Actualidade Internacional

Sergio7

Tribuna
2 Julho 2012
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  • Alfredo Quintana
  • Ricardo Quaresma
  • Bobby Robson
  • Deco
Os Estados Unidos vão ficar do lado errado da história, mas entretanto a Europa vai ter problemas muito maiores para resolver.
Se as três "potências" (Rússia, China e Estados Unidos) estiverem alinhadas nos interesses vamos ficar em maus lençóis e a fatura vai ser muito pesada.
Talvez fosse bem pensado fazer " charme" aos países da América do sul, especialmente o Brasil
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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  • Reinaldo Teles
  • Alfredo Quintana
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  • André Villas-Boas
Para dar meio país à Rússia e desistir da NATO, o ukra escusava de ir a Washington aturar aqueles mongos, ia logo a Moscovo e ficava feito

Mas parece que as cidades se confundem em 2025
 
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Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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46
Lisboa
Do ponto de vista do Trump, ele está a colocar os interesses dos EUA e dos seus contribuintes em primeiro lugar como qualquer Presidente deveria fazer. Para ele os EUA já gastaram biliões de dólares na Ucrânia, sem que haja um fim claro para a guerra, enquanto ha problemas internos nos EUA que tambem precisam de atençao. Ele tambem ja disse que quer um cessar-fogo rapido para evitar mais mortes. Alem disso, ele acha que a Europa deveria assumir um papel maior no financiamento e apoio a Ucrânia, em vez de depender tanto dos EUA e tem razão.

O Trump não está a favorecer Putin, mas sim a tentar negociar um acordo que minimize os custos para os EUA e evite um conflito prolongado sem solução. Um apoio incondicional a Ucrânia sem um plano de paz realista, e repito, realista, pode acabar por arrastar a guerra indefinidamente, prejudicando nao so a Ucrânia, mas também os interesses estratégicos americanos.
É pura e simplesmente um agiota. Tentar explorar economicamente as grandes debilidades de um país destruído pela guerra, com juros que comprometeriam o seu futuro durante décadas. É a postura mais asquerosa, nojenta, degradante que se pode ter numa situação destas. Bem pior do que aquilo que a China anda a fazer pelo mundo e que tem sido constantemente criticado. É o mesmo que depois da 2a Guerra os USA tivessem exigiido à Europa garantias financeiras tais que não permitissem a reconstrução e mantivessem na miséria durante uns 50 anos.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Os Estados Unidos vão ficar do lado errado da história, mas entretanto a Europa vai ter problemas muito maiores para resolver.
Se as três "potências" (Rússia, China e Estados Unidos) estiverem alinhadas nos interesses vamos ficar em maus lençóis e a fatura vai ser muito pesada.
A China não está desalinhada com a Europa na economia e não se prevê que tenha qualquer interesse em envolver-se militarmente excepto em Taiwan. E precisa da Europa, ainda mais com as tarifas nos EUA.

Infelizmente a Europa precisa acelerar o investimento na sua defesa, e tem meios mais do que suficientes para isso. Resta é saber se consegue evitar problemas internos e a extrema direita não vai quebrar o consenso necessário por influência da Rússia.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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Lisboa
Do ponto de vista do Trump, ele está a colocar os interesses dos EUA e dos seus contribuintes em primeiro lugar como qualquer Presidente deveria fazer. Para ele os EUA já gastaram biliões de dólares na Ucrânia, sem que haja um fim claro para a guerra, enquanto ha problemas internos nos EUA que tambem precisam de atençao. Ele tambem ja disse que quer um cessar-fogo rapido para evitar mais mortes. Alem disso, ele acha que a Europa deveria assumir um papel maior no financiamento e apoio a Ucrânia, em vez de depender tanto dos EUA e tem razão.

O Trump não está a favorecer Putin, mas sim a tentar negociar um acordo que minimize os custos para os EUA e evite um conflito prolongado sem solução. Um apoio incondicional a Ucrânia sem um plano de paz realista, e repito, realista, pode acabar por arrastar a guerra indefinidamente, prejudicando nao so a Ucrânia, mas também os interesses estratégicos americanos.
O Hitler, o Stalin e o Napoleão também puseram os interesses dos países deles em primeiro lugar.