Actualidade Internacional

Vieira_Amares

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
  • Dezembro/20
Não há impérios que durem para sempre, nunca houve nem nunca haverá. Essa é a verdade... Pode ser daqui a 20 ou a 200, mas acontecerá.

Com sorte não estarás vivo para ficares de coração destroçado. :D
Como é óbvio.
A diferença é que os próprios EUA são um império, e nem precisam de mais nenhum país ou continente.

Os Otomanos, os Ingleses, os portugueses, os romanos e outros tinham impérios, mas o seu país era pequeno e muitas vezes a necessidade de ter um império era para suprir as próprias necessidades e não por questões expansionistas.

Os EUA podem perfeitamente sobreviver sem mais ninguém.
Claro que a economia terá uma grande quebra, claro que o nível de vida desce, mas em 1910 ( antes de se tornar uma potência mundial ), nos EUA já se vivia bem melhor do que no resto do mundo e prova disso era a imigração em barda que lá chegava.

Mas como um colega disse e bem, o queda dos EUA será por uma separação dos Estados e não por influências exteriores.

E sim espero não estar cá para ver esse momento.
E sim o meu coração irá sangrar bastante se cá estiver.
 
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Vieira_Amares

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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  • Jorge Costa
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E eis que a China condena a opção tomada pela Rússia e pede que se cumpra o tratado de Minsk ...

Diz ainda que os estados, neste caso a Ucrânia, tem todo o direito a defender-se ...

Quem diria ...

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Que facada do Xixi no meia leca.

Mas esses querem é comer de todos os lados.
 
Devenish

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
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Esta situação está de tal modo intricada e poderia fazer um post muito longo mas basta ouvirem as televisões para quem tem uma noção de conflitos bélicos no passado para se prepararem para o pior.
E o que é o pior? igual a I e II Guerra Mundial.
Vietnam, Afeganistão,Médio Oriente foram guerras localizadas com um objetivo e depois fim à vista ou digamos armsticios. As questões não ficam resolvidas e por vezes recomeçam mas têm um "espaço".
O que se está a passar é diferente; o discurso de Putin parece uma cópia dos de Hitler no sentido de este último se ter baseado nos acordos de Versailles extremamente humilhantes para a Alemanha. Putin falou da mesma forma em relação aos territórios que perdeu após o fim da URSS.
Ele já não quer Luhansk e Donetz apenas mas quer mais; aliás mais de metade desses territórios estão na posse dos ucranianos ainda. Os separatistas controlam apenas parte desses territórios.
Pode o chamado ocidente parar com algum acordo Putin e a sua tentativa de recuperação do antigo império, mas ele não vai desistir. O seu discurso doentio e recalcado vai no sentido da guerra custe o que custar até o seu próprio regime tipo fascista.
Basta uma provocação em territórios da Nato que têm fronteiras com a Rússia para termos uma guerra declarada e em todas as frentes e teremos uma guerra Nato/Rússia.
Ou param Putin ou então teremos uma guerra mundial inevitável - se me enganar cá estarei para o reconhecer com todo o prazer.
Há um País que ainda não se pronunciou que é a China, são sábios apesar de terem um regime totalitário e sabem que jogando ao lado da Rússia podem dar o alibi aos Estados Unidos para reconhecerem Taiwan com Estado independente - aí teríamos um conflito no planeta quase todo.
Tudo isto a acontecer terá consequências dramáticas para todos, não apenas no número de mortos mas na economia e na coesão social.
E não pensem que por estarmos "longe" estamos imunes, não estamos. Mesmo na II Guerra Mundial que eramos neutros e não estivemos em guerra os registos da época mostram a fome, miséria e "qualidade de vida" que os nossos antepassados tiveram na altura. E eu nasci em 1953 não sou dessa época mas sei o que o nosso povo passou.
 

