Actualidade Internacional

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana

Trump encerra agência anti-fraude e de proteção ao consumidor de práticas corporativas ilegais. Liberdade total para o tal deep state.

Extrema-direita europeia reúne e diz em uníssono que é para imitar Trump na Europa.

Mais um nó na espinha dos descontentes do sistema para justificar o voto em fascistas execráveis. Está a ser uma semana bem fodida para os valores éticos das "pessoas de bem". Quase como se estivessem do lado errado da história...
Alguns estão ocupados à espera das indicações dos grupos de extrema direita onde participam e se vão alimentar para defender tudo isto. Aquilo é malta que gosta de puxar pela imaginação e é uma coisa que demora tempo. Se o charles. Lindbergh tivesse tido no seu tempo todas estas armas de desinformação o mundo hoje seria muito melhor.. sem os chulos dos judeus, soros e afins.. mas este tem outra cobertura..
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Alfredo Quintana
O que admira é a antifa ainda não ter cometido um atentado terrorista no capitolio uma vez que se defendia a certo ponto que representavam o mesmo perigo para a sociedade que o nazis de extrema direita..
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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E aposto que a seguir vai querer mudar o nome do México para Sub-America, e o do estado do Novo México para Nova América.
Mas eu se fosse ele não me ficava por aí. O Canadá, por exemplo, passava a chamar-se Melania, e a Gronelândia Trumplândia.
Quanto à Faixa de Gaza, passaria a chamar-se Faixa de MAZA (Make America Zionist Always).
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Afinal alguém deve ter avisado o Trump por causa das tarifas à Europa.
A montanha pariu um rato.
25% para Aço e Aluminio
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Alguns estão ocupados à espera das indicações dos grupos de extrema direita onde participam e se vão alimentar para defender tudo isto. Aquilo é malta que gosta de puxar pela imaginação e é uma coisa que demora tempo. Se o charles. Lindbergh tivesse tido no seu tempo todas estas armas de desinformação o mundo hoje seria muito melhor.. sem os chulos dos judeus, soros e afins.. mas este tem outra cobertura..
Um dia alguém vai ter de me explicar em detalhe os horrores que o Soros comete diariamente para justificar tanta preocupação.
 
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Reações: MiguelDeco

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Afinal alguém deve ter avisado o Trump por causa das tarifas à Europa.
A montanha pariu um rato.
25% para Aço e Aluminio
Se o objetivo dele é tornar a balança comercial positiva, não será com o reforço do dólar que o conseguirá fazer.

Tirando esse pequeno pormenor que poderá ser parte de uma estratégia maior (assumindo que há uma), estas taxas específicas só provocam estragos. Redução imediata do poder de compra, encarecimento de vários produtos líderes na exportação, menor competitividade cambial internacional, crise imobiliária (esta o Kushner agradece). Tudo isto só para proteger duas produções com pouquíssima expressão no país e que não têm capacidade de resposta à procura do setor. Parece até sabotagem.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Se o objetivo dele é tornar a balança comercial positiva, não será com o reforço do dólar que o conseguirá fazer.

Tirando esse pequeno pormenor que poderá ser parte de uma estratégia maior (assumindo que há uma), estas taxas específicas só provocam estragos. Redução imediata do poder de compra, encarecimento de vários produtos líderes na exportação, menor competitividade cambial internacional, crise imobiliária (esta o Kushner agradece). Tudo isto só para proteger duas produções com pouquíssima expressão no país e que não têm capacidade de resposta à procura do setor. Parece até sabotagem.
Pode ser apenas para incentivar a produção interna de metais e menos dependência externa.

Nunca acreditei na aplicação de tarifas indiscriminadamente em todos os sectores como se dizia que ia acontecer.

Uma das grandes forças da economia americana é a sua elasticidade, não podem abdicar isso.
Aliás nenhuma economia pode sob pena de perder " o barco" da competitividade.
E sinceramente até acho que estás taxas baixem
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Pode ser apenas para incentivar a produção interna de metais e menos dependência externa.

Nunca acreditei na aplicação de tarifas indiscriminadamente em todos os sectores como se dizia que ia acontecer.

Uma das grandes forças da economia americana é a sua elasticidade, não podem abdicar isso.
Aliás nenhuma economia pode sob pena de perder " o barco" da competitividade.
E sinceramente até acho que estás taxas baixem
Não faz sentido.
Em economias modernas, queres estimular a produção industrial secundária e comercial, que é onde está o grosso do VAB e da mão-de-obra qualificada (aka melhores salários, mais qualidade de vida).
As indústrias produtivas e de base são compostas maioritariamente por salários baixos, trabalhos meniais, repetitivos e associadas a riscos de saúde, quer em ambientes de extração (minas, aço = ferro, alumínio = bauxite) ou de transformação primária, neste caso em fundições ou siderurgias.

