O Éder Militão é dos poucos casos em que não é possível criticar ninguém. Sabe a pouco estar aqui apenas uma época e sabermos 6 ou 7 meses depois de ele vir que já tem guia de marcha, mas mesmo assim, não é criticável.
Pelo contrário, estaríamos muitíssimo bem se conseguíssemos repetir isto mais vezes: chegar a uma pérola sul-americana antes dos outros todos (antes era mais fácil, hoje em dia, quase impossível, e mesmo assim conseguimos), contratá-lo por um valor muito baixo e vender poucos meses depois por um valor muito alto.
A clausula de 50 milhões pode parecer pequena agora, mas para um jogador que custou entre 4 a 7 milhões, é excelente sob todos os pontos de vista. Por comparação, Danilo e Alex Telles vieram com clausulas mais pequenas.
Se conseguíssemos replicar o que fizemos com o Militão, com outros jogadores, uma pessoa seria escusada de pensar que teríamos, a breve prazo, dinheiro suficiente para começar, então, a reter jogadores deste nível por mais tempo, além de resolver a nossa questão financeira.
Soube a pouco? Sim. Mas é o modelo de negócio quase perfeito que devíamos, a todo o custo, tentar replicar.