Actualidade Internacional

Branco

Tribuna Presidencial
2 Julho 2007
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1
  • Junho/18
Acho que ainda ninguém percebeu o que o Putin realmente quer e pensa que consegue, se garantias para que a Ucrânia não entre na NATO, se as regiões que neste momento se declaram independentes, se o leste da Ucrânia, ou se todo o país. No entanto e com os números avançados pelos media que foram mobilizados em redor da Ucrânia, parece-me que só 2 desses objectivos são realisticamente possíveis, algum entendimento em relação à NATO ou anexar estas «republicas» separatistas, qualquer objectivo para além desses requer uma mobilização geral do exercito russo.

E não me parece que o objectivo de controlo total da Ucrânia seja exequível, porque mesmo que o exercito russo derrotasse o ucraniano e ocupasse todo o seu território seria no longo prazo uma situação impossível de gerir para os russos, a maior parte da Ucrânia não quer fazer parte da Rússia, só mesmo no leste há quem o queira, e talvez seja isso o pior que pode acontecer e o país se dividir em dois ficando por saber exactamente qual seria a nova fronteira, mas para isso só mesmo com o exercito todo mobilizado, e como tal teria que existir aqui ainda um escalar para que esse fosse o plano do Putin.

O mais provável será mesmo o ocidente eventualmente ceder e a Ucrânia seguir o modelo da Finlândia, ficando por saber se também aceitam a anexação da Crimeia e eventualmente destas «republicas» separatistas, a realidade é que neste momento da história os povos ocidentais já não estão dispostos a deixar os seus filhos irem morrer para outro lado do mundo contra um adversário que mesmo que a vitória seja quase certa garantirá imensas baixas, para além de que provavelmente levaria a um crash na economia pelo receio que escalasse algo a nível nuclear, sem existir sequer o pretexto de defesa de um aliado da NATO acabam por ter a desculpa perfeita, e vamos ver o mesmo filme daqui a algum tempo a se repetir com Taiwan e os chineses.

Quanto às sanções, só seriam verdadeiramente eficazes se a China também se juntasse às mesmas, vão criar estrago e desgaste interno da imagem do Putin, mas mesmo que acelerem a sua saída do poder, será sempre para ir para o poleiro alguém que lhe seja próximo porque os media russos são controlados por um grupo de oligarcas aliados ao Putin, ou seja, será mais teatral que outra coisa.
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
17,896
9,415
Acho que ainda ninguém percebeu o que o Putin realmente quer e pensa que consegue, se garantias para que a Ucrânia não entre na NATO, se as regiões que neste momento se declaram independentes, se o leste da Ucrânia, ou se todo o país. No entanto e com os números avançados pelos media que foram mobilizados em redor da Ucrânia, parece-me que só 2 desses objectivos são realisticamente possíveis, algum entendimento em relação à NATO ou anexar estas «republicas» separatistas, qualquer objectivo para além desses requer uma mobilização geral do exercito russo.

E não me parece que o objectivo de controlo total da Ucrânia seja exequível, porque mesmo que o exercito russo derrotasse o ucraniano e ocupasse todo o seu território seria no longo prazo uma situação impossível de gerir para os russos, a maior parte da Ucrânia não quer fazer parte da Rússia, só mesmo no leste há quem o queira, e talvez seja isso o pior que pode acontecer e o país se dividir em dois ficando por saber exactamente qual seria a nova fronteira, mas para isso só mesmo com o exercito todo mobilizado, e como tal teria que existir aqui ainda um escalar para que esse fosse o plano do Putin.

O mais provável será mesmo o ocidente eventualmente ceder e a Ucrânia seguir o modelo da Finlândia, ficando por saber se também aceitam a anexação da Crimeia e eventualmente destas «republicas» separatistas, a realidade é que neste momento da história os povos ocidentais já não estão dispostos a deixar os seus filhos irem morrer para outro lado do mundo contra um adversário que mesmo que a vitória seja quase certa garantirá imensas baixas, para além de que provavelmente levaria a um crash na economia pelo receio que escalasse algo a nível nuclear, sem existir sequer o pretexto de defesa de um aliado da NATO acabam por ter a desculpa perfeita, e vamos ver o mesmo filme daqui a algum tempo a se repetir com Taiwan e os chineses.

