J | [Ka!s3r^]. disse:
E depositavam-se grandes esperanças em Macron quanto ao seu papel na Europa
por aqui podemos ver em quão maus lençóis se encontra a União. Macron arrisca-se seriamente a ser o político que estendeu a passadeira vermelha para Le Pen chegar ao poder. Compreende-se não há valor que se superiorize às condições materiais de vida dos cidadãos. Os protestos continuarão enquanto não forem corrigidas as desigualdades geradas pelos actuais sistemas económicos. Não é sustentável haver crescimento económico e, em simultâneo, perda poder de compra e empobrecimento da grande maioria da população; sociedades em que muito poucos têm quase tudo e muitos quase nada são autênticos barris de pólvora, sobretudo agora, em que os controlos institucionais, partidários, ideológicos,
perdem relevância e o descontentamento trespassa todas as divisões. Lá virão os populistas e os iliberais. E outros se seguirão, quando estes falharem.
Sim claro o Presidente de um país, de uma organização de 28, que precisa da unanimidade dos países membros para modificar os tratados europeus, ia melhorar a situação da UE sozinho.
E muitos franceses não votaram no Macron por esperança. Nenhuma pessoa séria, que não é paga para defender interesses da oligarquia, acreditava que um gajo que trabalhou para os Rotschilds, para o Attali e que fez parte do governo Manuel Valls, ia ser o salvador da Patria. Tendo em conta ainda por cima, que a França faz parte da UE e possuí uma moeda demasiado forte para a sua competitividade.
Finalmente, se for uma das Le Pen a futura Presidente, o que não acredito pelas razões que já aqui mencionei, será mais do mesmo(Sarkozy,Hollande,Macron,etc).
Artigo 48 dos tratados Europeus.
O Presidente do Conselho convoca uma Conferência dos Representantes dos Governos dos
Estados-Membros a fim de definir, de comum acordo, as alterações a introduzir nos Tratados.
As alterações entram em vigor após a sua ratificação por todos os Estados-Membros, em conformi-
dade com as respetivas normas constitucionais.