LeaveYD

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18 Setembro 2016
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Ninguém tem nada a ganhar com a Ucrânia na NATO. Nem a própria Ucrânia. Recebem na mesma equipamento militar ocidental a preços baixos.

Isso é apenas um logro expansionista do meia leca russo para tentar justificar uma invasão.
Se a Ucrânia pertencesse a NATO, já estariam os miliares americanos entre outos na Ucrânia. Como não pertence não o estão. É esta a diferença.
 

dragao86

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2014
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Um "bitaite" meu aqui:
O argumento (da Rússia) de não querer um país da NATO na fronteira não cai "em parte" por terra quando já tem esse cenário há bastante tempo: Polónia - Kaliningrado.
 
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LeaveYD

Tribuna Presidencial
18 Setembro 2016
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Espero que apliquem o mesmo a Taiwan.
O objetivo foi esse. A Rússia disse que aqueles 2 estados eram independentes!!! Imagina a Rússia chegar e dizer que Taiwan era independente? Claro que a China estão contra esta declaração e consequência invasão.
 

Porto

Tribuna
13 Março 2012
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  • André Villas-Boas
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O que está em causa na Ucránia?


Para aqueles que perguntam: "Por que a Ucrânia importa? "
É por isso que a Ucrânia importa.
É o segundo maior país por área na Europa por área e tem uma população
de mais de 40 milhões - mais do que a Polônia.
Classificação da Ucrânia:
1o na Europa em reservas comprovadamente recuperáveis de minérios de urânio;
2o lugar na Europa e 10o lugar no mundo em termos de reservas de minério de titânio;
2o lugar no mundo em termos de reservas exploradas de minérios de manganês (2,3 bilhões de toneladas, ou 12% das reservas mundiais);
2a maior reserva de minério de ferro do mundo (30 bilhões de toneladas);
2o lugar na Europa em termos de reservas de minério de mercúrio;
3o lugar na Europa (13o lugar no mundo) em reservas de gás de xisto (22 triliões de metros cúbicos)
4o no mundo pelo valor total dos recursos naturais;
7o lugar no mundo em reservas de carvão (33,9 bilhões de toneladas)
A Ucrânia é um país agrícola importante:
1o na Europa em termos de área de terra arável;
3o lugar no mundo pela área de solo negro (25% do volume mundial);
1o lugar no mundo em exportações de óleo de girassol e girassol;
2o lugar no mundo na produção de cevada e 4o lugar nas exportações de cevada;
3o maior produtor e 4o maior exportador de milho do mundo;
4o maior produtor de batatas do mundo;
5o maior produtor de centeio do mundo;
5o lugar no mundo em produção de abelhas (75.000 toneladas);
8o lugar no mundo em exportações de trigo;
9o lugar no mundo na produção de ovos de galinha;
16o lugar no mundo em exportações de queijo.
A Ucrânia pode atender às necessidades alimentares de 600 milhões de pessoas.
A Ucrânia é um importante país industrializado:
1o na Europa na produção de amônia;
2.o e 4.o maior sistema de gasodutos de gás natural da Europa;
3.o maior da Europa e 8.o maior do mundo em termos de capacidade instalada de usinas nucleares;
3o lugar na Europa e 11o no mundo em termos de comprimento da rede ferroviária (21.700 km);
3o lugar no mundo (depois dos EUA e França) na produção de localizadores e equipamentos de localização;
3o maior exportador de ferro do mundo
4o maior exportador de turbinas para usinas nucleares do mundo;
4o maior fabricante mundial de lançadores de foguetes;
4o lugar no mundo em exportações de argila
4o lugar no mundo em exportações de titânio
8o lugar no mundo em exportações de minérios e concentrados;
9o lugar no mundo nas exportações de produtos da indústria da defesa;
10o maior produtor de aço do mundo (32,4 milhões de toneladas).
A Ucrânia importa. É por isso que a sua independência é importante para o resto do mundo.
Fonte?
 

Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
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Como é óbvio.
A diferença é que os próprios EUA são um império, e nem precisam de mais nenhum país ou continente.

Os Otomanos, os Ingleses, os portugueses, os romanos e outros tinham impérios, mas o seu país era pequeno e muitas vezes a necessidade de ter um império era para suprir as próprias necessidades e não por questões expansionistas.

Os EUA podem perfeitamente sobreviver sem mais ninguém.
Claro que a economia terá uma grande quebra, claro que o nível de vida desce, mas em 1910 ( antes de se tornar uma potência mundial ), nos EUA já se vivia bem melhor do que no resto do mundo e prova disso era a imigração em barda que lá chegava.

Mas como um colega disse e bem, o queda dos EUA será por uma separação dos Estados e não por influências exteriores.

E sim espero não estar cá para ver esse momento.
E sim o meu coração irá sangrar bastante se cá estiver.
Todos os impérios começam a cair de dentro para fora.

É quase óbvio que os Estados Unidos serão futuramente um grupo de pequenos estados unidos. Resta saber qual o ponto fulcral para a separação e de junção.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Num conflito/guerra com meios convencionais a Russia perde perante todos os países da Nato por causa dos EUA...
Num conflito com meios não convencionais (armas nucleares)....enfim, perdem todos...Num mundo nuclear o maior inimigo é a guerra propriamente dita!!
Mas neste momento não se pode ceder perante Putin!!!Há que lhe fazer frente!!!
Receio que estejas muito enganado em relação à inferioridade militar da Rússia. Não ando muito por dentro desses assuntos, mas parece que os míiseis hipersónicos da Rússia são um game changer (pelo menos enquanto os americanos não os conseguirem igualar) porque tornam o país quase invulnerável e lhes dão capacidade de furar o sistema antimíssil europeu. E como podem ser instalados em submarinos e aviões e têm um alcance de 4000 km, já vês que nem o território americano estaria a salvo.
Acredito que o Putin sabe que tem uma vantagem temporária e decidiu usá-la já, enquanto pode, sob a forma de ultimato. E o ultimato diz simplesmente o seguinte: "Querida NATO, a Ucrânia é será sempre até ao fim dos tempos um estado-satélite da mãe Rússia. Suck it!"
 

Devilelas

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  • Alfredo Quintana
Receio que estejas muito enganado em relação à inferioridade militar da Rússia. Não ando muito por dentro desses assuntos, mas parece que os míiseis hipersónicos da Rússia são um game changer (pelo menos enquanto os americanos não os conseguirem igualar) porque tornam o país quase invulnerável e lhes dão capacidade de furar o sistema antimíssil europeu. E como podem ser instalados em submarinos e aviões e têm um alcance de 4000 km, já vês que nem o território americano estaria a salvo.
Acredito que o Putin sabe que tem uma temporária e decidiu usá-la agora sob a forma de ultimato. E o ultimato diz simplesmente o seguinte: "Querida NATO, a Ucrânia é será sempre até ao fim dos tempos um estado-satélite da mãe Rússia. Suck it!"
Os misseis hipersonicos entram nos meios não convencionais porque se destinam a transportar ogivas nucleares....
 

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Mas interessa alguma coisa discutir qual das facções tem maior capacidade bélica, neste momento? Uma guerra mundial, nos dias que correm, com a capacidade de destruição maciça que existe hoje, a nível atómico, químico, biológico, cibernético e outros... um conflito mundial opondo um bloco-NATO a um bloco-Rússia/China seria simplesmente o fim da Humanidade (e não só) como a conhecemos. É uma guerra sem vencedores, só vencidos.