Quanto às sanções, só seriam verdadeiramente eficazes se a China também se juntasse às mesmas, vão criar estrago e desgaste interno da imagem do Putin, mas mesmo que acelerem a sua saída do poder, será sempre para ir para o poleiro alguém que lhe seja próximo porque os media russos são controlados por um grupo de oligarcas aliados ao Putin, ou seja, será mais teatral que outra coisa.
Eu acho que com esta situação, e se ficarmos por uma ação semelhante à crimeia, os EUA vão esticar a corda. Vão reforçar a presença militar, vão forçar a Suécia e a Finlândia a entrarem na Nato e, certamente que a Ucrânia perdendo parte do seu território vai se armar e desenvolver o seu nuclear.

Resta saber se a democracia na Ucrânia ocidentalizada vai sobreviver, se não vamos assistir ao envenenamento dos líderes como aconteceu no passado… o anterior presidente teve de fugir para a Rússia porque foi envenenado e só os russos tinham o antídoto. Quem não se lembra da cara dele toda inchada? Ele até era proocidental!
 

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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O mais provável será mesmo o ocidente eventualmente ceder e a Ucrânia seguir o modelo da Finlândia, ficando por saber se também aceitam a anexação da Crimeia e eventualmente destas «republicas» separatistas, a realidade é que neste momento da história os povos ocidentais já não estão dispostos a deixar os seus filhos irem morrer para outro lado do mundo contra um adversário que mesmo que a vitória seja quase certa garantirá imensas baixas, para além de que provavelmente levaria a um crash na economia pelo receio que escalasse algo a nível nuclear, sem existir sequer o pretexto de defesa de um aliado da NATO acabam por ter a desculpa perfeita, e vamos ver o mesmo filme daqui a algum tempo a se repetir com Taiwan e os chineses.
Existe em França por exemplo uma forte russofilia principalmente em relação aos gaullistas(esquerda e direita) e no exército( e na policia) nem se fala. Existem diversos artigos em jornais franceses sobre a admiração pela Russia por parte de muitos soldados franceses. Ainda por cima o Macron é pouco popular. Fazer barragem a Marine Le Pen não é ir fazer a guerra a Russia. Podem sempre enviar os revolucionarios que andam a fazer twerks na igrejas mas duvido que os ucranianos queiram deles.
 
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Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
O que está em causa na Ucránia?


Para aqueles que perguntam: "Por que a Ucrânia importa? "
É por isso que a Ucrânia importa.
É o segundo maior país por área na Europa por área e tem uma população
de mais de 40 milhões - mais do que a Polônia.
Classificação da Ucrânia:
1o na Europa em reservas comprovadamente recuperáveis de minérios de urânio;
2o lugar na Europa e 10o lugar no mundo em termos de reservas de minério de titânio;
2o lugar no mundo em termos de reservas exploradas de minérios de manganês (2,3 bilhões de toneladas, ou 12% das reservas mundiais);
2a maior reserva de minério de ferro do mundo (30 bilhões de toneladas);
2o lugar na Europa em termos de reservas de minério de mercúrio;
3o lugar na Europa (13o lugar no mundo) em reservas de gás de xisto (22 triliões de metros cúbicos)
4o no mundo pelo valor total dos recursos naturais;
7o lugar no mundo em reservas de carvão (33,9 bilhões de toneladas)
A Ucrânia é um país agrícola importante:
1o na Europa em termos de área de terra arável;
3o lugar no mundo pela área de solo negro (25% do volume mundial);
1o lugar no mundo em exportações de óleo de girassol e girassol;
2o lugar no mundo na produção de cevada e 4o lugar nas exportações de cevada;
3o maior produtor e 4o maior exportador de milho do mundo;
4o maior produtor de batatas do mundo;
5o maior produtor de centeio do mundo;
5o lugar no mundo em produção de abelhas (75.000 toneladas);
8o lugar no mundo em exportações de trigo;
9o lugar no mundo na produção de ovos de galinha;
16o lugar no mundo em exportações de queijo.
A Ucrânia pode atender às necessidades alimentares de 600 milhões de pessoas.
A Ucrânia é um importante país industrializado:
1o na Europa na produção de amônia;
2.o e 4.o maior sistema de gasodutos de gás natural da Europa;
3.o maior da Europa e 8.o maior do mundo em termos de capacidade instalada de usinas nucleares;
3o lugar na Europa e 11o no mundo em termos de comprimento da rede ferroviária (21.700 km);
3o lugar no mundo (depois dos EUA e França) na produção de localizadores e equipamentos de localização;
3o maior exportador de ferro do mundo
4o maior exportador de turbinas para usinas nucleares do mundo;
4o maior fabricante mundial de lançadores de foguetes;
4o lugar no mundo em exportações de argila
4o lugar no mundo em exportações de titânio
8o lugar no mundo em exportações de minérios e concentrados;
9o lugar no mundo nas exportações de produtos da indústria da defesa;
10o maior produtor de aço do mundo (32,4 milhões de toneladas).
A Ucrânia importa. É por isso que a sua independência é importante para o resto do mundo.
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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O que está em causa na Ucránia?