E repito, essas indústrias não têm capacidade de resposta para a procura interna. Porque não têm matéria-prima suficiente nem têm mão-de-obra suficiente - e as deportações só irão piorar o preenchimento de vagas indiferenciadas.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Não faz sentido.
Em economias modernas, queres estimular a produção industrial secundária e comercial, que é onde está o grosso do VAB e da mão-de-obra qualificada (aka melhores salários, mais qualidade de vida).
As indústrias produtivas e de base são compostas maioritariamente por salários baixos, trabalhos meniais, repetitivos e associadas a riscos de saúde, quer em ambientes de extração (minas, aço = ferro, alumínio = bauxite) ou de transformação primária, neste caso em fundições ou siderurgias.

E repito, essas indústrias não têm capacidade de resposta para a procura interna. Porque não têm matéria-prima suficiente nem têm mão-de-obra suficiente - e as deportações só irão piorar o preenchimento de vagas indiferenciadas.
Há uma parte de trabalhadores americanos que não são qualificados.
Há pouco tempo saiu uma estatística que 57% dos trabalhos nos EUA não requerem formação superior.
Estamos habituados a olhar para os EUA e ver a alta finança em NoVa Iorque e a tecnologia na California.
Há um mundo totalmente diferente desse.
Os EUA são país altamente heterogêneo em tudo.
Há gajos que trabalham em fábricas e na agricultura e indústria pesada porque os pais e os avós o fizeram.
É cultural.
A emigração é mais para a agricultura
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Há uma parte de trabalhadores americanos que não são qualificados.
Há pouco tempo saiu uma estatística que 57% dos trabalhos nos EUA não requerem formação superior.
Estamos habituados a olhar para os EUA e ver a alta finança em NoVa Iorque e a tecnologia na California.
Há um mundo totalmente diferente desse.
Os EUA são país altamente heterogêneo em tudo.
Há gajos que trabalham em fábricas e na agricultura e indústria pesada porque os pais e os avós o fizeram.
É cultural.
A emigração é mais para a agricultura
20% da mão de obra é imigrante (https://www.bls.gov/news.release/forbrn.nr0.htm).
Tens quase o dobro de lugares vagos do que existem desempregados registados. O problema do emprego nos EUA não são os imigrantes. Recebem quase menos 1000 dólares por mês comparado a um americano com a mesma função. Da deportação em massa, o que as empresas poderão prever é um aumento com custos de pessoal para se manterem ativas.

No setor específico da metalurgia em que estas tarifas vão ser aplicadas, as vagas existem e não são preenchidas, porque são trabalhos que os americanos não querem (https://www.bls.gov/productivity/highlights/manufacturing-mining-labor-productivity.htm#chart3). O número de imigrantes sobe para 1/3 do total.

Não vais convencer americanos nenhuns a trabalhar nesta área ao aumentar o setor. Não vais criar qualidade de vida a americanos nenhuns. Juntas as duas políticas, e o que obténs é o crash do downstream neste setor.
 

sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Se o objetivo dele é tornar a balança comercial positiva, não será com o reforço do dólar que o conseguirá fazer.

Tirando esse pequeno pormenor que poderá ser parte de uma estratégia maior (assumindo que há uma), estas taxas específicas só provocam estragos. Redução imediata do poder de compra, encarecimento de vários produtos líderes na exportação, menor competitividade cambial internacional, crise imobiliária (esta o Kushner agradece). Tudo isto só para proteger duas produções com pouquíssima expressão no país e que não têm capacidade de resposta à procura do setor. Parece até sabotagem.
Achas que o SP500 vem por ai abaixo nos próximos anos?
 

SUPERMLY

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14 Setembro 2017
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7,096
20% da mão de obra é imigrante (https://www.bls.gov/news.release/forbrn.nr0.htm).
Tens quase o dobro de lugares vagos do que existem desempregados registados. O problema do emprego nos EUA não são os imigrantes. Recebem quase menos 1000 dólares por mês comparado a um americano com a mesma função. Da deportação em massa, o que as empresas poderão prever é um aumento com custos de pessoal para se manterem ativas.

No setor específico da metalurgia em que estas tarifas vão ser aplicadas, as vagas existem e não são preenchidas, porque são trabalhos que os americanos não querem (https://www.bls.gov/productivity/highlights/manufacturing-mining-labor-productivity.htm#chart3). O número de imigrantes sobe para 1/3 do total.