E, apesar de isto ser evidente, não quer dizer que não aconteça. É o ser humano...
 

bertobrb

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Esta situação está de tal modo intricada e poderia fazer um post muito longo mas basta ouvirem as televisões para quem tem uma noção de conflitos bélicos no passado para se prepararem para o pior.
E o que é o pior? igual a I e II Guerra Mundial.
Vietnam, Afeganistão,Médio Oriente foram guerras localizadas com um objetivo e depois fim à vista ou digamos armsticios. As questões não ficam resolvidas e por vezes recomeçam mas têm um "espaço".
O que se está a passar é diferente; o discurso de Putin parece uma cópia dos de Hitler no sentido de este último se ter baseado nos acordos de Versailles extremamente humilhantes para a Alemanha. Putin falou da mesma forma em relação aos territórios que perdeu após o fim da URSS.
Ele já não quer Luhansk e Donetz apenas mas quer mais; aliás mais de metade desses territórios estão na posse dos ucranianos ainda. Os separatistas controlam apenas parte desses territórios.
Pode o chamado ocidente parar com algum acordo Putin e a sua tentativa de recuperação do antigo império, mas ele não vai desistir. O seu discurso doentio e recalcado vai no sentido da guerra custe o que custar até o seu próprio regime tipo fascista.
Basta uma provocação em territórios da Nato que têm fronteiras com a Rússia para termos uma guerra declarada e em todas as frentes e teremos uma guerra Nato/Rússia.
Ou param Putin ou então teremos uma guerra mundial inevitável - se me enganar cá estarei para o reconhecer com todo o prazer.
Há um País que ainda não se pronunciou que é a China, são sábios apesar de terem um regime totalitário e sabem que jogando ao lado da Rússia podem dar o alibi aos Estados Unidos para reconhecerem Taiwan com Estado independente - aí teríamos um conflito no planeta quase todo.
Tudo isto a acontecer terá consequências dramáticas para todos, não apenas no número de mortos mas na economia e na coesão social.
E não pensem que por estarmos "longe" estamos imunes, não estamos. Mesmo na II Guerra Mundial que eramos neutros e não estivemos em guerra os registos da época mostram a fome, miséria e "qualidade de vida" que os nossos antepassados tiveram na altura. E eu nasci em 1953 não sou dessa época mas sei o que o nosso povo passou.
E de repente quem estourou as poupanças todas em abrigos nucleares já não parece assim tão maluquinho
 

Vieira_Amares

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16 Março 2012
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  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
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Mas interessa alguma coisa discutir qual das facções tem maior capacidade bélica, neste momento? Uma guerra mundial, nos dias que correm, com a capacidade de destruição maciça que existe hoje, a nível atómico, químico, biológico, cibernético e outros... um conflito mundial opondo um bloco-NATO a um bloco-Rússia/China seria simplesmente o fim da Humanidade (e não só) como a conhecemos. É uma guerra sem vencedores, só vencidos.

E, apesar de isto ser evidente, não quer dizer que não aconteça. É o ser humano...
Não acontece. Ninguém se atreve a carregar no botão.

Tudo se vai resolver entre blindados como de costume.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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Como é óbvio.
A diferença é que os próprios EUA são um império, e nem precisam de mais nenhum país ou continente.

Os Otomanos, os Ingleses, os portugueses, os romanos e outros tinham impérios, mas o seu país era pequeno e muitas vezes a necessidade de ter um império era para suprir as próprias necessidades e não por questões expansionistas.

Os EUA podem perfeitamente sobreviver sem mais ninguém.
Claro que a economia terá uma grande quebra, claro que o nível de vida desce, mas em 1910 ( antes de se tornar uma potência mundial ), nos EUA já se vivia bem melhor do que no resto do mundo e prova disso era a imigração em barda que lá chegava.

Mas como um colega disse e bem, o queda dos EUA será por uma separação dos Estados e não por influências exteriores.

E sim espero não estar cá para ver esse momento.
E sim o meu coração irá sangrar bastante se cá estiver.
Eu sou um bocado mais pessimista. Os únicos povos que podem sobreviver sozinhos são os que ainda hoje vivem isolados:

 
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