Para aqueles que perguntam: "Por que a Ucrânia importa? "
É por isso que a Ucrânia importa.
É o segundo maior país por área na Europa por área e tem uma população
de mais de 40 milhões - mais do que a Polônia.
Classificação da Ucrânia:
1o na Europa em reservas comprovadamente recuperáveis de minérios de urânio;
2o lugar na Europa e 10o lugar no mundo em termos de reservas de minério de titânio;
2o lugar no mundo em termos de reservas exploradas de minérios de manganês (2,3 bilhões de toneladas, ou 12% das reservas mundiais);
2a maior reserva de minério de ferro do mundo (30 bilhões de toneladas);
2o lugar na Europa em termos de reservas de minério de mercúrio;
3o lugar na Europa (13o lugar no mundo) em reservas de gás de xisto (22 triliões de metros cúbicos)
4o no mundo pelo valor total dos recursos naturais;
7o lugar no mundo em reservas de carvão (33,9 bilhões de toneladas)
A Ucrânia é um país agrícola importante:
1o na Europa em termos de área de terra arável;
3o lugar no mundo pela área de solo negro (25% do volume mundial);
1o lugar no mundo em exportações de óleo de girassol e girassol;
2o lugar no mundo na produção de cevada e 4o lugar nas exportações de cevada;
3o maior produtor e 4o maior exportador de milho do mundo;
4o maior produtor de batatas do mundo;
5o maior produtor de centeio do mundo;
5o lugar no mundo em produção de abelhas (75.000 toneladas);
8o lugar no mundo em exportações de trigo;
9o lugar no mundo na produção de ovos de galinha;
16o lugar no mundo em exportações de queijo.
A Ucrânia pode atender às necessidades alimentares de 600 milhões de pessoas.
A Ucrânia é um importante país industrializado:
1o na Europa na produção de amônia;
2.o e 4.o maior sistema de gasodutos de gás natural da Europa;
3.o maior da Europa e 8.o maior do mundo em termos de capacidade instalada de usinas nucleares;
3o lugar na Europa e 11o no mundo em termos de comprimento da rede ferroviária (21.700 km);
3o lugar no mundo (depois dos EUA e França) na produção de localizadores e equipamentos de localização;
3o maior exportador de ferro do mundo
4o maior exportador de turbinas para usinas nucleares do mundo;
4o maior fabricante mundial de lançadores de foguetes;
4o lugar no mundo em exportações de argila
4o lugar no mundo em exportações de titânio
8o lugar no mundo em exportações de minérios e concentrados;
9o lugar no mundo nas exportações de produtos da indústria da defesa;
10o maior produtor de aço do mundo (32,4 milhões de toneladas).
A Ucrânia importa. É por isso que a sua independência é importante para o resto do mundo.
Acho um bocadinho exagerado… muitas desses números, talvez nos anos 70 do século passado. Mas no contexto Europeu sem dúvida um país de potencialidade muito relevantes.
 

Vieira_Amares

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16 Março 2012
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  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
  • Dezembro/20
Acho que ainda ninguém percebeu o que o Putin realmente quer e pensa que consegue, se garantias para que a Ucrânia não entre na NATO, se as regiões que neste momento se declaram independentes, se o leste da Ucrânia, ou se todo o país. No entanto e com os números avançados pelos media que foram mobilizados em redor da Ucrânia, parece-me que só 2 desses objectivos são realisticamente possíveis, algum entendimento em relação à NATO ou anexar estas «republicas» separatistas, qualquer objectivo para além desses requer uma mobilização geral do exercito russo.

E não me parece que o objectivo de controlo total da Ucrânia seja exequível, porque mesmo que o exercito russo derrotasse o ucraniano e ocupasse todo o seu território seria no longo prazo uma situação impossível de gerir para os russos, a maior parte da Ucrânia não quer fazer parte da Rússia, só mesmo no leste há quem o queira, e talvez seja isso o pior que pode acontecer e o país se dividir em dois ficando por saber exactamente qual seria a nova fronteira, mas para isso só mesmo com o exercito todo mobilizado, e como tal teria que existir aqui ainda um escalar para que esse fosse o plano do Putin.