Não vais convencer americanos nenhuns a trabalhar nesta área ao aumentar o setor. Não vais criar qualidade de vida a americanos nenhuns. Juntas as duas políticas, e o que obténs é o crash do downstream neste setor.
O aumento dos custos do pessoal não é necessariamente mau.
Pode ter que obrigar as empresas a baixar as margens.
Nos EUA quase não há empresas a trabalhar com menos de 20% margem.
Em Portugal tens empresas que laboram a anos com margens de 5/6%

Há 2 caminhos possíveis: ou os empresários encaixam as margens mais baixas para acomodar o aumento dos salários ou fecham as empresas com tudo o que está associado
 

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Num mundo igualitário, se ele fosse, este caso era mais grave, que o de Rubiales, menos ? Igual ?
Isto vai a julgamento? Vai ser notícia durante 6 meses, diariamente ?
Si queria ter uma noção do Moral Compass, da malta... Dos bons ok ? Dos bons seres humanos
É um caso tão relevante como o Mosquera a apalpar a bunda do Gabriel Jesus, resolveu-se com um cartão amarelo para o Jesus.

Deus não gostou e castigou o Mosquera com uma rotura de ligamentos que o afastou para o resto da época.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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O aumento dos custos do pessoal não é necessariamente mau.
Pode ter que obrigar as empresas a baixar as margens.
Nos EUA quase não há empresas a trabalhar com menos de 20% margem.
Em Portugal tens empresas que laboram a anos com margens de 5/6%

Há 2 caminhos possíveis: ou os empresários encaixam as margens mais baixas para acomodar o aumento dos salários ou fecham as empresas com tudo o que está associado
Isso é um problema das empresas portuguesas, não das americanas.
Podíamos debater margens e se estamos a falar de lucros líquidos, EBIT ou EBITDA, mas qualquer coisa abaixo de 10% terá grandes problemas estruturais para se manter no ativo, tirando alguns setores de baixa margem, como o retalho ou algumas áreas do agroalimentar de base.
A título de exemplo, tanto na Alemanha como nos Países Baixos, as empresas são obrigadas por regulamentação específica a investir em tecnologia, inovação e eficiência energética. São investimentos que não são obrigatórios anualmente, mas que grande parte das empresas procura fazer de forma plurianual para diluir custos. Em Portugal, muitos desses investimentos são feitos de forma pontual e sem planeamento. Se o custo de uma reestruturação dessas for 30% da receita anual de uma empresa e só tens 5/6% de lucro anual, tens uma empresa que vai perder competitividade e/ou fechar portas a curto/médio prazo.


Achas que o SP500 vem por ai abaixo nos próximos anos?
Não acho que estejamos nesse ponto ainda. Até porque os índices mudam as suas componentes constantemente, e as empresas que saltarem fora serão substituídas por outras potencialmente menos expostas a estes riscos. Tenho fé - a palavra é mesmo essa - que ele não consegue ter um impacto desses em apenas 4 anos.

O impacto nas empresas de downstream depende da sua vulnerabilidade e dependência dos materiais, da forma como o mercado produtor se comportará perante o incremento de custos e de capacidade de produção e até da estratégia adotada por essas empresas para mitigar isso.

Uma Coca-Cola, por exemplo, usa alumínio para as latas. Pode simplesmente reorientar a produção para apostar mais em garrafas, alterar as tendências de distribuição e passar ao lado desta medida. Já uma Whirlpool não irá fazer máquinas de lavar ou frigoríficos sem alumínio (digo eu, que não conheço muito do setor, não sei se pode apostar em cerâmica). Se bem que até tenho a ideia que a Whirlpool saiu do S&P500 recentemente.

Falando de empresas que não podem fugir a aço ou alumínio: construção civil. Tens algumas nos principais índices. A bolha imobiliária está no auge, não conseguirias absorver um aumento de 25% sem reduzir drasticamente a procura. São empresas que naturalmente incorrerão em custos adicionais que irão comprimir margens, com impacto significativo na sua cotação. Para não falar da pressão sobre o próprio mercado, numa altura de crise.

Acima de tudo, e já referi isto antes no setor da defesa. Este contexto representa uma oportunidade para a Europa revitalizar a base industrial, promover produção local e inovação. Um pouco como aconteceu na Alemanha nos anos 30, existirão muitas pessoas com skills muito específicas a fugir de um mercado que está a limitar o seu desenvolvimento, à medida que os EUA desinvestem em inovação e energia limpa, e era bom aproveitar esse êxodo para reconfigurar a nossa indústria, sendo que o próprio aumento de custos de produtos americanos irá pressionar e suprimir algumas cadeias de valor globais, criando espaço para novos players. E aí sim, acredito que há uma guerra comercial a começar, entre a China e a Europa, para ocupar o espaço deixado vago pelos EUA no mercado global. Porque a guerra comercial entre os EUA e a China, essa já os americanos perderam no primeiro mandato do circo laranja. Aparentemente, só o palhaço-mor é que não sabe disso.
 
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