se sempre foram, e há 150 anos éramos muito piores, autênticos bárbaros comparados com hoje
Há 150 anos as famílias realizavam excursões para assistir a enforcamentos públicos, era um dia de festa, e a tolerância pela diferença era quase nula.
Outra diversão popular era andar à porrada nas feiras e romarias, ou as batalhas campais entre jovens de aldeias diferentes.
Ou seja, não parecendo, era um mundo muito mais violento do que o de hoje. E já não estou a falar de guerras ou de revoltas populares.

Só que hoje existe um factor que distorce as percepções, que é a informação global 24/24. Se há cem anos houvesse um massacre na China, a notícia não chegava cá, e muito menos com imagens. E se um maluco matasse dois vizinhos na aldeia, a notícia quando muito viajava 50km.
Hoje, pelo contrário, qualquer homicídio chega ao conhecimento do país inteiro.
E essa omnipresença das notícias gera a percepção de que os seres humanos vão de mal a pior. Na realidade, nunca fomos tão civilizados como hoje. E isto não por sermos diferentes do nossos antepassados, mas por sermos mais ricos e vivermos uma vida muito mais confortável (e também por haver um sistema de policiamento muito maior e mais eficaz).
 
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Percebo o sentimento, e há dias em que até me apetecia que aparecesse uma religião apocalíptica que rezasse pela chegada do cometa para eu me fazer sócio.
Mas na realidade os seres humanos são o que se sempre foram, e há 150 anos éramos muito piores, autênticos bárbaros comparados com hoje
Há 150 as famílias realizavam excursões para assistir a enforcamentos públicos, era um dia de festa, e a tolerância pela diferença era quase nula.
Outra diversão popular era andar à porrada nas feiras e romarias, ou as batalhas campais entre jovens de aldeias diferentes.
Ou seja, não parecendo, era um mundo muito mais violento do que o de hoje. E já não estou a falar de guerras ou de revoltas populares.

Só que hoje existe um factor que distorce as percepções, que é a informação global 24/24. Se há cem anos houvesse um massacre na China, a notícia não chegava cá, e muito menos com imagens. E se um maluco matasse dois vizinhos na aldeia, a notícia quando muito viajava 50km.
Hoje, pelo contrário, qualquer homicídio chega ao conhecimento do país inteiro.
E essa omnipresença das notícias gera a percepção de que os seres humanos vão de mal a pior. Na realidade, nunca fomos tão civilizados como hoje. E isto não por sermos diferentes do nossos antepassados, mas por sermos mais ricos e vivermos uma vida muito mais confortável.
Há 150 anos não havia gangues nem máfias globais como há agora, responsáveis por incríveis doses de violência, sofrimento e morte por todo o planeta.
Nem havia as multinacionais que há agora, mais poderosas que estados, com interesses mais fortes que a saúde e o bem estar das pessoas e o equilíbrio ambiental, que destroem a vida e o ambiente em grandes áreas terrestres, aéreas e aquáticas, porque o lucro fala mais alto.
Parece-me que há 150 anos a violência era mais localizada, mais inocente, menos maligna do que é agora. As pessoas eram menos civilizadas mas a sua bruteza era pueril, quase de criança. A maldade era coisa mais individual. Agora a maldade é global, maligna, em grande escala. Acho a maldade dos dias de hoje muito mais maligna e assustadora do que a de há 100 ou 150 anos. Aparentemente mais civilizados caminhamos para o Apocalipse, não tenho dúvidas. Ou se calhar estou só a ficar velho.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Defender - especulando - as práticas do Hamas em utilizar crianças-soldado. Muito, muito mau.
Pá eu não percebo o vosso nível de raciocínio. Perante um post que pretende insinuar que não há um único inocente em Gaza e um resposta sarcástica, esta é a tua interpretação.... isto na mesma página em que vez várias outras fotografias que são uma infima parte da grotesca realidade.... uau
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Há 150 anos não havia gangues nem máfias globais como há agora, responsáveis por incríveis doses de violência, sofrimento e morte por todo o planeta.
Nem havia as multinacionais que há agora, mais poderosas que estados, com interesses mais fortes que a saúde e o bem estar das pessoas e o equilíbrio ambiental, que destroem a vida e o ambiente em grandes áreas terrestres, aéreas e aquáticas, porque o lucro fala mais alto.
Parece-me que há 150 anos a violência era mais localizada, mais inocente, menos maligna do que é agora. As pessoas eram menos civilizadas mas a sua bruteza era pueril, quase de criança. A maldade era coisa mais individual. Agora a maldade é global, maligna, em grande escala. Acho a maldade dos dias de hoje muito mais maligna e assustadora do que a de há 100 ou 150 anos. Aparentemente mais civilizados caminhamos para o Apocalipse, não tenho dúvidas. Ou se calhar estou só a ficar velho.
Acho que só tens razão na questão ambiental. Nesse aspecto estamos muito piores do que há 150 anos, com muito mais químicos, lixo e poluição.
Mas isso nem se deve tanto ao capitalismo e às multinacionais, mas ao facto de a população mundial ter aumentado umas quatro vezes entretanto, e hoje já ninguém achar tolerável a pobreza em que se vivia no século XIX. E mais conforto significa sempre mais consumo de recursos e portanto mais lixo e poluição. Aqui não há volta a dar.

No resto, há 150 anos também havia gangues e máfias globais, só que chamavam-se estados. Chamavam-se Império Britânico (que se fartou de massacrar em África ou na àsia) ou russo ou belga ou português. E no mundo do trabalho os direitos não existiam: horários de 14 horas por salários de pobreza era a norma.

Mas sem dúvida que algumas multinacionais hoje têm mais poder do que algum império alguma vez teve. Basta o facto de terem acesso a todos os movimentos de cada cidadão. E também é verdade que hoje a concentração de riqueza é muito maior do que era há 150 anos, nunca tanto poder e riqueza esteve concentrado nas mãos de tão poucos, e isso desequilibra tudo politicamente. Há 150 anos os 1% tinham medo das massas. Hoje já não.
 
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Reações: Edgar Siska

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Quem são os patetas de serviço que continuam a negar que foi o Netanyahu a "criar" o Hamas?


A mesma lógica. Daqui a uns anos voltam a bombardear Gaza (se ainda existir) com o argumento de que têm que destruir este novo Hamas que estão a "criar".