O mais provável será mesmo o ocidente eventualmente ceder e a Ucrânia seguir o modelo da Finlândia, ficando por saber se também aceitam a anexação da Crimeia e eventualmente destas «republicas» separatistas, a realidade é que neste momento da história os povos ocidentais já não estão dispostos a deixar os seus filhos irem morrer para outro lado do mundo contra um adversário que mesmo que a vitória seja quase certa garantirá imensas baixas, para além de que provavelmente levaria a um crash na economia pelo receio que escalasse algo a nível nuclear, sem existir sequer o pretexto de defesa de um aliado da NATO acabam por ter a desculpa perfeita, e vamos ver o mesmo filme daqui a algum tempo a se repetir com Taiwan e os chineses.

Quanto às sanções, só seriam verdadeiramente eficazes se a China também se juntasse às mesmas, vão criar estrago e desgaste interno da imagem do Putin, mas mesmo que acelerem a sua saída do poder, será sempre para ir para o poleiro alguém que lhe seja próximo porque os media russos são controlados por um grupo de oligarcas aliados ao Putin, ou seja, será mais teatral que outra coisa.
A NATO não pode aceitar a Ucrânia por questões óbvias, mas a Ucrânia é um país autónomo e pode pedir a adesão ao que quiser.

E não esquecer:

o agressor é quem estacionou 200 mil soldados ao largo de um país independente, que não fez qualquer provocação a quem seja, que se desarmou nuclearmente voluntariamente em troca de uma não invasão por parte do urso russo.

Tudo o resto são patetices ideológicas promovidas pelos, e lamento dizer isto, mesmo anti-semitas que odeiam Israel e snifam o odor de santidade da Palestina e pela esquerda que odeia o ocidente.
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Isto só vai acalmar quando os porta aviões e submarinos ocidentais começarem a navegar no Báltico, no Mar do Norte, ni estreito de Bering, no Mediterrâneo e no Mar Negro… Até lá vai continuar o regabofe do Putin.
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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A NATO não pode aceitar a Ucrânia por questões óbvias, mas a Ucrânia é um país autónomo e pode pedir a adesão ao que quiser.
A Rússia não vai aceitar nunca que a Ucrânia entra para a NATO. Para eles, é uma linha vermelha. E até se compreende. Imagine-se qual seria a reacção dos EUA se os russos quisessem instalar bases de mísseis no México ou em Cuba

 

Pedro Brandão

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17 Outubro 2018
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  • Taça de Portugal 19/20
  • Madjer
E qual é o problema se a Ucrânia entrar na NATO?! Alguém no seu perfeito juízo acha que a NATO vai atacar a Rússia só porque sim?! O perigo reside naquele anão russo com complexos e que quer à força toda reagrupar o máximo que conseguir da extinta URSS.
Na Rússia a maioria cala-se com medo. Basta olhar para o que acontece aos opositores.

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Maximus

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8 Agosto 2016
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Invicta
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E qual é o problema se a Ucrânia entrar na NATO?! Alguém no seu perfeito juízo acha que a NATO vai atacar a Rússia só porque sim?! O perigo reside naquele anão russo com complexos e que quer à força toda reagrupar o máximo que conseguir da extinta URSS.
Na Rússia a maioria cala-se com medo. Basta olhar para o que acontece aos opositores.

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Lá está. A Ucrânia como estado independente é livre de entrar na NATO ou de tratar dessa possibilidade, independentemente do que acham os Russos, os Bielorrússos, etc ...

Era o que faltava que Portugal ao olhar para as suas decisões, estivesse dependente do que a Espanha acha ou deixa de achar ...

Além disso, este tipo de atitudes de Putin só demonstram e dao azo a que a Ucrânia queira mesmo entrar na Nato pois não está segura de forma alguma.

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Vieira_Amares

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16 Março 2012
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A Rússia não vai aceitar nunca que a Ucrânia entra para a NATO. Para eles, é uma linha vermelha. E até se compreende. Imagine-se qual seria a reacção dos EUA se os russos quisessem instalar bases de mísseis no México ou em Cuba

Já aconteceu.
E sabes quem ganhou esse confronto, apesar de na altura JFK ter saído publicamente como vencedor?
A URSS!
Porquê? Porque os EUA retiraram os mísseis balísticos que tinham em Itália e na Turquia apesar de na altura o acordo ter previsto secretismo dos soviéticos desse facto.
 

Vieira_Amares

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16 Março 2012
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E qual é o problema se a Ucrânia entrar na NATO?! Alguém no seu perfeito juízo acha que a NATO vai atacar a Rússia só porque sim?! O perigo reside naquele anão russo com complexos e que quer à força toda reagrupar o máximo que conseguir da extinta URSS.
Na Rússia a maioria cala-se com medo. Basta olhar para o que acontece aos opositores.

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Ninguém tem nada a ganhar com a Ucrânia na NATO. Nem a própria Ucrânia. Recebem na mesma equipamento militar ocidental a preços baixos.

Isso é apenas um logro expansionista do meia leca russo para tentar justificar uma invasão.
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Lá está. A Ucrânia como estado independente é livre de entrar na NATO ou de tratar dessa possibilidade, independentemente do que acham os Russos, os Bielorrússos, etc ...

Era o que faltava que Portugal ao olhar para as suas decisões, estivesse dependente do que a Espanha acha ou deixa de achar ...

Além disso, este tipo de atitudes de Putin só demonstram e dao azo a que a Ucrânia queira mesmo entrar na Nato pois não está segura de forma alguma.

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Er... A Ucrância não é um estado independente, tal como Portugal não é. Só existem três estados independentes no mundo: EUA, Rússia e China. Os restantes são protectorados de um destes três. Podemos não gostar, mas são os factos da vida. A independência só é possível para quem dispõe de força suficiente para a garantir. Tudo o resto são balelas políticas para entreter noticiários.
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Er... A Ucrância não é um estado independente, tal como Portugal não é. Só existem três estados independentes no mundo: EUA, Rússia e China. Os restantes são protectorados de um destes três. Podemos não gostar, mas são os factos da vida. A independência só é possível para quem dispõe de força suficiente para a garantir. Tudo o resto são balelas políticas para entreter noticiários.
É… e agora com o VOX a trepar aquilo ao lado tem de pegar na pá…. Outra vez. E já agora aqui os c**** do lado já deram resposta à questão de Olivença??? Tanta gente preocupada com a crimeia povoada de russos….

Vamos é começar a comprar casas em Olivença.
 

Branco

Tribuna Presidencial
2 Julho 2007
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  • Junho/18
A Rússia não vai aceitar nunca que a Ucrânia entra para a NATO. Para eles, é uma linha vermelha. E até se compreende. Imagine-se qual seria a reacção dos EUA se os russos quisessem instalar bases de mísseis no México ou em Cuba

É assim, é verdade que há alguma responsabilidade e hipocrisia dos EUA (e aliados) no contexto que se criou, não só não fez o suficiente para democratizar a Rússia nos anos 90 lhe oferecendo um plano Marshall como contrapartida de reformas democráticas que evitassem um Putin, como também voltou sistematicamente atrás na sua palavra avançando para leste via NATO e rodeando a Rússia de bases, depois também temos a resolução de alguns conflitos nos balcãs e as recentes guerras no médio oriente que agora parecem contraditórias face ao que o ocidente pede à Rússia, por esse prisma é sempre possível montar uma defesa, alegar que não há diferença entre a Rússia reconhecer e patrocinar separatistas tal como os EUA o fizeram com o Kosovo, ou que a Rússia decidir unilateralmente invadir um país não é muito diferente do que os EUA fizeram no Iraque, e por aí a fora.

Mas há um problema ético óbvio com essa argumentação, tem como ponto de partida que só existem 2 países no mundo, os EUA e Rússia, e tudo o que eles decidirem fazer é o que conta numa comparação um com outro e não tanto o impacto que isso tem em quem o fazem, mesmo que os EUA não tivessem autoridade moral o suficiente para condenar os russos, e essa era uma discussão que não me parece assim tão linear embora perceba de onde venha, isso obviamente não quer dizer que os russos tenham direito a fazer o que querem, e que não haja um preço a pagar pela normalização desse comportamento.

É porque isto para além do que vier a acontecer na Ucrânia não vai ficar por ali, a China só se vai galvanizar com isto e vai atacar Taiwan, depois disso é quase certo um crash nas bolsas se não acontecer antes pela escalada do que já está a acontecer no leste europeu, não digo que isto acabe em grandes guerras entre potências porque o ocidente já não tem nervo para isto, mas haverá um preço a pagar por essa escolha, o mundo não vai ser um sitio muito simpático nas próximas décadas.
 

Maximus

Tribuna Presidencial
8 Agosto 2016
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É… e agora com o VOX a trepar aquilo ao lado tem de pegar na pá…. Outra vez. E já agora aqui os c**** do lado já deram resposta à questão de Olivença??? Tanta gente preocupada com a crimeia povoada de russos….

Vamos é começar a comprar casas em Olivença.
Olivença, no ano de 1817, foi reconhecida por Espanha como sendo nossa ...

Porém até á data de hoje nunca nos foi entregue, nem reclamada ...

É o que é ...

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